Aumenta a miséria
O número de paraenses abaixo da linha da pobreza, ou seja, com renda média de meio salário mínimo, aumentou 10,88% em relação a 2008. São 237 mil pessoas vivendo nessa situação. Esse e outros dados referentes ao Produto Interno Bruto (PIB), segurança, saúde, desocupação e educação foram divulgados, ontem, pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp), através do Mapa de Exclusão Social do Estado, e não são nada animadores.
O documento foi apresentado pela presidente do órgão, Adelina Bráglia, que ressaltou o fato de ter havido um incremento de índices negativos, como o aumento da taxa de desocupação em relação à média nacional, com uma alta de 3,15 pontos percentuais entre 2008 e 2009. “Houve uma piora, sem dúvida”, declarou a representante do órgão.
O mapa mostra ainda que a educação precisa de políticas públicas mais efetivas, já que houve uma redução na taxa de alfabetizados no Estado, que passou de 88,14%, em 2008, para 87,76%, no ano seguinte. Já os dados sobre a saúde mostram que apesar do Pará ter mantido entre os anos de 2008 e 2010 a mesma disponibilidade de postos e centro de saúdes, de 2,24 para cada grupo de 10 mil habitantes e ter apresentado um pequeno aumento em relação ao número de leitos por habitantes, passando de 2,21 para 2,23 para cada grupo de mil habitantes, alguns índices como o de mortalidade infantil ainda colocam o Estado entre os que registraram as maiores taxas da Amazônia. Esse índice pulou de 18,18, em 2008, para 18,66 a cada mil nascidos vivos em 2009. As piores situações foram verificadas nas regiões do Marajó e Xingu.
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