O DESCASO COM PROFESSORES AMEAÇA O FUTURO DA EDUCAÇÃO
A profissão docente enfrenta uma crise multifacetada no Brasil. O cenário atual para o professor é marcado por um ciclo de baixo retorno financeiro, escassa valorização e falta de prestígio, elementos que colocam em risco o futuro do sistema educacional do país.
Para Ana Paula Pinho Soares, que recentemente deixou a sala de aula, nos dias atuais, está cada vez mais difícil ser professor.
“O baixo retorno financeiro e a escassa valorização e prestígio merecidos são evidentes. O professor atual não lida só com os conteúdos e as avaliações; ele vivência dia a dia as complexidades da vida, as emoções e os aspectos sociais que impactam os estudantes”.
Segundo ela, quando se entra na área da Educação, “imagina-se uma utopia, um cenário perfeito”.
“No âmbito acadêmico, o estudo dos teóricos, das bases e do desenvolvimento infantil nos encanta, revelando a beleza da Educação. No entanto, as dificuldades são reais: a desvalorização profissional, as más condições de trabalho, o excesso de tarefas burocráticas, a falta de reconhecimento e o peso de lidar com realidades distintas na mesma sala”.
Ana Paula analisa que um dos maiores desafios é a relação escola-família ou seja, a falta de acompanhamento nas atividades escolares ou a superproteção, onde o filho não pode ser frustrado, apesar de estudos mostrarem que isso é necessário para a autonomia e o desenvolvimento da criança.
Ela ressalta que o resultado disso são professores cada vez mais doentes, a evasão na profissão, com a diminuição do interesse dos jovens na área da educação e altos índices de profissionais que desistiram da carreira.
“Faz-se necessário abrir os olhos e chamar a atenção dos órgãos competentes para essa situação, pois ela pode causar grandes impactos em nosso sistema de educação”, disse, acrescentando:
“Apesar de tantos obstáculos, o professor persiste. Ele muda seus métodos, procura maneiras novas de inspirar seus alunos, faz conexões entre o saber e a existência. Pois, apesar de tudo, ser professor é ter fé de que a educação ainda é o meio mais forte de mudar o mundo”.
“Em épocas difíceis, ser professor vai além de um trabalho — é uma missão de esperança, um ato de crer na humanidade e no porvir’, conclui.
O Impacto



Bom dia comecei a trabalhar dia 9 de junho de 1999 sou pedagoga trabalho com crianças de 5 e 6 anos,em tudo que vivenciamos hoje sabe o que mais me chama atenção e realizar no CMEI um desfile de Profissão como realizamos esse ano temos quase 300 crianças simplesmente nenhuma criança desfilou caracterizada de professor ou professora,ou nossos governantes abrem os olhos pra nossa situação dos profissionais da Educação ou sinceramente não sei o que será desse futuro? um apagão de professores não está muito distante…….Triste realidade
Em minha opinião a extinção da educação de casa e da escola é resultado da saída dos governos militares do poder, sou professor docente I desde 1984, isto é, 41 anos e ainda continuo lecionando, fui agredido fisicamente em sala de aula em 2014, quando estava de costas para turma escrevendo no quadro verde equação do 2° grau, ao ficar de frente para turma recebi no olho esquerdo um objeto jogado por um aluno, ao verificar o objeto, constatei que era um chiclete endurecido, devido não estar com sorte nesse dia em vez de ser atingido pela parte abaulada fui atingido pela parte pontiaguda que quase fiquei cego, tentei descobrir o aluno, não consegui obter êxito, embora a turma tinha conhecimento do aluno que praticou o ato mas ninguém quis mencionar o autor, levei o caso para inspetora e disse a ela que se não aparecesse o responsável não daria mais aula para a turma nos subsequentes , daquele momento para frente iria registrar o caso na delegacia, a diretora não estava na escola, nesse momento a inspetora e outros professores solicitaram para eu aguardar a diretora chegar, continuei as aulas normalmente nas outras turmas, próximo ao término do meu horário de saída, a diretora chegou e conversou comigo em seguida foi a turma tentar saber o autor da atitude, também não obteve sucesso, vindo a ter no dia seguinte, o aluno mais alto e mais forte que eu, aí ela veio a mim e disse: professor, descobri o aluno, ele vai vir pedir desculpas ao senhor, respondi a ela: não aceito desculpas, e se ficasse cego. Então ela disse: o senhor quer que eu faça, respondi no mínimo a expulsão, ela diz: professor não pode expulsar aluno, o que posso fazer é transferir ele para outra escola, disse a ela: então é transferir um problema de um lugar a outro lugar, é igual a implantação da UPP com falsa pacificação onde a violência no RJ foi transferido para a Região dos Lagos que era uma região tranquila como por exemplo Cabo Frio que está igual ao RJ e políticos se autopromover em cima da falsa pacificação, quer dizer abraço de urso. Na mesma escola um aluno pediu para ir ao banheiro e quando retornou estava com o flexclair da calça aberta e tirou o pênis e amostrou à turma na minha frente, caso semelhante aconteceu com uma professora da escola dias antes.
