Peixe proibido pelo defeso vendido nos mercados de Santarém

Herman José, administrador dos mercados, diz que não tem poder para

Uma lei um tanto quanto absurda estaria sendo adotada, obrigando aos administradores de mercados e feiras, em Santarém a fiscalizarem a venda de peixes que estariam protegidas no período do Defeso. Muitos desses administradores, mesmo com temor em serem identificados, por medo de represálias, se posicionaram contra a iniciativa, que poderia ser transformada em Lei. “Não existe condições de fiscalizar todos os boxes, nem os peixeiros”, disse um dos administradores.

Na opinião de Herman José, administrador dos mercados Modelo e Municipal, a medida se for adotada pode provocar desavenças entre os peixeiros e o administrador. Ele explica: “Não temos autoridade de fiscalizar a propriedade de cada um dos peixeiros no mercado”, disse, “nem de abrir ou fechar isopor de quem quer que seja”, falou.

O que se sabe é que existem denúncias de que espécies proibidas, pelo Defeso, poderiam estar sendo comercializadas em muitas feiras da cidade, de maneira ilegal. Porém, fica a critério das autoridades competentes coibir esse absurdo fora da lei.

Fato é que os administradores de mercados e feiras possuem responsabilidades suficientes de ordenação dos espaços que servem para exposição e comercialização de produtos. Resta aos administradores fazer o trabalho de conscientização junto aos peixeiros para que não comprem, muito menos comercializem espécies que estejam proibidas nesse período. Quanto a parte de fiscalização, fica a critério de outros órgãos, como Ibama, a Cooperativa Z-20, entre outros, fazer esse serviço, até porque têm condições legais (amparados pela Constituição), para tal empreitada. ”Nós administradores não podemos entrar em atrito com os peixeiros. Eu tenho responsabilidade com o Mercado, de manter a ordem, o respeito, a limpeza e harmonia. Isso é comigo, mas fiscalização do pescado, não”, finalizou Herman José.

Por: Carlos Cruz

Um comentário em “Peixe proibido pelo defeso vendido nos mercados de Santarém

  • 12 de março de 2011 em 08:29
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    Cada um, lava mão como pode.

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