Acusados de crime na festa do Sairé vão a julgamento hoje
Seis homens sentam no banco dos réus hoje (2) no júri popular da 10ª Vara Penal, em Santarém, a partir das 8h. A previsão é que o julgamento dure 3 dias.
Os réus são acusados de matar, há quase 11 anos, a estacadas, pedradas e facadas, durante os festejos do Sairé, o jovem Janderley dos Santos Silva (à época com 24 anos).
Os acusados são:
1. Jarlisson Pimentel dos Reis, o Tonte, de 32 anos;
2. Francisco Edcarlos dos Santos Tavares, o Cacau, 35 anos;
3. José Luis Félix de Sousa, o Zé, 37 anos;
4. Gleidson Campos Miranda, o Mudinha, 30 anos;
5. Francisco Lucivaldo Batista Carvalho, o Help, 30 anos, e;
6. Wilson Nunes Santos, o Pararama, de 31 anos.
Um sétimo acusado, Edinaldo Pantoja de Oliveira, o Rato, de 33 anos, teve seu nome desmembrado do processo e aguarda novos exames psiquiátricos para comprovar se sofria de doença mental à época dos fatos, o que pode lhe render a inimputabilidade, ou seja, não poderá ser julgado pelo crime.
Além destes teria participado, também, do massacre de Janderley, um oitavo integrante que à época era menor de idade e não foi incluído no mesmo processo.
Segundo os autos, os acusados integravam a gangue do Rotary, e teriam cercado Janderley quando este caminhava com seu irmão Rui e uma amiga, próximo à praça do Sairé, em Alter do Chão. O grupo passou a espancá-lo com socos, pontapés, pauladas, pedradas e facadas, enquanto seus dois acompanhantes conseguiram escapar da chacina, correndo do local.
Ainda segundo os autos, a morte de Janderley teria sido uma vingança do grupo por este tê-los denunciado à polícia em outra ocasião, já que os mesmos teriam causado desordem generalizada durante uma quermesse realizada na rua onde a vítima morava.
Os acusados foram presos à época dos fatos, por seis meses, mas conseguiram alvará para responder o restante do processo em liberdade. Alguns deles se envolveram com outros crimes e já foram presos, sendo que apenas um continua na penitenciária de Cucurunã por envolvimento em tráfico de entorpecentes.
Estão previstos os depoimentos de pelo menos 25 testemunhas, além dos 6 réus, que serão defendidos por 5 advogados (Celso Furtado, Luis Alberto Pixica Mota, Cláudio Araújo Furtado e Eduardo Fonseca, além de um representante da Defensoria Pública).
O Ministério Público deverá ser representado pelos promotores Rodrigo Aquino e Adleer Calderaro Sirotheau.
A previsão do juiz Gérson Marra Gomes, que vai presidir a sessão, é de que o júri termine só na sexta-feira (4), caso todas as testemunhas sejam encontradas e ouvidas.
Durante estes dias, a sessão deverá se estender até o início da noite, sendo retomada no dia seguinte. Os jurados serão confinados, incomunicáveis, em um hotel da cidade durante os dias que durar o julgamento.
Os réus respondem aos crimes de homicídio qualificado (por utilização de recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido) e formação de quadrilha, podendo receber penas entre 12 e 30 anos.
Esta é a segunda tentativa de realizar o julgamento. A primeira (em outubro/2010) foi cancelada por causa de um problema procedimental.
Fonte: 10ª Vara Penal
eu tou ficando doido, ou eu li que ainda vão ser defendidos por 5 advogados.
eita mundão não acaba não….
manda esses cara pra cadeira eletrica, pra ver se eles saem no aviões eletrico
Então Morra, morra, morra!