Preço da borracha anima produtores a reabrir fábrica de beneficiamento‏

Usina de beneficiamento de borracha

O preço valorizado da borracha no mercado mundial aqueceu de esperanças os cooperados da Cooperativa dos Trabalhadores Agroestrativistas do Oeste do Pará. A única fábrica de beneficiamento fechou suas portas em dezembro de 2007, em razão dos baixos preços do produto no mercado, mão de obra especializada e custos com energia elétrica.

A ACOSPER foi fundada em 1994 com 200 associados. A produção vinha principalmente das regiões como a Reserva Nacional do Tapajós e Planalto. Quando as atividades foram suspensas, foram deixadas no local 6 toneladas brutas, que com o valor de apenas R$ 1,60 não cobriam os custos de produção. As instalações foram abandonadas e invadidas por poeira e teias de aranha. Alguns equipamentos foram parados em condições de funcionamento e eram capazes de beneficiar até 80 toneladas de sernambi, para transformá-los em obra prima para a fabricação de pneumáticos.

O mercado consumidor reaqueceu o que causou entusiasmo aos produtores. Uma reunião está marcada para o dia 16 de maio, onde o presidente da ACOSPER, Livaldo Sarmento, vai apresentar a proposta aos cooperados, visando a reabertura da usina.

Segundo Livaldo, com os atuais preços no mercado, seria necessária apenas a produção média de 20 toneladas/mês, para tornar viável o reinício das atividades. Ele garante que basta que os cooperados mostrem interesse, para que a usina volte a funcionar, pois depende agora principalmente da matéria prima. Com o mercado aquecido, não vão faltar compradores, segundo o presidente da Cooperativa.

Para que a usina consiga a sua capacidade de funcionamento, serão necessários R$ 3 milhões de reais, que poderão ser capitados a partir do próprio beneficiamento, segundo o presidente da ACOSPER. “Todos os obstáculos poderão ser superados, a partir do  resultado na reunião com os cooperados”, concluiu Sarmento.

Por: Carlos Cruz

 

Um comentário em “Preço da borracha anima produtores a reabrir fábrica de beneficiamento‏

  • 19 de abril de 2011 em 09:05
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    Acredito que ja hora do nosso vice governador começar e a se mexer, utilizar sua influencia para conseguir verbas e pota a fabrica para funcionar…Nossa regiao e carente em industria sendo a base de nosso economica o comercial e extração mineral, sendo que a extração não deixa nada de benificia, uma industrial de borracha com toda certeza ira impulsionar o economia e ainda contruindo para amazonia sustentavel…

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