Todos os dias que vou à escola dar aulas, sou violentado com falta de respeito, indisciplina, celular durante a explicação dos conteúdos, escutando palavras de baixo calão de um aluno com o outro, etc.
No dia 24/3/25, terça-feira, um aluno quando estava explicando o conteúdo no dia, estava no celular jogando, ao aproximar a ele pedi o celular, o mesmo respondeu que não ia dar, solicitei sua saída da sala, quando ele chegou próximo a porta de saída disse: “VAI TOMATE CRU” detalhe, fato este registrado no livro de ocorrência da escola e não deu em NADA
Existem mais casos que aconteceu comigo, vou ficar por aqui
Educação vem de casa, na escola aprende as disciplinas curriculares, ano após ano a educação em todos os sentidos está indo de mal a pior.
Professor, o formador de todas as profissões está desvalorizada e pior de tudo sendo adoecidos pelo sistema federal, estadual e municipal.
Tenho saudades dos bons tempos do regime militar, pois nessa época tinha ORDEM e PROGRESSO.
Professor José Américo
Sou professora desde 2012, ano passado tive meu cotovelo quebrado por um aluno ( muito, mais muito maior que eu) ele corria de costas no pátio e me acertou em cheio, cai e quebrei o cotovelo. tive que fazer cirurgia, hoje tenho uma prótese, placa e 10 parafusos. Sou vítima dessa desvalorização de professores, com nome de categoria O. Ou seja, não sou concursada, sou contratada. por estar nessa situação não tive nenhum suporte do estado. fiquei afastada pelo INSS e minhas aulas foram atribuídas a outro professor. Fiquei totalmente desamparada. Nem ao menos recebi uma ligação da gestão perguntando como eu estava. Apesar do meu caso ser um acidente, poderia muito ser uma agressão, pois os alunos não medem esforços para nós punir e ficar em “alta” com os amigos. Todos os dias ouço milhares de palavrões, conversas chulas de meninas e meninos que mal saíram das fraudas. Pais que são chamados e que ao invés de chamarem a atenção dos filhos, brigam com o professor. Alunos desrespeitosos, que nos maltratam e minam nossa auto estima. Hoje sou remanescente do concurso, mas sinceramente não sei se quero continuar na área. Todos os dias para poder trabalhar tomo diversos remédios, calmantes e antidepressivos, para dormir mais outro montante. Se não começarem a valorizar os professores, atrelar bolsa disso, bolsa daquilo, pé de meia e etc ao rendimento escolar e não só a presença, vai dicar cada dia pior e não teremos mais ninguém interessado nessa área. A reprovação também se torna necessário, não adianta termos pessoas formadas, com diplomas e totalmente analfabetas.
Que triste ver um professor com essa fala final, quer dizer ter respeito, com professor seria somente em uma ditadura? Agora, penso no motivo da agressão
Sou professora e garanto que nada que te obrigue faça alguma mudança, diálogo , atenção é que esses alunos precisam, já basta que em casa não encontram nada disso…
A instituição escola sustenta uma estrutura hierárquica de burocratas que não estão preocupados com os níveis de aprendizagem. Despejam um caminhão de atividades operacionais nas salas de gestores e coordenadores , um calendário extenso que não se discute. O Plano politico pedagógico da escola fica comprometido e durante o ciclo os projetos ineficazes vão acontecendo, para cumprir o calendário. Pouco se consegue fazer com alunos do E.F. e E.M, que não lê e nem escreve. A indisciplina toma conta do tempo do professor dentro da sala, falta de professor por problemas de saúde, família que não participa e ainda acham que o problema é da escola. Eles não querem educação, eles querem o crechao que ainda dá direito a benefícios e bolsas, mesmo sem o estudante aprender.
