População é contra construção de novo aterro sanitário em Bujaru
A população do município de Bujarú tem se mobilizado para impedir a implantação de um aterro sanitário próximo a comunidades quilombolas do município. Moradores da aérea temem os efeitos negativos que o espaço, que vai receber rejeitos da região Metropolitana de Belém, possa trazer a saúde da comunidade.
A criação do novo aterro ainda está em fase de negociações e o empreendimento é da empresa Guamá Tratamento de Resíduos, a mesma que administra o aterro sanitário de Marituba, em funcionamento desde 2015, e com previsão de desativação em agosto de 2023.
Segundo a empresa, o novo aterro de Bujarú, na verdade será um complexo industrial e o investimento deve ser de cerca de R$ 50 milhões.
“O complexo industrial, com investimento total de R$ 50 milhões, será composto de usina de triagem de resíduos recicláveis, pátio de compostagem, usina termoelétrica e Centro de Educação Ambiental, além do próprio aterro”, informou a empresa em nota.
Na última sexta-feira, 5, um protesto organizado pelos moradores do município, interditou parte da Alça Viária, em manifestação contra a empresa e a construção do aterro. O mesmo foi feito por moradores de Marituba, que sempre reclamaram do mau cheiro que invadia ruas e casas da cidade, além de problemas respiratórios.
Segundo a Guamá Tratamentos de Resíduos a empresa “está desenvolvendo os Estudos de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental, os quais serão apresentados à SEMAS e à sociedade, por meio de Audiências Públicas até o final de 2022, conforme o processo de licenciamento”.
Fonte: Roma News