CRF apreende medicamentos e farmácias são autuadas

Daniel Costa, presidente do CRF, comanda Operação em nossa região

O motivo ninguém pode explicar, e os que são chamados para esclarecer o assunto geralmente se omitem. Fato é que não existe em Santarém um número suficiente de farmacêuticos para atuar dentro das farmácias, nem uma fiscalização mais intensa do CRM na região que oriente aos donos de farmácias, o que por vezes compromete a estes comerciantes, e acabam sendo fisgados pela malha fina do Conselho Regional de Farmácias (CRF), a exemplo do que aconteceu na última segunda-feira, quando uma fiscalização do Conselho Regional de Farmácia apreendeu pouco mais de 20 quilos de medicamentos que estavam sendo vendidos de forma fracionada. A ação aconteceu no município de Santarém, região Oeste do Pará, mas pode expandir suas garras afiadas para outros municípios e farmácias na mesma região.

A ação começou na segunda-feira (11), e deve se estender até o final da semana. Até agora 45 farmácias já foram visitadas, sendo que, na maioria, não havia farmacêuticos trabalhando. Um fato que tornou-se corriqueiro em Santarém e municípios vizinhos.

As vistorias fazem parte da agenda de trabalhos do CRF. Ao todo, pelo menos 90 estabelecimentos ainda serão fiscalizados. Nesta ação, os agentes tiveram algumas dificuldades para realizar a ação. ‘Algumas farmácias fecharam as portas para não receber os fiscais’, segundo informou o presidente do Conselho Regional de Farmácia, Daniel Costa.

Desde o início do ano já foram apreendidos cerca de 100 quilos de medicamentos. Até o final do ano, o Conselho ainda deve realizar pelo menos 5 fiscalizações na região.

Segundo o presidente do Conselho Regional de Farmácia, Daniel Costa, os medicamentos apreendidos devem ser encaminhados para a Anvisa. A agência vai decidir se serão encaminhados para doação em postos de saúde ou destruídos’, explica.

As farmácias que atuavam sem farmacêuticos e as que vendiam medicamentos de forma fracionada, o que é proibido por lei, foram autuadas e têm um prazo de cinco dias para apresentar sua defesa, sob pena de pagamento de multa entre 3 e 6 salários mínimos, valor que pode ser dobrado nas reincidências. A pergunta que fica: Onde buscar mais farmacêuticos para atuar nas farmácias e como fazer uma fiscalização mais rigorosa nesses estabelecimentos, com material humano insuficiente? Eis a questão.

Por: Carlos Cruz

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *