Analfabetismo no Brasil é maior que na Argentina

O analfabetismo no Brasil ainda é um dos grandes problemas sociais que devem ser enfrentados no País, segundo análise da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilios (Pnad) de 2009, divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quinta-feira. O estudo aponta que a população brasileira apresenta uma elevada taxa de analfabetismo, inclusive se comparada à de outros países da América Latina, como Equador, Chile e Argentina. Porém, os dados mostram que houve uma redução deste número e que a queda da taxa tem sido constante desde o começo da década de 1990, fazendo esse índice recuar para cerca de 9,7%, em 2009.

Entre 1992 e 2009, de acordo com o relatório, a taxa de analfabetismo foi reduzida em 7,5 pontos percentuais. O número total de analfabetos no Brasil, porém, permaneceu praticamente o mesmo nos últimos anos, girando em torno de 14 milhões de pessoas. Segundo definição internacional, o grau de analfabetismo de uma população é medido pela taxa de pessoas com 15 anos ou mais que não sabem ler e escrever um bilhete simples.

O estudo também aponta que a região Nordeste teve a maior redução na taxa de analfabetismo, passando de 32,7% em 1992 para 18,7%, em 2009, o que representa um decréscimo superior à verificada nas demais regiões. Apesar da melhora, a região ainda apresenta um índice que é quase o dobro da média brasileira e que está bastante acima das taxas do Sul e do Sudeste, que não ultrapassam 6%. O indicador pode ser explicado pelo fato de o Nordeste concentrar 53% do total de analfabetos brasileiros na faixa etária analisada.

Tanto no Nordeste quanto no Brasil como um todo, cerca de 90% dos analfabetos estão na faixa etária de 25 anos ou mais, sendo que a maior concentração recai sobre a população acima de 40 anos, 16,5%.

Na população rural, a taxa de analfabetismo é cinco vezes maior que na urbana, com índice de 22,8% de analfabetos. A população negra também concentra mais analfabetos (13,4%) em relação à branca (5,9%). Mas a análise do Ipea destaca que a velocidade da redução da taxa tem sido maior para os negros: em média 0,76 ponto percentual ao ano, contra 0,27 ponto percentual ao ano para os brancos.

Da redação.

Um comentário em “Analfabetismo no Brasil é maior que na Argentina

  • 19 de novembro de 2010 em 18:25
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    o problema de letramento no Brasil é de ordem histórica,onde podemos destacar três períodos:I colonização-os brasileiros que aqui viviam foram dominados pela cultura dos portugueses através principalmente da “evangelização” em seguida os mistificados com escravos não tinham direitos a educação-privilégios dos nobres;II republica velha:a educação era privilégios de uma elite formadas pelos grandes latifundiários e produtores a atua classe burguesa,ficando de fora os operários e os trabalhadores rurais que neste contexto oriunda-se das miscigenações de brancos,negros,indegenas;III-república nova:ficam de fora os operários,os trabalhadores rurais e demais segmentos,os quais não foram dadas condições de escolarização.
    vc me pergutaria pq esse sistema não se extinguir então,já que o brasil tem mais de 500 anos…Acontece que o sistema implantado pela classe dominante pensa como dominante.Por isso que este modelo se adaptou seculo por seculo geração por geração.Inclusive muitos da classe A se achavam superiores os da Classe B e muitos da classe B e C achavam que jamais poderiam alcançar a classe A,dadas as dificuldades para acessar esta classe como principalmente tendo curso superior.Acredita-se que o brasil com os programas implantados poderão minimizar estas distancias.Observa-se uma melhoria no padrão de vida das pessoas porque ultimamente tem tentando quebrar este parádgma de que só quem tem condições financeiras e pertence a algum grupo pode tem as melhores chances quanto a lutar por vagas na universidade e em concursos públicos.O brasil está tomando um caminho novo o caminho da Construção de um novo cidadão brasileiro com umm perfil de 1º mundo:não baixa mais a cabeça,quer discurtir de igual para igual,não aceita decisões sendo tomadas só por uma pessoa ou grupo,não quer receber ordem,quer fazer parte nas decisões,quer ser agente de transformação social e politica.Esta nascendo um novo cidadão e um novo brasil!

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