Também na área da educação a uma lei ,lei essa que proíbe com 2 meses a 5 anos o profissional contratado de escutar suas funções estando em acompanhamento médico com a saúde oscilando afinal quem precisa do profissional e a rede de ensino fica a o apelo !
Alunos marginais com pais piores, salários de fome e ainda ameaças de alunos e pais com diretores que são a favor dos alunos delinquentes, direção omissa porque não querem perder o cargo .
Aqui em … a diretora da escola municipal e a coordenadora me humilharam porque não fui a favor dos pais e alunos delinquentes, os quais elas dão todo apoio.disseram que não sei trabalhar, te ho 42 anos de profissão, pedi demissão, pois a diretora arrogante entrou este ano como diretora e não sabe administrar uma escola,a coordenadora por sua vez,”Maria vai com as outras”.
O ensino está cada vez pior,pois os pais não sabem educar seus filhos e aconteça o que for os filhos sempre terão razão e o professor não. Em contra partida,a gestão escolar apoia os pais com.medo de represalhas. Contudo,a situação para o professor se agrava a cada dia. Ser professor passou a ser um desafio sem fim.
Está um caos,Pais que maltratam e desrespeitam os Professores,crianças sem limites,com casos gritantes de Tea,Tdh,Tod,tudo junto e misturado,o Professor cobrado por direção,aulas assistidas p coordenadores, perseguição,quem aguenta?????
Classe adoecida.
Alunos marginais com pais piores, salários de fome e ainda ameaças de alunos e pais com diretores que são a favor dos alunos delinquentes, direção omissa porque não querem perder o cargo .
Fui professor por 35 anos, mesmo antes de abraçar a profissão, achava que um dia ela seria reconhecida. já estou aposentado há 10 anos e o professor continua sem a valorização que merece. Prof José Ademar
A crise da educação é tanta que não dá nem para pontuar, mas vamos lá, o professor não tem nem o livro para lecionar, se ele quiser precisa imprimir tirando do seu próprio bolso via EFAPE.
Não há canetões para lousa branca e muitas vezes falta giz, os tablets e computadores quebrados, salas superlotadas, provas externas a todo momento ( Prova Paulista, SAEB, Sereado) e por aí vai.
Alunos que não respeitam a lei do uso do celular indevido, muitos não abrem o caderno e se o professor cobra, é xingado, humilhado, detonado.
Se o professor pede ajuda da direção, houve que não tem domínio em sala de aula, sem contar o salário mísero que não dá nem para chegar no final do mês, e o ticket refeição então, ilusório, isso é quando tem direito a receber.
Desmotivação total, depois de 30 anos meu último concurso no estado do Paraná foi acrescido mais 5 anos para se aposentar….uma vergonha, cobrança e meritocracia que coloca o professor contra o outro….está um inferno sem perspectiva
Sou prof.aposentado mas sempre prof.Passei por todos os cargos: PEB l, PEB 2, Coordenador,Vice Diretor,Diretor, Supervisor e sempre por concurso.Mas a diferença de hoje e de 1976… e lamentável.Conseguiram estragar o que já foi ótimo.E o E.C.A nem se pensava.Tenho saudades deste período e deste Regime Militar.Que pena tudo se esvaiu.E sobrou isto….Prof.Edson Victor Cranchi.
Alunos marginais com pais piores, salários de fome e ainda ameaças de alunos e pais com diretores que são a favor dos alunos delinquentes, direção omissa porque não querem perder o cargo .
Aqui em São Paulo Estado … temos um secretário da educação que só quer vender produtos de sua empresa para o Estado.. dono da Multilaser..
quer a qualquer custo enfiar guela a baixo plataformas absurdas..
tratando educação como empresa e RH .. como se fosse peça ou produção de peças metalúrgica….
metas e metas … esquece que nosso produto final são pessoas .. empatia, relação social,psico, protagonismo… acabou
Perfeito, Idalina. Muitos professores reclamam de tudo , inclusive da forma com que os pais conduzem a formação do caráter dos filhos e culpam o aluno deficiente, o governo e as outras instituições pelo fracasso no.proprio desempenho intra- escolar. Inclusão, é algo sem comentários, e não há nenhum dado estatístico provando que isso tem funcionado.
