Ex-servidora se diz inocente

Mônica Alexandra da Costa Pinto

A ex-chefe da Divisão da Folha de Pagamento da Assembleia Legislativa do Pará, Mônica Alexandra da Costa Pinto, investigada em sindicância por fraude em contracheques gerados em nome de servidores falecidos e de laranjas, gerando um rombo estimado em R$ 2 milhões, resolveu falar. Em entrevista coletiva, concedida ontem à noite, ela negou as acusações. Mônica atribuiu a responsabilidade ao servidor Max Ribeiro, que, segundo ela, respondeu pela chefia da divisão em seu lugar entre o final de 2007 e o final de 2009 e todo o ano de 2010. Mônica admitiu apenas ter recebido empréstimo consignado do Banpará, conduta vedada aos servidores comissionados como ela, mas também negou que, para isso, tenha fraudado o próprio contracheque: ‘Havia exceções (para a concessão do empréstimo pelo banco). Muitos comissionados fizeram empréstimo, como a diretora administrativa Maria Jesuína Carvalho. O banco me conhecia, eu tratava diretamente com eles (funcionários do posto do Banpará instalado na Assembleia). Assim como eu, outros fizeram (empréstimo)’, revelou.

 

‘Isso que estão dizendo não existe, é uma inverdade. Eu desconheço essa sindicância, não fui chamada pra me defender. Soube pela imprensa’, declarou a ex-chefe das Divisões de Pessoal e da Folha de Pagamento. O advogado dela, Luciel Caxiado, disse que ainda não conseguiu ter acesso aos documentos da sindicância, especialmente os documentos que teriam sido fraudados, apesar de ter protocolado o pedido por ofício na última quinta-feira, 17. Ele ameaça entrar hoje com um mandado de segurança para que a Justiça obrigue a Assembleia a liberar cópias dos documentos da sindicância. ‘Não deram os documentos e não deram satisfação’, reclama o defensor.

Mônica disse que trabalhou na Assembleia por 16 anos, tendo entrado como temporária e depois se tornado comissionada. Nesse período, ela conta que permaneceu lotada no setor de Recursos Humanos, a maior parte do tempo na Divisão de Folha de Pagamento. No final de 2007, ela era chefe da referida divisão, quando foi chamada pelo então presidente da Alepa, Domingos Juvenil, para responder pela Divisão de Pessoal, onde ficou por dois anos, conforme relatou. Nesse período, ela foi substituída por Max. Mas, em setembro de 2009, ela disse que tirou férias e licença e, quando retornou ao trabalho, assumiu novamente a chefia da Divisão da Folha de Pagamento, mas em 2010 voltou a se ausentar do emprego por ‘motivos pessoais’.

Do ORM

Um comentário em “Ex-servidora se diz inocente

  • 21 de fevereiro de 2011 em 16:11
    Permalink

    hahahahahahaaha!!!!extra, extra!!! extra!!!
    essa é incrível, já acharam os culpados da fraude fanstamagórica na ALEPA, incrivel

    Resposta

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *