Agentes do Ibama colocam fogo em caminhões e madeira

Agentes do Ibama incendiaram carretas, madeira em tora, caminhões e tratores em operação de combate a crimes ambientais, no último final de semana.
A operação foi realizada na região de Castelo de Sonhos e Cachoeira da Serra nas proximidades da rodovia BR-163 (Santarém-Cuiabá).
Uma fiscalização de combate ao desmatamento na região da BR-163 destruiu caminhões e tratores usados para extração ilegal de madeiras. A ação foi acompanhada por homens com câmaras para filmagem – membros do Greenpeace.
Moradores das comunidades usaram o WhatsApp para divulgar ação dos fiscais ambientais.
Carretas foram incendiadas durante operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A ação causou revolta nos moradores, que usaram as redes sociais para manifestar o repúdio da ação dos fiscais ambientais.

Diversos veículos foram destruídos durante a operação que o Ibama realiza continuamente para combater a extração ilegal de madeiras e o desmatamento na região.
O órgão não divulgou ação e não informa dados à imprensa local.
Para o órgão, a destruição dos veículos é uma ação prevista na legislação. Esta medida em destruir estes veículos é para que não retorne a cometer esses mesmos crimes. Na região a maioria das áreas não é titulada, e a população reclama ausência das políticas públicas do governo Federal, o Incra é ausente, o processo de legalização é muito lento.
Em tempos houve manifestação por parte dos moradores para que a regularização das terras seja feita. “Nós queremos que venham e documentem, dêem títulos para que a gente possa trabalhar dentro da legalidade”, cobram os moradores.
Até hoje muito pouco mudou esta realidade, a os títulos não forma entregues, o Incra trabalha em marcha lenta e o programa Terra Legal é só para alguns, reclamam os moradores.

Meses atrás em uma outra operação, agentes do Ibama atearam fogo em vários veículos. A ação causou revolta na população. Novamente, em outra operação, a destruição foi total. Agora, fica a pergunta: Será se esses agentes estão autorizados pela Justiça a agir dessa maneira, ateando fogo em tudo que encontram pela frente? Não seria mais sensato essas máquinas, equipamentos e madeira serem apreendidos, levados a leilão e o dinheiro investido na saúde, educação e outros segmentos? Algo deve ser feito pela Justiça para acabar com essa ação insana desses agentes.
Fonte: RG 15/O Impacto e Folha do Progresso