UMA RETIFICAÇÃO. UM ADEUS A “CATIGURIA” E A PÁTRIA EDUCADORA

Quero começar este texto semanal, retificando e assumindo o erro que cometi quando me referi ao ex-atleta do Fluminense Atlético Clube em nota assim: “A minha solidariedade a minha colega Professora Vilma, mãe do Roberto, conhecido no mundo futebolístico como “Miolo”, Falecido no domingo passado dia 08.03.2015. Ele foi atleta juvenil de futebol (quando não havia esses montes de sub), no Fluminense, sob a direção de Tomé Guimarães e chegou a jogar no time titular, antes de passar para outros clubes de Santarém e demais cidades da região. Bom menino, atencioso, humilde, respeitador e bom de bola. Esses votos de solidariedade do Fluminense, da diretoria meu e de minha família é extensivo aos familiares, esposa, filhos e noras. Que sua alma descanse em paz”. O erro do falecido não era o conhecido atleta Miolo (o do pagode) e sim; o ex atleta: “Embrião”.

Pelo menos, serviu-me para medir o número de leitores que tenho, pois muitos me abordavam observando a mudança. Puxa vida! Pensei que poucas pessoas, ou quase ninguém lesse os meus escritos. Legal!

Mas como falei com o ex-goleiro “Cavalinho” também, ex-do Fluminense, no domingo, 15.03, na feira do Aeroporto Velho, quando comentávamos a morte do Dias. Disse-lhe: Olha Cavalinho, os ventos não estão bons para o lado dos ex-atletas do Fluminense. Ele sorriu e disse-me: vamos nos cuidar, presidente!.

Mas é verdade, é que no dia 14, às 18:30 horas, perdíamos mais um craque dos que fizeram a história do glorioso futebol amador santareno. O Renan Dias Campos, o “Queixura”, como era conhecido, primeiramente, quando não havia essa lei de discriminação, e naquela época, quase todos os jogadores de Santarém, eram conhecidos por apelido, depois, já se falava em Dias. E assim ficou.

O QUEIXURA, o RENAN, O DIAS foi meu colega de primeiro ano ginasial, no Álvaro Adolfo (depois que fui para o Seminário Pio X), na mesma sala, estudávamos, além de mim e dele, o João Pedro Matos, Genardo Pastana, Maria de Nazaré Correa, sabem quem é ela? não! É a nossa querida “DEINHA”, Jacira Teixeira, Sônia Reça, entre outras colegas. Era muito animada a nossa turma!. O Dias jovem já jogava no titular do São Francisco, no meio de grandes craques da época.

Quando jogou no Fluminense, Dias foi o capitão da equipe que se sagrou Campeã de 1972 e o meu pai, o saudoso Élvio Fonseca, o chamava de “Capitão da vitória”. E um fato que muito nos marcou foi quando no dia da entrega de faixa dos campeões, que era uma festa na cidade. Os atletas escolhiam as suas madrinhas, para entregar-lhes a faixa, geralmente, uma jovem simpática e bonita da sociedade, ou as suas namoradas. O Dias, disse que queria receber a faixa das mãos do seu presidente. E assim aconteceu. O meu pai foi quem colocou a faixa no capitão Dias. E sempre que ele ia na sede do Fluminense dizia-me: quero ver a minha foto que está na secretaria do Clube e ia até lá ver e ficava por alguns minutos admirando e comentando: “Era um timaço”, dizia.

Gostava de usar a palavra “catiguria”, então, o futebol santareno perdeu, já de muitos anos, a garra, o vigor, sem deslealdade, o amor a camisa e a “catiguria” da geração do Dias. O homem que parou o “Galinho de Quintino”. Descanse em Paz, meu colega Dias e minha solidariedade em nome do Fluminense, da família Tricolor e da família Fonseca. Descanse em Paz, em outros gramados, caro Renan.

Pelo menos, me parece, que Santarém absorveu bem, o programa do governo federal, denominado de PÁTRIA EDUCADORA, pois, como dizia o finado SETE: “Já está na boca do povo” que a Escola Estadual Olindo Neves, localizada na Nova República, vai fechar, por falta de alunos. Veja só, escola localizada em um dos bairros mais populosos de Santarém, não tem aluno para funcionar o estabelecimento educacional.

Onde estão todos os jovens educandos? Não precisam mais da escola? Estão todos com os estudos concluídos? Que fato raro na história da humanidade e no mundo atual. Santarém está na frente ou andando a esquerda da história? É claro que Santarém é um pólo universitário. Mas será que chega a tanto? E os migrantes, onde estão?

Pelos menos duas pergunta me vem à memória. Uma, ou a escola não “presta”, no sentido físico. Não tem condições de receber os alunos, como outras que estão por aí, caindo aos pedaços em chamada “recuperação” de mais de ano e dias, sem condições de receber os estudantes. Então, aos seus pais só lhe restaram uma alternativa: resolveram trocar de estabelecimento, até que seja localizado em outros bairros, mas que não seja uma escola mantida pelo Estado.

Comenta-se, já se fala que o mesmo caminho tomarão as escolas Nossa Senhora de Aparecida (talvez todos os alunos do bairro já sejam universitário da UEPA), Felisbelo Sussuarana, e o Barão do Tapajós. Interessante, estas duas estão localizadas, bem próximas, no mesmo bairro da Aldeia, onde fica a Escola São Raimundo Nonato. Vejam só! Esta faz prova de seleção para atender a demanda dos alunos que lhe procuram anualmente. Mas é claro a Escola São Raimundo Nonato tem um quadro de professores assíduos, ensino de boa qualidade, desde o tempo do “Quintal Grande”. E está inteira.

Aí eu pergunto às autoridades do Estado: A educação não é prioridade nesta Pátria rotulada de “Pátria educadora” que logo em seguir da tão anunciada campanha, cortaram boa parte da verba da educação brasileira?

A dois os professores do nosso Estado há muitos anos e mais precisamente, nos últimos governos, em constante luta, em greves, para que o governo cumpra os acordos e as leis da educação, inclusive, com a do piso salarial, que, no caso específico do estado do Pará, ainda não está pagando aos hoje chamados de educadores. O governo só os tem atendidos, com algumas migalhas, na pressão. Assim os pais estão procurando, com sacrifício, escolas particulares e as escolas do Estado estão fechando. É lamentável que em um País, em um Estado e em um Município que, na verdade precisa, sim, é de mais escolas de mais educação. Daí por que entendo a razão da falta de alunos já que estamos caminhando em sentido contrário ao da história.

Hoje, tem no FLUMINENSE a sua tradicional SEXTA DA SAUDADE, com a melhor dupla romântica de Santarém: MILTON E MILENA. A partir das 23 horas, imperdível!

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UMA DENÚNCIA: O caminhão de som da Transamérica, ontem, dia 18,03, às 16 horas, passou em frente à Catedral de Nossa Senhora da Conceição, na Praça da Matriz, botando no 12 o som, (como dizem os pescadores), arregaçando. Que tremeu o cálice da Mão do Padre Ronaldo (que já fez esta mesma denúncia, ao Órgão competente) me sacudiu as prateleiras da Garapeira Ipiranga, arrepiando os cabelos do Cacheado. E aí, o limite da altura do som só vale para alguns? No centro comercial está avacalhado com os sons das lojas, com os seus DJs! Está na hora de pagar um extra para os agentes ambientais e fazer uma varrição no centro comercial. O povo agradece e os fiéis católicos que vão à catedral, durante o expediente comercial, também.

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