Engenheiro denuncia crime ambiental no maracanã
Restos de aves, que causam mau cheiro e contaminam o solo, estão sendo jogados em uma área do bairro do Maracanã, no município de Santarém. Um crime ambiental de proporções gigantescas. Segundo o engenheiro florestal Fabiano Teixeira Jucá, residente e domiciliado na cidade de Santarém, na av. Rui Barbosa nº 3238, Aldeia e seu vizinho Dilmo Jesus Seade Dourado, professor residente e domiciliado nesta cidade, na Rua São Sebastião – nº 3688, Aldeia, ambos proprietários de uma gleba de terra localizada na área de expansão do município de Santarém na colônia denominada Espírito Santo, estão sendo vítimas deste crime ambiental
“Por nos sentirmos afetados direta e indiretamente, estarmos sofrendo danos materiais e ambientais por não podermos desenvolver atividade de produção devido a contaminação do solo, água e atmosfera por gases (metano) entre outros. Vimos por meio deste denunciar, solicitar investigação, identificação dos responsáveis e punição bem como indenização por danos materiais e ambientais e riscos a saúde”, diz o engenheiro, que possui fotos desta degradação ambiental criminosa que acontece no bairro do Maracanã.
Diz ele que “esta área e outras do seu entorno estão sendo utilizadas como lixão clandestino”. O engenheiro conta que: “No dia 13 de fevereiro de 2011, ao visitarmos a propriedade, eu Fabiano Jucá e minha noiva Heveny da Costa Nogueira, nos deparamos com uma cena desoladora, uma quantidade enorme de restos de frango, sacos e mais sacos contendo pena, pés, vísceras, entre outros órgãos das aves. O cheiro era insuportável e para aumentar a cena de terror havia centenas de urubus que se alimentavam do material em putrefação”. Esta é a revelação feita ao jornal Impacto.
Segundo o engenheiro florestal, a área mencionada seria utilizada para produção agrícola. Horticultura orgânica, para produzir alimento sem uso de venenos. Com a deposição deste material, esta atividade poderá se tornar inviável. Fabiano se sente prejudicado, pois entre seus planos, estariam a utilização de água de poço e o solo do local para instalação dos canteiros e desenvolvimento da atividade.
O engenheiro avisa que: “caso não forem tomadas as devidas providências, essa área se tornará uma grande colônia de agentes patogênicos. A maior parte da área fica abaixo do local onde foi depositado o resíduo. Como estamos em época de chuva, o chorume (liquido produzido pela decomposição) está sendo levado pela água para as partes mais baixas contaminando o terreno”, avisa o denunciante. Considerando que este material tem características poluente e altamente contaminantes e que pode trazer riscos à saúde humana; indicamos possíveis aspectos, impactos e ações mitigadoras.
Por: Carlos Cruz