Sindpol delibera greve de policiais civis

Greve de policiais civis
Greve de policiais civis

Os policiais civis entrarão em greve por tempo indeterminado no Pará a partir da próxima terça-feira, dia 26, reivindicando ganhos salariais e melhores condições de trabalho. Essa decisão foi tomada pela categoria ontem à noite, em assembleia geral convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Polícia Civil do Pará (Sindpol-PA), na sede da Associação dos Policiais Militares da Reserva (Aspomire), no bairro da Pedreira. O Sindpol-PA vai encaminhar ao longo desta semana providências jurídicas para a deflagração do movimento grevista, o que inclui a entrada na Justiça de pedido de dissídio coletivo.

As reivindicações dos policiais civis abrangem: progressão funcional a cada dois anos com aumento de 5% sobre salário, já que há casos de servidores que estão há 14 anos sem progressão; incorporação do abono salarial de R$ 540,00; correção da carga horária de trabalho, principalmente nas delegacias do interior paraense, considerando a legislação em vigor que prevê 176 horas/mês; maior segurança para os policiais civis, pois 33 deles e militares foram mortos este ano no Pará; melhores alojamentos para os policiais, em particular para mulheres policiais civis, incluindo banheiros específicos; pagamento ao policial civil de classificação “D” do percentual de 65% do vencimento-base do delegado “A”; garantir que policiais sem nível superior tenham gratificação enominada de 80% sobre o vencimento-base do policial de nível superior.

Hoje (20), a partir das 10 horas, os policiais civis se juntarão aos servidores do Detran-PA, paralisados há 14 dias, nas galerias da Alepa, para pressionar o governo do Estado a inclusão de recursos no orçamento estadual para 2014, a fim de garantir o atendimento de reivindicações salariais e de condições de trabalho. Atuam no Pará 2.806 policiais civis, incluindo delegados. Participaram da assembleia geral do Sindipol-PA o vice-presidente da entidade Gibson Silveira, o diretor Pablo Farah, os advogados Lenon Yamada e Francelino Neto, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), José Francisco, e outros dirigentes de entidades sindicais de funcionários públicos.

Fonte: Ércio Bemerguy

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