NICODEMOS AGUIAR ADMINISTRA PREFEITURA DE ITAITUBA COMO EMPRESA PRIVADA
Por Israel Mendes
Repercutiu em todo o Estado a reportagem publicada pelo Jornal O Impacto que denunciou as dificuldades dos empresários de Itaituba para regularizar pendências junto à Prefeitura, especialmente em casos envolvendo o pagamento do Imposto Sobre Serviços (ISS).
A nossa publicação escancarou a incompetência da administração pública e trouxe à tona um problema que parecia ser negligenciado pelo prefeito Nicodemos Aguiar, que na tentativa de acalmar os ânimos e reduzir as consequências negativas em torno do assunto, convocou uma reunião de emergência.
Mas não colou. Empresários e contadores, esperando por uma solução, na verdade encontraram na reunião um prefeito com discurso repleto de demagogia, como se estivesse falando com eleitores em época de campanha, chegando a dizer que “não tem rabo preso com ninguém” e prometeu até “visitar” as pessoas presentes. Até parece.
Fontes anônimas informaram para a nossa reportagem que o prefeito passa a impressão de que está administrando uma empresa privada, o que torna os processos burocráticos e absurdamente travados. “Só ele tem a senha pra cancelar lançamentos equivocados e não confia em ninguém. Aí os casos vão se acumulando, os contribuintes insatisfeitos, os contadores estressados e o discurso bonito”, disse uma das fontes.
O posicionamento nada inteligente da gestão – seja por ordem direta do prefeito, ou dos seus comandados, gera prejuízos e insegurança jurídica às empresas do Simples Nacional.
O que os empresários de Itaituba querem é uma forma mais ágil e transparente de dar andamento nas demandas e que sejam levados em consideração os pareceres técnicos emitidos pela Procuradoria do Município e pelo setor de Tributos. Parece óbvio, mas não é, pelo menos não para essa gestão.
Esperamos que o prefeito Nicodemos perceba as consequências do seu modelo de gestão e deixe as promessas rasas de lado, adotando uma postura responsável e inteligente enquanto gestor da Prefeitura que, ressalto, não é empresa e nem a casa dele pra fazer o que bem entender, sem levar em consideração os efeitos causados à população.
O Impacto


