Flexa Ribeiro eleito presidente da Subcomissão de Belo Monte, no Senado

A Subcomissão de Acompanhamento das Obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte terá como presidente e vice-presidente, respectivamente, os senadores Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e Ivo Cassol (PP-RO). Ambos foram eleitos nesta terça-feira (5), durante a reinstalação dos trabalhos dessa subcomissão, vinculada à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). O senador Delcídio Amaral (PT-MS) foi escolhido relator.

A Subcomissão de Belo Monte vai retomar as atividades encerradas ao final da legislatura passada. Tanto Flexa Ribeiro quanto Delcídio Amaral já exerciam essas funções no colegiado, que deverá funcionar até a conclusão de Belo Monte.

O desafio desta subcomissão, segundo ressaltou Flexa Ribeiro, será projetar a usina hidrelétrica de Belo Monte como exemplo de compatibilização entre a necessidade de geração de energia com viabilidade econômico-social e a preservação do meio ambiente. O senador pelo Pará também comentou as reservas apresentadas pelo Ministério Público ao projeto e pediu o apoio do senador Pedro Taques (PDT-MT) – integrante da subcomissão e ex-procurador da República – para mediar o contato do Senado com a instituição.

Em seguida, Delcídio Amaral considerou que o Brasil não pode prescindir de Belo Monte. Conforme comentou, a obra se alinha a projetos modernos para hidrelétricas, que, em vez da construção de grandes reservatórios, utilizam a vazão regular do rio para gerar energia. De qualquer modo, observou que “usinas a fio d’água” – como é o caso – precisam de uma complementação energética por meio térmico (gás natural) ou nuclear.

Delcídio também salientou o avanço nos investimentos sociais nesse tipo de obra. Técnico do setor energético que participou da construção da usina de Tucuruí, o petista comentou que, no passado, era costume construir apenas uma vila para remover a população da área encoberta pelo reservatório. Hoje, segundo assegurou, a população está sendo chamada a opinar sobre o desenvolvimento da obra.

A primeira leva de depoimentos ouviu técnicos do Ministério de Minas e Energia e da Eletrobrás. Agora, a intenção é debater Belo Monte com representantes da área ambiental, que vem apresentando críticas ao projeto.

Fonte: Agência Senado

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