Presidente dos taxistas se defende e diz que foi agredido na COMTRI
O presidente da Cooperativa dos Taxistas de Itaituba, Zedequias Melo, procurou nossa reportagem para explicar os reais motivos que resultaram na briga entre ele e o diretor de Circunscrição da COMTRI, Edmilson Rodrigues.
Fatos – Só para rememorar, a rotina de trabalho da Coordenadoria Municipal de Trânsito de Itaituba (Comtri) foi quebrada na quarta-feira, dia 04, por volta de 11 horas da manhã, com uma briga violenta entre o presidente da Cooperativa dos Taxistas, Zedequias Melo e o diretor de Circunscrição do órgão, Edmilson Rodrigues.
Segundo alguns agentes e outras testemunhas que se encontravam no órgão na hora da briga, o presidente da Cooperativa entrou na sala do diretor onde tiveram uma conversa aparentemente amistosa, minutos depois, após sair da sala de Edmilson, Zedequias retornou e começou a agressão que redundou em uma briga onde foram quebrados móveis da sala, como mesas e cadeiras, bem como papéis foram jogados e espalhados pelo chão. A agressão teria começado, porque o diretor da Comtri não aceitou o andamento de um trabalho que está em nome do taxista de pré-nome Fábio, porque Zedequias não apresentou no ato uma procuração lhe dando plenos poderes para agir em nome do associado e foi recusado por Edmilson Rodrigues.
Zedequias Melo entregou á nossa redação, cópia de seu depoimento prestado na Delegacia de Polícia de Itaituba, onde conta, em detalhes, o que realmente aconteceu na COMTRI. Veja abaixo parte do depoimento de Zedequias:
“Na manhã de 05 de janeiro de 2011, por volta das 10:30 horas, dirigi-me ao prédio da COMTRI, em busca de resultados de alguns documentos que tinha protocolado anteriormente, entre os quais, tinha o processo da NZ 0118 que havia sido protocolado a mais de um mês atrás e que o próprio Edilson tinha me dito que estava incompleto e que não dava para atender. Como estava incompleto eu pedi pra levar de volta, a secretária dele pegou o documento pra me entregar, quando Edilson tomou da mão dela e disse que eu não poderia levar o documento e que eu precisaria de uma procuração. Questionei, pois sou representante da Cooperativa, o que me faz representante dele como cooperado, e como tinha sido eu que havia protocolado e na hora de protocolar ele não pediu procuração, ele irritado disse que eu era pior que puta ruim. Eu pedi pra que ele não repetisse e daí começamos uma discussão… Quando ele pegou um furador de papel e arremessou contra mim, ferindo-me no braço esquerdo, então, perdi a razão e revidei, trocamos socos e pontapés até que nos separaram. Depois fui embora e pra minha surpresa vi na TV o escândalo que ele fez, mostrando mesa quebrada e outros móveis de lá… e atribuiu tudo a mim, sendo que eu não peguei nenhum móvel, brigamos nos socos, mas como ele é maquiavélico, armou tudo aquilo pra me ferrar, já que os fatos conspiram contra mim por ter sido no local de trabalho dele. Agora fica uma pergunta: “Você agüentaria ser humilhado e agredido dentro de um órgão público sem revidar?” … eu não agüentei e foi o meu erro”.
Por: Nazareno Santos