Empresária acusa macumbeira por assassinato
Três semanas depois da morte do travesti Thiago César Henrique dos Santos, conhecido como “Rosinha”, a empresária Jaqueline Azulay, madrasta do homossexual, denuncia o uso excessivo de gays por macumbeiras do terreiro, localizado na Travessa Moraes Sarmento, no centro de Santarém, para a prática de rituais de magia negra.
Para Jaqueline, as polícias Civil e Militar devem investigar as macumbeiras da casa onde “Rosinha” morreu. Ela afirma que as “mães de santo” usam os travestis para que demônios se manifestem neles, para a prática de rituais satânicos, levando-os a consumir exageradamente drogas, álcool, dentre outros entorpecentes, o que resultou em duas mortes somente no segundo semestre deste ano.
“Sou madrasta de “Rosinha” e estou chocada com sua morte, sofremos muito. A Polícia tem que investigar as pessoas da casa onde ele morreu, inclusive a mãe do travesti “Juninho Moaçara”, que é macumbeira”, denuncia a empresária, que atualmente mantém residência fixa na cidade de Oiapoque, no extremo Norte do Estado do Amapá.
OVERDOSE – Há indícios de que o uso excessivo de drogas (overdose) teria levado Thiago César a tirar sua própria vida. Testemunhas informaram que “Rosinha” era amigo do também travesti Edvan Vila Fonseca, o “Juninho Moaçara”. Ele morreu vítima de suicídio no início do segundo semestre de 2010.
“Juninho Moaçara” foi encontrado morto em uma casa de dois cômodos, situada na Rua Alvorada, às proximidades do Hospital Regional, no bairro do Diamantino, em Santarém.
A corda que teria sido usada para enforcamento estava pendurada muito baixa, sendo que as marcas em seu pescoço podem significar morte por estrangulamento. A Polícia Civil informou que está investigando as causas da morte dos dois travestis e, que no decorrer do Inquérito Policial todos os indícios serão analisados.
Por: Manoel Cardoso