OS JOSÉS E OS FILHOS DOS OUTROS

Por César Ramos

Eu acredito – mas posso estar errado – que a paternidade é dom de Deus. Ela não se resume a ser biologicamente gerador de um filho. Não! É muito mais que isso.

Existem homens que, embora férteis, optaram por não ter filhos. Outros homens, por várias razões, também fizeram a mesma opção. E ainda há os que dariam tudo para ter seus filhos biológicos.

A meu pensar – mas posso estar errado -, alguns homens são escolhidos por Deus para exercerem a paternidade, mesmo que seja na condição de “pais dos filhos dos outros”.

O maior exemplo disso é José, que cumpriu o papel divino de ser pai de Jesus. E o exerceu com louvor. Fez tudo o que pode para proteger Jesus e permitir que Ele cumprisse a sua missão evangelizadora.

Muitos homens têm exercido o papel de “pais dos filhos dos outros”, seja porque adotaram uma criança, seja porque criaram os enteados, seja porque acolheram os sobrinhos ou apadrinharam crianças.

Há quem diga ou pense que, na área paternal, a sina de alguns homens é criar “os filhos dos outros”.

Nem sempre esses pais recebem o reconhecimento das mães e dos “próprios filhos”. Todavia, há casos em que os “filhos dos outros” fazem ou farão pelo pai o que os biológicos se mostram incapazes de fazer.

Este texto é uma homenagem aos “Josés”. Se você está nesse papel, exerça-o com amor e responsabilidade. Ame seus filhos, mesmo que sejam “dos outros”.

O Impacto

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