Avô acusa neto de tramar morte do próprio Pai
“Bruno acusou o próprio pai de ter molestado dezenas de menores na área dos garimpos Limão, Cuiu-cuiu e Aliança’, disse Wagner, “ acontece que não existe nenhum caso registrado de pedofilia nessas regiões”, falou. “Bruno, meu neto é psicopata”, declarou seu avô Wagner Domingues da Fonseca, ex-piloto de avião aposentado, inocentando seu filho Irajá Fonseca, conhecido por “pai Velho”, também ex-piloto, acusado de pedofilia, no município de Itaituba.
Em nossa redação na tarde do último dia, o avô de Bruno e pai de Irajá Fonseca de Oliveira, senhor Wagner Domingues da Fonseca, 90 anos, disse que não aguenta mais tanto sofrimento. “Estou cansado de ver tanta perseguição por parte do meu neto Bruno”, disse Wagner à nossa equipe de reportagem. Segundo Wagner Domingues, somente dois anos anos depois de uma mal sucedida invasão à chácara da família, onde Irajá Fonseca “Pai Velho” mora, é que Bruno decidiu denunciar o pai por crimes de pedofilia.
Fatos – Segundo documentos que nos foram entregues por Wagner Domingues, foi feito um Boletim da Ocorrência na Seccional de Itaituba relatando que no dia 26 de janeiro de 2005 a chácara de propriedade da família, situada no KM 03, à margem direita da Rodovia Transamazônica, foi invadida por Bruno Fonseca, destruindo cercas e levando o arame e soltando gados que pastavam no local, mais precisasmente setenta reses.
Estratégia do mal – Uma reunião de família que aconteceu no dia 20 de dezembro de 2006, Bruno Fonseca juntou os irmãos para traçarem um plano maquiavélico: Bruno teria dito aos irmãos e depois em uma emissora de televisão de Itituba que a chácara de seu pai Irajá Fonseca, tinha um parte que não constava na escritura original. “Vou dar de presente de Natal para os sem teto”. Bruno promoveu a invasão de parte da chácara. O senhor Wagner Domingues, em nossa redação, contou que Bruno reuniu trezentos homens para a invasão. Junto com Bruno, mais cinco comparsas, fizeram uma “triagem”, deixando só 26 famílias que não tinham lote para plantar, nem casa para morar. ”Bruno esqueceu que a chácara, situada no Km 03, na margem direita da Rodovia Transamazônica, pertence ao pai dele”, informou Wagner. Ocorre que no dia 18 de janeiro de 2009, houve uma invasão na parte escriturada da chácara, sendo debelada por ação judicial, tendo como advogado de defesa o Dr. Carlos Santos.
Denúncia de pedofilia – No dia 21 de janeiro de 2009, Bruno relatou em BO na Seccional de Polícia Civil, em Itaituba, que seu pai Irajá “Pai velho”, teria cometido pedofilia há dois anos atrás, contra uma menor de idade. “Não cito nomes para preservar a identidade da garota”, disse Wagner em seu relato.
Assassinato – Wagner contou ao jornal O Impacto que, Bruno foi às onze e meia da noite à casa do senhor Manoel José de Oliveira, Manoelzinho, e na ocasião disse: ”Se meu pai não for preso dentro de uma semana, eu pago quarenta mil reais para quem quiser matá-lo”, declarou seu avô estarrecido. “Inclusive, a senhora Silvana Silva Apinagés, cunhada de Bruno, confirmou esta ameaça em Boletim registrado na época, na Seccional de Itaituba”, disse.
Estas e outras revelações nos foram repassadas pelo senhor Wagner Domingues da Fonseca, pai de Irajá “Pai velho” e avô de Bruno, que estaria promovendo um verdadeiro inferno dantesco na vida dos familiares, em Itaituba. Fatos que infelizmente podem acabar em tragédia familiar.
Por: Carlos Cruz