Comércio de Santarém não atende demanda de blocos carnavalescos

Ney Bendelack

A menos de duas semanas para a abertura oficial do carnaval deste ano, o presidente do Bloco da Pulga, Ney Bendelack, destacou que faltam alguns adereços para a confecção de fantasias e alegorias nas lojas do comércio de Santarém. O carnaval acontece nos dias 4, 5 e 8 de fevereiro na orla de Santarém e 6 e 7 na Praça do Sairé, em Alter do Chão.

De acordo com Ney Bendelack, o carnaval do bloco da Pulga começa 01 ano anterior ao dia do desfile oficial, onde depois da apresentação a diretoria e os brincantes têm um descanso de um mês, para fazer uma avaliação, com a proposta de trabalhar para a brincadeira de momo seguinte. A escolha do enredo, segundo Ney, é fundamental para a compra dos materiais, porém, antes da aquisição dos produtos é feito um levantamento, para ver se existem os artigos da época necessários para a confecção das fantasias e das alegorias no comércio local.

“Quando vamos ao comércio local, compramos o que tem no mercado, mas ainda temos uma deficiência muito grande em termos de material em Santarém. Em termos de 60% infelizmente temos que adquirir em outras cidades, como Belém, devido a falta que tem no comércio local”, ressalta o Carnavalesco.

De acordo com Ney, os blocos carnavalescos fazem uma injeção boa de capital no comércio local, onde grande parte do projeto é feito na região, nas empresas de Santarém, como a compra de ferro para a parte estrutural das alegorias, plásticos, materiais coloridos e pedras para fazer o acabamento de fantasias de luxo. Mas, outros materiais, segundo Ney, ainda não são possíveis encontrar no comércio local, como plumas, cujo produto só existe em Belém.

“Na parte de empregos, nesse ano tem em torno de 30 pessoas trabalhando no barracão da Pulga na confecção das fantasias e das alegorias, fora o que não é contabilizado, porque em algumas ocasiões mandamos fazer algum trabalho em outro local, como pinturas”, aponta Ney Bendelack, reforçando que a injeção de capital em Santarém é razoável, devido o projeto dos blocos ficar em torno de 40% na cidade.

“Na nossa diretoria temos a mentalidade de trabalhar com o melhor. Se o melhor não estiver em Santarém, temos que procurar fora”, observou.

Por: Manoel Cardoso

Um comentário em “Comércio de Santarém não atende demanda de blocos carnavalescos

  • 25 de fevereiro de 2011 em 16:35
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    é so o Ney montar uma loja pra ele , grande negocio

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