Triste, muito triste ter que admitir: o ritmo em que se dá a desvalorização do professor é galopante. Faltam políticas públicas que priorizem formação continuada, que priorizem investimentos que melhorem o funcionamento das escolas, que priorizem salários justos aos profissionais da Educação, enfim, que priorizem o tratamento humano, decente, e que de fato possibilite aos estudantes a libertação para a vida.
Paguem DE( dedicação exclusiva) e um bom salário e nós trabalhamos em uma só escola.Ou copiem o sistema CM( colégio militar).
Aqui em São Paulo Estado … temos um secretário da educação que só quer vender produtos de sua empresa para o Estado.. dono da Multilaser..
quer a qualquer custo enfiar guela a baixo plataformas absurdas..
tratando educação como empresa e RH .. como se fosse peça ou produção de peças metalúrgica….
metas e metas … esquece que nosso produto final são pessoas .. empatia, relação social, ainda temos o problema de fechamento de sala de aula, e alguns professores colocam presença para quem falta para não fechar mais sala, estamos vivendo um caus na educação que virou empresa no qual temos que trabalhar plataforma para o secretário de educação ganhar dinheiro e cobrar do aluno para fazerem plataforma no qual não aguentam mais.o excesso de tela está prejudicando nossos alunos.
eu , trabalho Alvorada, Rio Grande Sul, educação realmente difícil, pois alunos de inclusão , sem um ambiente adequado para eles, pedem professor usa metodologia diferente com eles ,mais treinamento dos profissionais nada, bagunça
Realmente esta muito difícil lidar com todas as condições a que somos obrigados a enfrentar, tenho 23 anos na educação, profissão essa que acabou com minha saude mental e emocional. O governo esta nos expremendo e a atribuicao deste ano constitui assedio moral que ja estamos sofrendo a muitos anos.
muito triste a realidade da sala de aula, me afastei a oito anos até me aposentar, e durante esse período vi o quanto mais difícil ficou, sem contar que quando você se aposenta pelo INSS você precisa de um advogado e ainda seu salário cai quase pela metade .
Temos todos esses problemas apontados, mas pra mim, o pior é a conversa e a cooperação das famílias, não podemos nem chamar a atenção dos alunos que estamos “traumatizando” seus filhos…affff…exausta…sem vontade de continuar.
Quando se fala em educação o contexto é muito amplo, pois, a educação, se inicia em casa, depois passa pela instituição religiosa, seja ela qual for, depois vem a escola, o lazer,enfim, esta é uma corrente que nos segue até o último instante de vida. mas a educação formal, bancária é algo que precisa ser revista o mais rápido possível, estamos vivendo um momento em que dados e índices numéricos valem mais que qualquer conhecimento. Não existe coisa mais frustrante para o professor é saber que o aluno progrediu de série sem o mínimo de conhecimento,; temos alunos que terminam o ensino médio que não sabem o que escreveu, ele é simplismente copista, e o professor tem que progredi-lo pois, é aluno em defasagem de idade/série, ou vai pra busca ativa e tem que atingir meta, ou é aluno laudado,ou é aluno que evadiu e tem que ser recuperado de alguma forma, mesmo com um simples trabalho que muitas vezes já sabemos que nem é ele quem fez,enfim, coloca-se num caldeirão mágico e o aluno vai pro mercado de trabalho sem o devido conhecimento formal.Hoje, há mais possibilidades do professor se qualificar , tem-se um número maior de mestres e doutores em sala de aula, muito inteligentes, com capacidade de realmente transformar situações problemas em êxito, mas falta: primeiramente precisa mudar a mentalidade política: ao invés de indice e metas, investir na construção de conhecimento, no saber, no aprender; em segundo lugar colocar o papel da família como cooperadores da escola e não deliberar a educação familiar à escola.precisamos ter famílias engajadas no processo , se a escola recebe alunos com boa índole e educados com certeza teremos um outro olhar para a educação, a escola ou instituição atingir metas e índices sem precisar precisar profissional; outro motivo que não colabora com o bom desempenho e é um grande instrumento que mede forças com a construção de conhecimento é o exagero das multimídia ( ótimo instrumento quando bem utilizados) porém, sabemos que os jovens estão se tornando analfabetos pelo mal uso dos ditos instrumentos, redes sociais, enfim. Fala-se muito em baixo salário para a categoria, mas o mais grave que isso é saber que nos qualificamos, temos amor à profissão, temos excelentes profissionais em sala de aula e , infelizmente em alguns momentos sentimos frustrados até vergonha por ver alunos que passaram 11 anos escolares e termina o ensino médio sem o básico do básico. Parabéns aos professores que ainda se dedicam à carreira, à profissão por amor, mesmo com sérias sequelas , mas é ele que ficará marcado na história da vida de cada indivíduo .
