Bocão Ed. 1249

BIRINHA

Birinha está firme na caminhada para a Prefeitura de Santarém. Já foi convidado por vários partidos para se filiar, porém, está aguardando um sinal verde de Brasília. Um amigo seu de Brasília que trabalha no governo federal está agendando um encontro com o alto escalão do Governo, levando ao seu lado o Presidente da OAB Pará e OAB Nacional. Os advogados estão unidos e no momento certo vão às ruas levando o nome do Birinha.

TESTEMUNHO NA IGREJA

Um empresário está devendo seus trabalhadores e para não pagar, transferiu todos os seus bens para seu irmão, um laranja, que em seu testemunho na igreja afirmou que deixou de ser servente de pedreiro e se tornou um empresário bem-sucedido, proprietário de vários bens, porém, os bens não eram seus e sim do seu irmão.

TESTEMUNHO NA IGREJA 2

Só que na igreja, estava um credor e de posse desse testemunho o credor contratou um advogado que ingressou na justiça e o laranja foi obrigado a dizer a verdade. Na sentença o magistrado determinou a penhora dos bens e argumentou dizendo que pagar o que se deve também é obrigação do cristão.

BR-163

As empresas estabelecidas na BR-163 do viaduto ao cais do porto estão acumulando sérios prejuízos. Em um levantamento, mais de 200 funcionários foram demitidos. Várias empresas fecharam e outras já estão pensando em sair da BR-163. O prefeito Nélio deveria conversar com o governador e juntos assumirem a responsabilidade pela BR-163 no trecho entre viaduto e cais do porto, para evitar mais desemprego.

DIA DO DESEMPREGADO

Tempos atrás, se comemorava o Dia do Trabalhador. Era um dia de festa nos sindicatos, show na praça com cantores, era um dia alegre de confraternização. Nesse dia o presidente da República anunciava o valor do novo salário mínimo. Hoje se comemora o quê? Com milhões de desempregados.

DIA DO DESEMPREGADO 2

O desemprego avassalador, a inflação que nunca deixou de existir, os direitos trabalhistas em via de extinção, os salários atrasados que deixam de ser pagos todo mês, demissão em massa, fechamento das empresas, filas de pessoas em busca de um trabalho. Chega de hipocrisia senhores governantes!

DIA DO DESEMPREGADO 3

Vamos deixar de comemorar o dia 1º de maio como o Dia do Trabalhador, o certo é comemorar o dia do desempregado, para chamar atenção do governo que não faz nada para ajudar quem produz e gera emprego, que é o empresário. O que se vê é arrocho, fiscalização apertando os empresários no momento tão difícil de nossa economia. Chega de sacanagem, de explorar e de ameaçar a classe produtiva.

RECARGA SUPERFATURADA

Este colunista recebeu uma reclamação que parece se multiplicar a cada dia. Uma senhora foi visitar uma amiga na vila balneária de Alter do Chão, e precisou realizar uma recarga de crédito no celular. Chegando no estabelecimento comercial, foi surpreendida pela exposição do atendente: – Temos recarga sim, mas se a senhora quiser pôr quinze reais, terá de pagar dezoito reais. Indignada, a cliente retrucou: – Mas como pode isso, se eu quero recarregar apenas 15 reais?  Sinto muito, disse o lojista, se a senhora quiser, tem de pagar três reais a mais.

RECARGA SUPERFATURADA 2

Diante da situação, e para não ficar sem poder realizar contato com seus familiares, a senhora teve de pagar os 18 reais. Segundo ela, os comerciantes dizem que recebem quase nada pela venda dos créditos. Desta forma, para poder atender os clientes, precisam cobrar valores a mais. Com a palavra, os órgãos de defesa do consumidor. Será que esta prática não fere a legislação?

RECARGA SUPERFATURADA 3

Como na vila balneária, popularmente se fala em preços altos, os três reais em cima do valor das recargas, na cidade de Santarém, são cobrados de 1 a 2 reais. Muitos comércios deixaram de ofertar o serviço, pois acreditam ser abusivo a cobrança. O resultado é que o consumidor, precisa passar em vários locais, para conseguir recarregar o celular. Pessoas ouvidas por esse colunista, acreditam que toda essa dificuldade, é uma estratégia das operadoras de celulares, que buscam forçar os clientes pré-pagos, a se tornarem pós-pago. Também para ampliar o quadro de consumidores, que cansados de longas jornadas para realizarem as recargas, vencidos pelo cansaço, acabam cadastrando cartão de crédito nos meios digitais, para assim poderem efetuar as suas recargas. Pelo jeito, sem qualquer interferência dos órgãos de defesa do consumidor, está valendo o velho ditado, “impor dificuldades, para depois vender facilidades”. No fim das contas, o consumidor acaba sendo o mais prejudicado.

Por: Emanuel Rocha