Padroeira de Aveiro – 23/10/89

Por: Maria da Glória Dias Campos

Mês de outubro…
Dos mestres e das crianças;
Do círio de Nazaré,
Do Rosário e da esperança!

Passei uns dias em Aveiro,
Cidade do meu Pará…
E fiquei decepcionada,
Com o que soube por lá!

Encontrei a Padroeira,
Senhora da Conceição;
Por sinal minha comadre,
Triste com a situação!

A começar pela Igreja,
Vazia e sem atração;
Alguém dela roubou tudo,
Tremenda judiação!

Aproximei-me da Virgem,
Custei a reconhecer;
Mesmo assim o seu olhar,
Fez minha fé renascer!

Achei-a tão desesperada…
Fora até do seu lugar;
Seu nicho, onde andaria?
Fiz força para não chorar!

Aqui eu faço um apelo,
A todo povo aveirense;
Coloquem a Santa Virgem,
No lugar que lhe pertence!

E procurem achar o sino,
O turíbulo e a patena,
E tudo mais que sumiu,
Pois francamente dá pena!

Pois calar é consentir,
É colaborar com o vilão;
Portanto, mãos a obra,
Vamos pegar o ladrão!

O Impacto

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