“Operação Parada Obrigatória” cumpre mandados de prisão contra servidores da Sefa
A Polícia Civil do Estado do Pará, por meio da Diretoria Estadual de Combate à Corrupção e do Núcleo de Apoio à Investigação, com apoio da Polícia Militar e da Secretaria de Estado da Fazenda do Pará (Sefa) realizou, nesta sexta-feira (20), a operação “Parada Obrigatória”, para dar cumprimento a mandados de busca e apreensão e prisão temporária contra suspeitos de crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro praticados na região de Marabá, no sudeste do Estado.
Ao todo, foram expedidos quatro mandados de busca e apreensão, três de prisão temporária e dois para sequestro de bens como parte de uma investigação da Polícia Civil acerca de crimes praticados por agentes públicos lotados em postos de fiscalização e unidades administrativas responsáveis pela arrecadação de tributos estaduais naquela região.
As investigações foram realizadas ao longo dos últimos anos a partir de denúncias feitas pelas vítimas que, segundo relatos feitos à Polícia, eram paradas nesses postos e a liberação dos veículos era feita mediante pagamentos ilegais.
“Esses contribuintes estavam sendo constantemente lesados com a cobrança indevida de notas fiscais irregulares. Com a denúncia feita à Polícia Civil em Marabá e os desdobramentos, nós constatamos uma renda incompatível com a remuneração com os bens, sendo necessária essa busca e apreensão”, explica o delegado Vicente Leite, da Diretoria Estadual de Combate à Corrupção (DECOR).
A Delegada-geral Adjunta da Polícia Civil do Pará, Daniela Santos frisa que a instituição está atenta ao combate de todo tipo de crime e que o combate à corrupção é uma das frentes constantes de trabalho, a partir das investigações e serviços de inteligência. “Nós estamos sempre atentos a essas situações criminosas praticadas dentro de órgãos públicos e que vão de encontro à atuação legal destes órgãos. Uma de nossas bandeiras é a atuação frequente no combate a má atuação de servidores públicos”, alerta a delegada.
Com a apreensão de bens e prisões temporárias executadas, as investigações serão continuadas em busca de novas informações sobre o caso. O delegado Vicente Leite, da Diretoria Estadual de Combate à Corrupção (DECOR), pontua a importância do cidadão denunciar esse e outros tipos de crime à polícia. “O nosso maior parceiro será sempre o cidadão. Aqui nós conseguimos fazer uma investigação muito detalhada graças a população que nos procurou e confiou no nosso trabalho”. (com informações da Agência Pará)
O Impacto