eu , trabalho Alvorada, Rio Grande Sul, educação realmente tá difícil, pois alunos de inclusão , sem um ambiente adequado para eles, pedem professor usa metodologia diferente com eles ,mais treinamento dos profissionais nada, bagunça
Atualmente estamos vivenciando não só uma crise social, mas também o descaso das famílias com a vida acadêmica de seus filhos. Ser professor hoje em dia é um desafio, pois além dos baixos salários, temos que trabalhar para pagar imposto. Com salário muito baixo, a falta de incentivo e a desvalorização docente torna cada vez mais difícil exercer essa profissão que deveria ser a mais reconhecida e valorizada pela classe política e até mesmo pela própria sociedade, pois é a única profissão que forma todas as outras profissões. Mas infelizmente políticos não gostam de pessoas formadoras de opiniões, preferem pessoas alienadas para serem tratadas como massa de manobra. Apagão de professores já está acontecendo, quando esses governos acordarem para o problema será tarde demais infelizmente..
Neste modelo vigente não dá para continuar.
Alunos, donos da situação, aprovados automaticamente;
Pais, e sociedade em geral, que não participam;
Péssimo currículo;
Salários baixíssimos;
Estrutura escolar sucateada;
Professores, também, desqualificados.
Ninguém liga para Educação no Brasil.
Resultado disso tudo vemos no dia a dia jovens semi-analfabetos, desinteressados e sem as mínimas condições de trabalhar com atívidades mais simples do tipo:
Redigir um texto; Fazer um orçamento; Atender um cliente; Acessar um sistema; Enviar um e-mail.
Imaginem algo mais complexo e sofisticado como prestar um exame de ENEM para entrar em uma faculdade para um curso de Engenharia e estudar cálculo.
Estudar Direito com filosofia política Aristóteles e Spinoza.
Estudar Medicina e entender conceitos bem complexos.
Temos que começar mudanças na educação agora!
Muito se coloca a desvalorização do professor sob uma perspectiva salarial. Esta é uma vertente pertinente, porém em minha opinião não é o principal fator, pois não adianta o professor ganhar bem e ficar adoecido por conta de alunos mal educados , desrespeitosos , indisciplinados, pais que passam a mão na cabeça deles, sem falar na burocracia agora preponderante na prática docente , que se torna massante e muitas vezes infrutífera , pois o que se planeja é para cumprir tabela e , em muitos casos , não se aplica. E sem falar na inclusão , que na verdade é uma exclusão sob novos viés. Enfim, vivemos demagogias pedagógicas e problemas estruturais e comportamentais sérios que precisam ser impactados, pois, caso contrário, a profissão docente chegará a beira do fim.
QUANDO PERGUNTAMOS AO NOSSOS ALUNOS QUAL PROFISSÃO QUERM SEGUIR NO MEIO DE 500 ALUNOS, NENHUM FALOU PROFESSOR.
DIANTE DESSE TRISTE RELATO VAI FALTA PROFESSOR FUTURAMENTE SE NÃO TOMAR MEDIDAS URGENTES.
infelizmente tambem como professor e educador ha 25 anos relato a mesma situacao q essa professora representa ainda nossa classe muito desvalorizada aqui no Brasil! e ainda pior o NE E BA piores resultados nos indicadores socio economicos e Educacionais.
fui obrigado a diminuir minha carga horaria pra o noturno onde o desgaste emocional bem menor e exercer jutra funcao durante o dia melhor e mais valorizado e ganhando mais!
E AGORA MEC lembrou da emissao da CNDB ! entretanto meus alunos ja tem a carteira de estudante e a minha desde a UNE no ginasio.
