Polícia Federal busca culpados pelo incêndio de madeiras
O gerente Executivo do Ibama em Santarém, Engenheiro Florestal e Analista Ambiental Hugo Américo Rubert Schaedler, declarou ao jornal O Impacto, que os integrantes da Força Nacional vão continuar atuando em nossa região. “A Força Nacional continua como nosso parceiro, sem dúvidas”, disse ele.
Outro assunto citado por ele foi a existência de falsos índios e falsos quilombolas na região. “Até o momento, ninguém me abordou sobre o assunto. É a primeira vez que ouço falar disso. Porém, creio que a FUNAI e a Fundação Palmares devem ter melhores esclarecimentos sobre o tema”, disse Hugo Schaldler.
Sobre a impunidade nos crimes ambientais, o gerente do Ibama em Santarém ressaltou que “houveram significativas mudanças na legislação ambiental que favoreceram a efetividade das ações de fiscalização”, falou. “Se compararmos a legislação ambiental de 1994 até hoje, demos um salto de multas que tinham valor máximo de R$ 4.000,00 para multas milionárias, além da possibilidade de retirar e apreender os bens dos infratores. E dentro da estratégia prevista pelo Ibama/sede, a Descapitalização é o foco principal, bem como a Dissuasão e a Divulgação. Hoje ainda há um certo sentimento de impunidade, porque os crimes ambientais são considerados de baixo potencial ofensivo, o que implica em penas menores e até mesmo em conversão de penas. De todo modo, com a temática ambiental em voga, logo teremos um salto nesse aspecto. Por enquanto, em casos que identificamos outros crimes, como formação de quadrilha, falsificação de selos públicos e lesão ao fisco, vamos agregando as penas para tentar punir devidamente aqueles que insistem em promover a devastação ambiental”, falou.
E com relação à madeira queimada recentemente, a Polícia Federal já achou os culpados? “A PF continua com as investigações”, respondeu, explicando que foram realizadas perícias no local e o Ibama aguarda resultado do Laudo”, finalizou.
Por: Carlos Cruz