Bocão Ed. 1.532

RESPOSTA AO DIREITO DE RESPOSTA DA FUNDAÇÃO ESPERANÇA

A coluna Bocão recebeu do Presidente da Fundação Esperança, Senhor Jocivan Antônio Pedroso da Silva, o direito de resposta que passamos a esclarecer e justificar.

As matérias foram publicadas com base em Boletim de Ocorrência registrado junto à Polícia Civil e depoimento no Ministério Público do Trabalho. O presidente Jocivan admite, em parte, as matérias publicadas no Bocão. Entretanto, não identifica qual parte ele considerou, porém, esse direito de resposta pode ser como prova a favor das ofendidas.

RESPOSTA

Item 1- O presidente Jocivan admite em parte a culpa da Fundação. A matéria publicada no bocão não continha insinuações ou suposições. Pelo contrário, foram extraídas de documento de fé pública, ou seja, Boletim de Ocorrência registrado junto à Polícia Civil e Declaração no Ministério Público do Trabalho.

Item 2- Pelas informações do Boletim de Ocorrência e das Declarações no Ministério Público do Trabalho, os ofendidos tornaram públicas as alegações de assédio moral. Pelo relatado, não se tratou de decisão colegiada, mas de caso ocorrido diretamente entre os ofendidos e a direção.

Item 3 – Sobre a justificativa de que apenas um coordenador solicitou conversa privada, a Fundação deveria declinar o nome dele, justamente para que a reportagem pudesse confirmar. Ficou apenas na palavra.

Item 4 – Se a Fundação possui um corpo jurídico, por que contratar assessoria jurídica externa? Não confia nos advogados pagos pela Fundação? Ou não possuem competência para desenvolver um simples direito de resposta? Será que os advogados externos receberam honorários? Gastos desnecessários para a Fundação. Os conselheiros deveriam instaurar procedimento interno para apurar essa despesa desnecessária. A fundação afirma que anteriormente houve o desligamento de mais 30 colaboradores, sem relatos de assédio. Entretanto, o que tem que ser levado em consideração são os fatos atuais que, segundo os relatos perante as autoridades públicas, há indícios dessa prática. Se não houve relato de assédio anteriormente, ou realmente não aconteceu, ou a fundação ocultou o ocorrido.

Item 5 – Como já mencionado, a matéria publicada no dia 12 de setembro de 2024, edição nº 1528, foi pautada em documentos que detêm fé pública, sendo Boletim de Ocorrência registrado junto à Polícia Civil e Declaração no Ministério Público do Trabalho. A Fundação falta com a verdade ao afirmar que a matéria veiculada não tem relação com as mudanças ocorridas no semestre, quando em verdade os documentos dizem o contrário.

Item 6 – Mais uma vez, faltaram com a verdade. Se a Fundação trabalhasse em busca da verdade e não tolerasse assédio, não existiriam relatos nos registros públicos da Polícia Civil e Ministério Público do Trabalho, através de BO e Termo de Declarações.

Item 7 – A fundação tenta esquivar-se de responsabilidades que têm como origem as suas atitudes questionáveis. Todas as matérias veiculadas no Jornal O Impacto têm embasamento, profundas pesquisas e sobretudo documentos que garantem a legitimidade do que foi noticiado. No caso da fundação, ainda há a presença de fé pública do Boletim de Ocorrência registrado junto à Polícia Civil e Declaração no Ministério Público do Trabalho.

Item 8 – Se a Fundação estivesse à disposição das autoridades, teria tomado iniciativa para realizar os registros dos fatos e não esperado que os colaboradores que denunciaram os assédios aos órgãos públicos dessem o primeiro passo. É sinal de que a Fundação não tomaria qualquer postura caso os ofendidos permanecessem calados.

MILAGRE   

Na segunda-feira (7) uma criança de 11 anos foi atingida acidentalmente por um arpão durante uma pescaria em uma comunidade no município de Mojuí dos Campos. Um procedimento cirúrgico de urgência foi realizado no Hospital Municipal de Santarém.

MILAGRE 2

“No pescoço passam várias estruturas que são muito nobres para o nosso organismo, então passa ali a artéria carótida, a veia jugular, e o arpão estava atravessado a centímetros dessas duas estruturas. Então, por pouco, não foi um acidente muito grave. Foi um milagre”, relatou o médico cirurgião Augusto Aguiar, que fez a retirada da vara de arpão que estava atravessada no pescoço.

