Santarém não tem políticas públicas para moradores de rua
Atualmente com o advento do turismo, Santarém recebe todos os anos inúmeros turistas oriundos de diversas partes do mundo e do Brasil inteiro. Tal fato é de suma importância para o comércio local e consequentemente para os cofres públicos, que por sua vez arrecadam durante o ano, uma expressiva quantidade de impostos.
A cidade tem um forte potencial de crescimento nesse setor, haja vista que conta com várias atrações turísticas para seus visitantes, como: Praia de Alter do Chão, Praia de Pajuçara, Praia de Ponta de Pedras, Praia de Cajutuba, Maracanã, São Brás, Tira Ressaca, dentre outras. Com isso, o turismo a cada ano vem aumentando expressivamente, principalmente devido às constantes visitas de navios oriundos de diversas partes do mundo.
Com tanto turista vindo e indo, Santarém deveria estar mais bem preparada para receber os visitantes, no sentido de ter políticas públicas que satisfizessem, na sua pluralidade, todas as necessidades dos visitantes, pois os mesmos deslocam-se às vezes de outros continentes para aqui desembarcarem e exercerem o ócio.
Outro fator preocupante em constantes visitas é quanto à imagem que os passageiros levam da cidade, pois a mesma encontra-se desprovida de programas que acabem ou minimizem o problema crônico dos moradores de rua que instalam–se em diversos pontos turísticos espalhados pelo Município. Se uma cidade não se preocupa com seus próprios filhos, como se preocuparia com os que por aqui estão só de passagem? Essa á a pergunta que é feita todos os dias na passagem das pessoas de bem pelas praças, avenidas, e pelo comércio local, quando se deparam com inúmeros moradores de rua.
Toda cidade turística tem enorme facilidade de desenvolver-se em todos os setores da sociedade, mas em Santarém isso ainda não acontece, pois as imagens revelam com bastante clareza, que ainda tem muito a aprender nessa área. Enquanto seus governantes estão trancados em escritórios com almofadas de fios de ouro, no ar-condicionado em dias de frio, pessoas estão dormindo em bancos de praças e desabrigadas pelo teto da própria sociedade.
Por: Augusto Garcia