Ancião é covardemente agredido por líder comunitário
Dizem que reclamar e fazer denúncias, nem sempre é bom para a saúde. Que o diga o motorista profissional Arlindo Firmino de Sousa, de 65 anos, morador à rua Santa Isabel, 141, Bairro do Jutai, em Santarém. O ancião, preocupado em dar uma solução para o problema do aumento na taxa de consumo de água de sua residência, procurou o diretor do centro comunitário do bairro onde mora. Ocorre que em busca de uma solução, o que ele achou foi confusão e agressão por socos.
A agressão teve início no final do ano, quando cansado de pagar pela água que não cai de sua torneira, ele procurou o presidente do centro comunitário, Lucivaldo Soares, querendo uma explicação. Em troca da informações que pedia, o motorista recebeu um certeiro soco no rosto, ficando com um grande hematoma no rosto. Na tentativa de se esquivar da agressão, Arlindo tropeçou em um banco e acabou caindo, levantando só teve tempo de procurar a Seccional de Polícia Civil onde deu queixa contra o agressor. Tudo foi registrado no Boletim de Ocorrência número 00168/2010, ao delegado Edinaldo Silva de Sousa.
Fatos – Conforme denunciou na redação do jornal O Impacto, esta semana, Arlindo Firmino de Sousa é morador no bairro do Jutaí há mais de vinte anos, sempre pagou pelo consumo de água, que é feito através do microssistema do bairro. Mas nos dois últimos meses, além da taxa de água ter aumentado de dez para doze reais, o líquido precioso simplesmente sumiu das torneiras. Uma conta de energia elétrica, no valor de R$ 20.563,30, de faturas pendentes desde o dia primeiro de dezembro, sem pagamentos, teria feito com que os moradores do bairro ficassem sem o líquido precioso, porém, com o direito de pagar suas mensalidades. “Tem uma vizinha que é obrigada a tomar banho na casa da mãe dela, porque não tem água em casa”, disse o ancião.
Por: Carlos Cruz