Cabo/PM dá voz de prisão a funcionário do PMS, por desrespeito e omissão de socorro

O cabo PM Galúcio deu voz de prisão na noite de ontem, segunda-feira, a um funcionário do Pronto Socorro Municipal de pré nome Juarez, alegando omissão de socorro e desrespeito à autoridade. Tudo começou porque o funcionário estava em intervalo de jantar, momento em que a esposa do cabo chegava ao local, para fazer verificação de pressão arterial.

O policial alega em seu favor que pediu ao funcionário que se identificasse, o que segundo ele não ocorreu. Diante da recusa, o policial deu voz de prisão a Juarez sob alegação de desrespeito à autoridade e omissão de socorro. O funcionário negou-se a entrar na viatura policial.

O Secretário de Transporte Sandro Lopes, que na ocasião respondia interinamente pela Secretaria de Saúde, disse que o militar usou de abuso de autoridade e de comoção, anunciando que o caso seria registrado na Coordenadoria da Polícia Militar.

Hoje pela manhã, o funcionário protagonista da confusão foi levado pela advogada Cíntia Soares, ao comando do Terceiro BPM, onde foram atendidos pelo sub comandante Cel. Risuenho. Foi feito o relato, que vai gerar apuração de abuso de autoridade do cabo Galúcio.

Paralelo a isso, também foi feito o Relatório Interno Oficial, do Pronto Socorro Municipal. Sandro Lopes que na ocasião respondia pela Secretaria de Saúde, afirmou que os procedimentos adotados servem para “ajustar a forma como deverão ser tratados os casos”, depois da prisão da ex diretora do Pronto Socorro Municipal, Ana Cláudia, há quase um mês. Sandro teme uma banalizarçâo de prisões, em razão do atendimento do PMS, sem, entretanto, criticar a medida da promotora de justiça Janaína Andrade. Sandro também garantiu que o atendimento à esposa do policial já havia sido feito, mesmo antes do episódio.

O diretor do Pronto Socorro, médico Gilvandro Valante, corrobora com o pensamento de Sandro de que houve abuso de autoridade. Quanto ao atendimento, Gilvandro garantiu que estão sendo feitos ajustes, para a melhoria da prestação dos serviços, independente dos episódios e reações que venham a ocorrer.

O Secretário de Saúde, José Antônio Rocha, desde ontem responde pela Prefeitura, em razão da viagem à Brasília da prefeita Maria do Carmo Martins.

Da Redação

Um comentário em “Cabo/PM dá voz de prisão a funcionário do PMS, por desrespeito e omissão de socorro

  • 19 de março de 2011 em 11:25
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    Só quem passa por uma situação dessas pode mensurar a gravidade do fato em comento. Vou nesta próxima semana emitir uma nota a imprensa para um melhor esclarecimento dos fatos e de me defender.Existe uma série de informações desencontradas sobre o caso.Neste país ainda é livre a liberdade expressão e o direito de resposta proporcional ao agravo.

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  • 17 de março de 2011 em 15:52
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    E dificil se julgar um caso desse ser ter sido testemunha ocular. O Brasil esta cheio de pseudas autoridades que adoram demonstrar isso. Tem que se analisar a urgencia do caso. Se o funcionario estava em hora do almoco e nao tinha ninguem para substitui-lo nao justifica ordem de prisao para o funcionario, mas um acao contra a autoridade municipal. No meu blog camposesilva.blogspot.com tem uma materia onde esperei duas horas na emergencia do melhor hospital da America Latina o Albert Einsten em Sao Paulo com minha filha com dedo decepado por ter um outro caso de mais urgencia!!! Pode??? Largei o pau via imprensa leiam a materia no blog ” VIVA O SUS “

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  • 17 de março de 2011 em 10:02
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    Tá certo o cabo da PM, queria ver se fosse a mulher de outro se não teria razão de dá voz de prisão por omissão de scorro. POis prender em flagrante delito não precisa está de serviço, qualquer cidadão pode fazer. Espero que o comando da PM tenha sensatez e não puna o policial por usar um direito de cidadão ou será que o policial deixa de ser cidadão por ser policial?

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  • 17 de março de 2011 em 04:48
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    Ta uma bagunça total, não tiro a razão do PM, se fosse alguém de influencia tava furando fila lá no REGIONAL.
    a prisão vale para um vendedor de cd pirata e não vai valer para pessoas que omitem socorro…

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  • 16 de março de 2011 em 16:39
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    A culpa é do próprio povo que vota e elege políticos corruptos e que não tem compromisso com a saúde da população, esse é a consequencia do voto vendido..

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  • 16 de março de 2011 em 14:35
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    Caro Gervásio, pelo que foi exposto, precisamos melhor avaliar o caso concreto, e não fazer suposições a respeito da ação do Policial Militar, pois, a Carta Magna é bem clara, qualquer um pode prender quem esteja em flagrante delito. Considerando que o funcionário não chamou o referido médico para atendimento, caracterizou-se em tese, o crime de Omissão de Socorro

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  • 16 de março de 2011 em 03:37
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    Infelizmente o policial confundiu razão com emoção. ele bem que poderia após o atendimento registrar um BO alegando os motivos que o hospital levou em demorar no atendimento de sua esposa,e através da justiça cobrar dos rsponsáveis medidas que o caso requeria, aí ele estava na razão.Mas, ao impor a ordem por ser policial colocou a emoção pelo fato da paciente ser sua esposa. Neste caso só cabe desacato se o mesmo estivesse investido na qualidade de autoridade de plantão, ou seja de serviço e fardado, cumprindo rigorosamente uma escala oficial. É o procedimento bulmerangue, que vai e volta, infelizmente vai sobrar um abuso de autoridade e dor de cabeça para o mesmo.Coitado, deve ter sido mal orientado nesses casos.E ato continuo deveria ter levado aos conhecimentos de seus superiores os fatos que ele estava passando naquele momento solicitando apoio e orientação que o caso requeria.
    Gervásio
    CAP. do Corpo de Bombeiros Militar do DF e santareno.

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    • 16 de março de 2011 em 08:37
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      É, aqui em Santarém somos coitados mesmo não como em Brasilia. TETAS ENORMES!

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  • 15 de março de 2011 em 23:27
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    Se fosse a esposa de um político influente ou autoridade de prestígio na cidade o tratamento seria outro, mas como é apenas um Cabo da PM… É isso ai Cb Galúcio, faça valer o seu direito!
    Ô Juarez! Quando vc morrer vai ter tempo de sobra para descansar rapaz!!! vamos trabalhar!!!

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    • 17 de março de 2011 em 10:07
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      Não,meu caro. Acho que vc se equivocou. Se fosse a esposa, ou outo parente qualquer de um politico eles estariam sendo atendidos em um dos hospitais particulares de santarem. O Sandro Lopes faz esse tipo de declaração porque nunca se quer precisou ser atendido no Pronto Socorro Municpal nem ninguem de sua familia, isto é nunca sentiu na pele o que as passoas humildes precisam passar para serem atendidas no PSM.

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  • 15 de março de 2011 em 17:39
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    O coitado do PM pensava que era do MP! Vê como as ordem alteram? Omissão de socorre em Santarém não é crime, pois foi batizado de “mal entendido”. Perde a população, perde a saúde, e a máfia continua…
    Quem se f… foi o policial, coitado!

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