Pará será o maior gerador de empregos em 2011
Com a possibilidade de gerar 40 mil novos postos de trabalho, o Pará vai se tornar o maior celeiro de empregos da região Norte e um dos maiores do País em 2011. Pelo menos é o que afirmam os economistas e especialistas em recursos humanos, que destacam algumas profissões como as mais cobiçadas pelo mercado paraense no próximo ano. Segundo eles, os profissionais ligados à construção civil, à engenharia elétrica e ao agronegócio terão boas oportunidades. Além disso, o comércio será impulsionado com medidas previstas pelo novo governo – e mais de 50% das vagas abertas serão no segmento de vendas e atendimento.
Segundo o empresário do setor de gestão de pessoas, Caitano Celedônio, nos últimos três meses, 1.603 pessoas ingressaram no mercado de trabalho através de agência de encaminhamento somente em Belém. “Atendentes internos, vendedores e operadores de caixa não estão ficando desempregados. Basta comprovar a experiência ou algum conhecimento na área”, assegura. Ele destaca que, com a implantação de outros dois shoppings na capital, o volume de empregos será superior a 40 mil, em 2011. “Todo jovem de 16 anos deveria fazer um curso profissionalizante. Hoje, temos uma demanda superior a nossa oferta. Não conseguimos profissionais para todas as vagas que surgem no mercado”, avalia.
O segmento da mineração também será promissor, segundo o assessor econômico da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), José do Egypto. Para ele, além do setor mineral, a indústria da construção civil também deve se manter pujante em 2011. Já o supervisor técnico do Dieese, Roberto Sena, acredita que os empregos no comércio serão os principais, e que a falta de qualificação da mão-de-obra pode atrapalhar os planos de milhares de paraenses. Caitano Celedônio afirma que parte dos trabalhadores que atua no Pará – devidamente capacitados -, deve seguir para o Maranhão, onde alguns projetos da Petrobrás e do Governo Estadual devem despontar. “O profissional gabaritado vai para onde o mercado remunerar melhor”, justifica.
O Liberal