Suspensão da Operação Sentinela deixa porteira aberta para o tráfico de drogas na Amazônia

Grande parte da droga apreendida veio da Colômbia

O Governo Federal, alegando falta de verba, suspendeu a Operação Sentinela em todo o Brasil. A medida compromete em cheio o trabalho da Polícia Federal, no porto da cidade de Óbidos, onde passa grande parte da droga. Exemplo disso foi a apreensão de 65 quilos de cocaína pura, no último sábado naquele porto, considerado ponto estratégico de combate a entorpecentes.

Há duas semanas o governo anunciou o corte de 50 bilhões no orçamento deste ano, e os reflexos começam a aparecer. È como se o governo estivesse a anunciar aos traficantes, que com o fim da operação, eles agora podem agir livres e impunes, apesar da abnegação dos agentes federais. O resultado dessa medida, não dá pra mensurar, pois a ação dos traficantes é implacável, contra a sociedade.

O que é bom para o governo, nem sempre é bom pra população. O PIBÃO, registrado no ano passado, em pleno ano eleitoral, superior a 7% ao ano, que parecia ser bom pelo menos pra convencer a maioria desavisada da população, não poderia se repetir. A conclusão é simples: o alto consumo provoca inflação. Resultado: aumento de juros pra frear o consumo. Um mecanismo capitalista implacável coloca o Brasil no patamar nada confortável de segundo País com taxa de juros mais alta do planeta, perdendo apenas para a Venezuela.

Da Redação

Um comentário em “Suspensão da Operação Sentinela deixa porteira aberta para o tráfico de drogas na Amazônia

  • 18 de março de 2011 em 09:26
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    Óbidos é só uma parte do caminho que a droga faz, imagine nas fronteiras vazias da amazônia que a única presença do Estado era a Força Nacional com uns pouquíssimos PFs na Op. Sentinela. É uma economia planificada e burra essa adotada pelo Gov Federal, pois os reflexos serão sentidos das cidades que pretendem sediar a Copa 2014. Por que não economizaram na campanha eleitoral ou nas propagandas do governo.

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  • 16 de março de 2011 em 11:45
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    Que as autoridades de Santarém se unam no combate as drogas e não deixem em hipótese nenhuma brechas para a entrada do crack, a droga mais devastadora dos últimos tempos.

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