MILAGRE 3

A criança encontra-se internada na ala pediátrica com quadro considerado estável. Conforme a mãe, “ele estava acostumado a acompanhar a pescaria e o fato ocorreu quando o arpão disparou acidentalmente”. Ela afirmou que, inicialmente, pensou em levá-lo ao Hospital de Mojuí dos Campos, mas foi aconselhada a buscar atendimento no HMS, devido a gravidade do caso.

MILAGRE 4

O cirurgião Augusto Aguiar, responsável pelo procedimento, ainda disse que a situação era potencialmente grave dada a localização, e destacou que a cirurgia foi feita sem complicações, ou seja, de forma relativamente simples “porque essas estruturas vitais foram poupadas, mas poderia ter sido um desastre”.

MILAGRE 5

“Podemos dizer que um milagre aconteceu ali, porque poderia ter sido uma situação extremamente grave e com potencial risco de vida. Foi um milagre”, enfatizou o médico.

SMT, CADÊ OS ÔNIBUS?         

Dezenas de eleitores acionaram a Coluna para expressar sua insatisfação com a situação do transporte coletivo em Santarém, especialmente em relação à promessa do prefeito Nélio Aguiar de garantir passe gratuito para os eleitores no dia da eleição. Apesar do anúncio, muitos usuários relataram que algumas empresas deixaram de operar, dificultando o acesso aos locais de votação.

SMT, CADÊ OS ÔNIBUS? 2

Um dos exemplos mais citados é a linha Circular Esperança, que é crucial para a mobilidade de moradores de diversos bairros, incluindo Aeroporto Velho, Jardim Santarém e Esperança. Eleitores dessas localidades afirmam os ônibus não circularam, comprometendo a capacidade dos eleitores chegarem às urnas.

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A situação gerou frustração entre os cidadãos, que esperavam um transporte eficiente e gratuito para facilitar sua participação no processo eleitoral. A falta de comunicação adequada por parte das empresas de transporte e da prefeitura também tem sido um ponto criticado pelos eleitores, que se sentem desamparados em um momento tão importante.

SMT, CADÊ OS ÔNIBUS? 4

Os eleitores esperam que as autoridades competentes tomem medidas imediatas para resolver as falhas no transporte coletivo, garantindo que todos tenham a oportunidade de exercer seu direito ao voto sem obstáculos.

SMT, CADÊ OS ÔNIBUS? 5

Uma pessoa, inclusive, levantou questionamentos, sobre a possível negligência por parte da SMT, que segundo ele, possui uma central de videomonitoramento para realizar a fiscalização do sistema do transporte coletivo.

SMT, CADÊ OS ÔNIBUS? 6

Outra questão levantada é sobre possível apuração por parte do MP, pois, caso a prefeitura tenha ofertado algum subsídio ou pagamento às empresas para que elas ofertassem o passe gratuito, e elas não disponibilizaram os ônibus, há de se investigar.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O SINDICATO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTES PÚBLICOS DE PASSAGEIROS DE SANTARÉM – SETRAN, vem a público esclarecer as informações veiculadas no portal de notícias “O Impacto” a respeito da suposta falta de ônibus coletivo no dia das eleições municipais do 1º turno, realizadas em 06 de outubro de 2024.

Em primeiro lugar, é inverídica a alegação de que não houve transporte coletivo disponível no dia da votação. As empresas de transporte que integram o SETRAN foram devidamente orientadas a operar normalmente e a prestar o serviço de forma gratuita para a população que se dirigia aos locais de votação.

Reforçamos que, para usufruir do benefício, bastava que os eleitores apresentassem o título de eleitor e um documento de identificação no momento de embarque. Todos os cidadãos que atenderam a essa exigência puderam utilizar o transporte sem custo algum. Além disso, mais de 3 mil pessoas foram beneficiadas com o transporte gratuito durante o dia da votação, e todas assinaram uma lista de presença para registro do serviço prestado.

O SETRAN reitera seu compromisso com a população de Santarém, garantindo a continuidade do serviço de transporte público, especialmente em momentos de grande relevância cívica, como as eleições.

Por Baía