Barbaridade – Mulher é assassinada e quase degolada

Anderson Duarte confessou o crime

Um crime bárbaro chocou os moradores de Marabá na madrugada de sábado. Em uma casa paupérrima, no bairro da Paz, conhecido por Invasão da Lucinha, núcleo Cidade Nova, Itelvina Maria da Conceição Solino, 36, que seria garota de programa, foi morta com diversos golpes e quase foi degolada. Um suspeito foi preso pela polícia.

Segundo a delegada titular da Divisão de Homicídios, Simone Felinto, a vítima costumava levar alguns homens para casa, onde mantinha relações sexuais e que, na madrugada em que foi morta, um homem identificado apenas como “Sapateiro” havia sido visto com ela.

Ao checar a casa desse suspeito, que na verdade se chama Anderson Carlos Cavalcante Duarte, 26, a equipe da delegada localizou um short e uma camiseta manchados de sangue. As duas peças de roupas foram encaminhadas ao Centro de Perícias Científicas para exames que comprovem ou não se são da vítima.

O acusado, pela manhã, negou que tivesse matado a mulher. Admitiu que conhecia Itelvina Solino “de vista”, mas que não tinha nenhum tipo de envolvimento com ela. Aparentando estar bastante embriagado, o acusado contou que foi até a Delegacia da Cidade Nova para registrar ocorrência de um arrombamento que teria ocorrido na casa dele.

O que ele não sabia, porém, era que a própria polícia havia entrado na casa dele, tendo em vista que figura como principal suspeito do crime. Ao ser interpelado pela delegada, o acusado negou categoricamente e disse que só ficou sabendo que a mulher havia morrido pela manhã.

Para a imprensa, porém, ele disse desconfiar de uma pessoa, contudo não quis dizer o nome. “Não fui eu, não tenho nada a ver com isso”, resumiu. À delegada, porém, ele confirmou ser o assassino horas depois.

INDÍCIOS

O investigador Wallace França confirmou que havia muitos indícios contra o acusado, como um par de sandálias e a “cegueta”, faca artesanal que o acusado usava para cortar couro. O material foi encontrado no local do crime e, segundo o policial, pertence ao acusado.

Fonte: Diário do Pará

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