Sou professora e é tudo o que realmente acontece. Contudo, virou moda jogar toda a culpa nas famílias modernas, que foram educadas pelo sistema a não terem educação e a superprotegerem as crianças; deram voz e autonomia em excesso para quem não tinha maturidade para decidir. As pessoas se esqueceram disso (ou fingem demência). Além disso, a mesma metodologia que promoveu tudo isso, ainda insiste em propagar que a sala de aula é opressora, que a escola tem que ser divertida e que a metodologia tradicional de ensino é ultrapassada e blá-blá-blá. Reitero que todo o caos educacional é reflexo de um plano macabro colocado em prática há alguns anos.
Concordo plenamente com suas palavras. Indico como solução, privatizar a educação e acabar com as faculdades públicas gratuitas.
Concordo, essas famílias, com os filhos na escola hoje, são o produto de um sistema com muitos problemas, mas ninguém estava preparado para a internet, como não estamos preparados para as IA’s. Então o mundo continuará o mesmo, porque sempre, na história da humanidade, uma minoria, preparada, continua controlando tudo.
sou cuidadora de um autista.O que eu penso hj…se tiver um neto autista,eu jamais o colocaria na escola, dependendo do grau.Realmente é como vc falou.Uma exclusão.Vale mais a pena os pais investirem esse tempo na escola,numa atividade que vá fazer diferença na vida dele Uma natação, equitação, enfim,algo que vá realmente desenvolver essa criança.Uma criança que não pode com barulho,como terá que viver num âmbito escolar?Sem contar que tbm não consegue aprender,socializar.Eu acho que é judiar da criança.
Acredito que não querer ser professor é uma reação, mas quando resposta é “influencer”, me dá mais medo!
Pais, mães e estudantes têm tratado a nós com descaso porque, começando pelos parlamentares a nível federal e depois estaduais, além de influenciadores reacionários e conservadores terem feita campanha de difamação das escolas, principalmente as públicas, e dos professores, e ainda contarem com os processos de assédio praticados pelo executivo e pelas respectivas secretarias de educação mantenedoras.
Em Minas, o piso não é pago. Professores trabalham sob pressão extrema para melhoria de números e não necessariamente do aprendizado! A maioria dos educadores sente-se desvalorizada, sobrecarregada!
vamos moralizar a Educação e um vergonha.
Defendo a federalizacao da educação básica. Assim teremos a qualidade da rede federal de ensino que é a melhor em todas as avaliações que participa.
Exatamente!
Na Bahia, professores com mestrado e doutorado, recebem abaixo do piso. sou professor e me encontro nesta situação.
Boa tarde, se o governo Federal repassa para as prefeituras e os governos estaduais, poderia pagar direto aos professores, aí governadores e prefeitos ou investe na categoria ou perde a eleição em suas localidades!
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Concordo plenamente.
Ser professor está cada dia mais difícil. Boa parte está doente e ganhando muito mal. Triste realidade…
Penso que tudo que poderia ser dito sobre os problemas da educação no brasil já foi dito.
Acredito que a solução passa pela mudança na forma de pensar e agir dos professores, que a cada dia desprezam a força que tem aceitando migalhas dos governos e se afastando dos sindicatos, seus legítimos representantes, taxando essas instituições como responsáveis também, por tudo que passamos.
Mudar essa realidade cobra de cada um a luta por seus direitos, saindo às ruas e não indo a praia, quando solicitados a fazer manifestações/paralisações, no intuito de mostrar o tratamento que recebemos de governantes, país e alunos.
Simples assim.
Aqui em Minas o negócio é feio. O governo de Minas para não pagar o piso apelou até pro Supremo e pasmem ,perdemos mesmo com a Câmara Dos Deputados tendo votado aumento. O governo de Minas não faz rateio do FUNDEB e depois ainda falou que na educação SOBRA dinheiro e ainda foi em Brasília DF sugerir para usar o dinheiro da educação que sobra ( segundo ele) em outras áreas. Parece brincadeira, mas vi no Fantástico ontem Dinheiro da Educação é muito visado pra desvio por MAUS gestores…..
