Delegado pede prisão de acusados em fraudar INSS
Cumprindo prazo legal de 30 dias, o delegado José Bezerra, que esteve à frente do caso das fraudes de empréstimos consignados, onde o casal Cleiton Mesquita e Roberta Tertuliano, juntamente com o funcionário do INSS e ex-vereador Braz Viana, são os principais acusados de golpes contra idosos, concluiu o inquérito no dia 19, sexta-feira e já enviou mesmo à Justiça local.
O delegado José Bezerra juntou um calhamaço de documentos com depoimentos dos acusados, que em alguns casos negaram e em outros confirmaram envolvimentos num esquema que pode envolver uma grande soma em dinheiro.
De acordo com o Delegado, mais de quarenta aposentados estiveram registrando BO, onde acusaram a empresa C & R Financeira, onde em sua maioria em situações semelhantes, confiando no casal Cleiton e Roberto, donos da financeira, fizeram diversas transações financeiras onde sacavam dinheiro nos bancos e repassavam à C & R, a título de pagamento de empréstimos já feitos ou em alguns casos empréstimos que foram feitos em seus nomes sem que tivessem conhecimento.
O casal Cleiton e Roberto, que junto com o ex-vereador Braz Viana e um funcionário público municipal cedido ao Estado, chegaram a ficar presos por cinco dias cumprindo prisão temporária. De acordo com o Delegado, deverão ser presos novamente em decisão que deverá sair em dez dias, de acordo com o que a Justiça vai analisar nos documentos que contém o volumoso inquérito policial que envolveu vários meses de investigações.
Ao jornal O Impacto, o delegado José Bezerra confirmou, também, que o inquérito contém provas substanciais que incriminam os acusados pelos depoimentos detalhados das vítimas do esquema criminoso. Os acusados podem ser presos e condenados por formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica (por falsificação de documentos), entre outras infrações criminais.
José Bezerra, que essa semana recebeu o título de Cidadão Itaitubense através da Câmara de vereadores, confirma que as investigações contra outras financeiras de Itaituba continuam e que pelo menos mais quatro pessoas estão sendo investigadas também pelas mesmas práticas criminosas, que vinham sendo praticadas pela C & R Financeira.
Por: nazareno Santos