Santarém poderá ganhar mais dois deputados estaduais

Vereador José Maria Tapajós - PMDB

As vésperas da cerimônia de posse dos deputados estaduais que venceram as eleições de outubro do ano passado, políticos de Santarém acreditam na possibilidade dos vereadores Nélio Aguiar (PMN) e Reginaldo Campos (PSB) de assumirem uma das cadeiras na Assembléia Legislativa do Pará (Alepa). A cerimônia de posse dos parlamentares estaduais acontece no próximo dia 01 de fevereiro.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Santarém, vereador José Maria Tapajós existe a possibilidade dos dois parlamentares santarenos assumirem uma cadeira na Alepa. Ele garante que está acompanhando a movimentação dos partidos políticos e acredita que poderá haver alterações na composição da Alepa, por conta de inúmeros recursos impetrados na Justiça Eleitoral por partidos, coligações e candidatos.

“Numa possível alteração poderá ser beneficiada a coligação que tem como primeiro suplente o vereador Nélio Aguiar. A coligação que tem como suplente o vereador Reginaldo Campos também poderá ser beneficiada”, destaca Tapajós.

Segundo ele, depois da diplomação existe um período de recursos de partidos e candidatos que se sentiram prejudicados, que se encerra em fevereiro próximo. José Maria Tapajós ressalta que os candidatos entraram com recursos junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e no Ministério Público Eleitoral (MPE) e, se lograrem êxito, poderá haver modificação nas cadeiras da Alepa.

“Já aconteceu antes da diplomação, quando houve a anulação de votos de uma determinada coligação, que fez com que o PT perdesse um deputado e o PP ganhasse um parlamentar. Antes o PP não tinha nenhum deputado e o PT tinha 09”, explica o Vereador, reforçando que depois do julgamento o PT perdeu um deputado e o PP ganhou um, o que poderá acontecer novamente envolvendo os dois vereadores de Santarém.

“Se houver alteração de redistribuição de coeficiente eleitoral existe a chance dos dois vereadores serem beneficiados. Alguns deputados já foram diplomados”, concluiu.

Por: Manoel Cardoso

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