Concordo plenamente com o ponto de vista da autora e dos comentários. Ainda venho adicionar que as famílias não estão assumindo sua parte na educação de seus filhos e querem cobrar dos professores essa educação de berço. Hoje as escolas estão funcionando como “depósito de filhos”. O governo federal quer números. Quanto mais crianças na escola, mais verbas vem de fora. Infelizmente a educação que o MEC e as secretárias de educação estaduais exigem dos professores é escraviza te, pois são poucos que estão nos altos escalões da educação que realmente entendem dela. Esses deveriam descer aqui, no chão da escola, para sentirem na pele o que é estar em uma sala cheia de crianças problemáticas, cujos pais não ligam para o que elas pensam, o que elas anseiam, o que elas precisam. É fácil dar ordens por detrás de uma mesa e diga “cumpra-se”. É fácil estabelecer metas, colocar pontuação a ser alcançadas, sendo que várias crianças não sabem ler e escrever, e depois de todo o esforço que fazemos em sala, se há resultado positivo, a glória é de todos, se há falhas, é o/a coitado/a do/a professor/a é quem paga o pato. Gostaria de convidar esses ditos “educadores e doutores”da educação, para vivenciar só por uma semana do que passamos em nossas escolas. Enquanto não pararmos de copiar os outros lá fora e prestar atenção no que se passa dentro das escolas, o futuro estará em risco total…
A educação é feita no coletivo.
Se o gestor for indigesto! A gestão não funciona.
A lei EC 041/2003 aprovada que acaba com a paridade nos deixou muito desmotivados.
Eu sou professora na rede estadual, todos são aprovados, o aluno falta, faz um trabalho de compensação de falta e as faltas são retiradas, quem aprova o aluno no final do ano é a SEDUC, outra coisa salas de aula lotadas na minha escola fecharam três salas, tem uma do terceiro ano do ensino médio tem mais de 40 alunos, pressão por uso das plataformas, desrespeito por parte dos alunos, algumas semanas passadas um aluno da tarde tinha na bolsa 4 balas de revólver e disse que iria levar a arma no outro dia, está muito difícil lecionar.
Na cidade de São Paulo o maior desafio é enfrentar a onda avassaladora do Prefeito e seu Secretário com o projeto de precarização da Escola Municipal, destruindo a carreira do magistério! Destruindo e perseguindo profissionais com anos de dedicação á Educação, que estão adoentados, e que além de ter que bancar com tratamento, têm seus salários reduzidos em 33%.
É lamentável!!
No Paraná está igual e ainda assim o governo usa a educação dita de qualidade como maior conquista e o pior que a população acredita. Educação sucateada e os pais não tem capacidade de ver que o mais importante que é o aprendizado dos filhos, principalmente ler, escrever e fazer contas, está cada vez mais limitado. E assim não há perspectiva de melhorar porque a classe política só pensa em votos para continuar no poder e como a população ao que parece acha ótimo este governo, então por que mudar algo, fazer algo. Daí reclamar apenas não adianta. infelizmente é uma verdade que precisa ser dita.
Excelente reflexão!
De fato, o maior gargalo que enfrentamos hoje está no seio familiar — é ali que tudo começa e, muitas vezes, onde também tudo se perde. A burocracia das instituições e a falta de suporte sistêmico dificultam ainda mais o processo, mas nada substitui o papel formador da família. Vivemos em uma sociedade que, aos poucos, tem perdido o senso de limite, confundindo liberdade com permissividade. É urgente resgatar valores, fortalecer vínculos e reconstruir essa base tão essencial para qualquer transformação real.
Boa noite.
Eu já discordo de você . Acredito que se o governo federal repassa as verbas aos governadores e prefeitos, eles deveriam, sim, fazer o repasse aos professores, mas não para ser uma moeda de troca ou voto de cabresto, como acontece nos dias atuais no Estado do Pará. Mas sim para melhorar a qualidade de ensino, e não estou falando somente da mão de obra ( professores). Estou mencionando a estrutura física dos prédios da Educação, principalmente na esfera Estadual. Que em algumas escolas você precisa substituir a maçaneta por lápis, canetas ou o próprio dedo, o indicador, claro. Isso é uma vergonha.
Ser simplista e não percever que “A crise na educação não é uma crise, é um projeto”D.Ribeiro…Ora, a emancipação da classe trabalhadora é pela educação pública, portanto, precariza para se manter o status quo. Simplicidade en achar que é a esperança na missão….ora…bolas….missionário trabalha de graça, professor é profissional alienado. Observe o comportamento dos professores categoria “O” em SP. Que nojo me dá de tanta subserviência