Barbaridade – Duas pessoas cometem suicídio em Santarém

Antônio Miranda, depressivo, resolveu se enforcar em uma árvore no Cipoal

A falta de amor-próprio e de fé em Deus pode levar a atitudes extremas que se revelam fatais. Esta semana, dois homens resolveram tirar a vida por conta própria.  A família que reside na casa número 12 da Rua Marupá, localizada no bairro da Floresta, em Santarém, não vai esquecer o Sábado de Aleluia. O jovem Robson Rodrigues de Sousa, desiludido por perder o amor da namorada, tentou bancar o Judas, mas na falta de uma corda para se enforcar, improvisou seu suicídio usando o punho da rede. Foi encontrado por familiares como se fosse uma agourenta decoração na sala de sua casa, por volta das oito da noite de sábado, de joelhos, talvez pedindo perdão pelo ato tresloucado.

Outro suicídio – Na quinta-feira, quem procurou a morte e encontrou de forma mais tranqüila foi o agricultor Antônio Miranda dos Santos, residente na comunidade Cipoal, também em Santarém. Segundo contou o delegado de plantão Germano do Valle, por volta das onze da manhã foi informado de que havia um corpo pendurado em uma árvore.

Os familiares de Antônio Miranda estiveram na Seccional de Polícia Civil e relataram ao Delegado que o agricultor tomava remédios controlados, por sofrer de depressão aguda. O motivo seria a separação de sua companheira de cama e mesa. “Segundo informações do irmão da vítima, Antônio tomava remédios controlados há mais de dois anos, por sofrer de depressão, mas ultimamente se recusava a tomar os medicamentos”, disse o delegado Germano do Valle.

As duas mortes demonstram que o homem não está resistindo às pressões do mundo. Que Jesus tenha piedade dessas e de outras almas atormentadas.

Por: Carlos Cruz

Um comentário em “Barbaridade – Duas pessoas cometem suicídio em Santarém

  • 29 de abril de 2011 em 12:37
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    Inclusive a reportagem poderia ter sido mais respeitosa, as palavras descrevem os atos com humor negro.

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    • 29 de abril de 2011 em 20:17
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      Concordo plena-mente! No mínimo ter respeito com os familiares.

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    • 29 de abril de 2011 em 22:54
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      também concordo, uma vez que alem do humor negro, todas as reportagens de tragédias humanas são descritas como companheiras de cama e mesa, como se as mulheres fossem todas prostitutas e bebadas. Não dava para escrever somente companheiras, já que com absoluta certeza o redator não conhece todas as vitimas.

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  • 29 de abril de 2011 em 12:34
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    Na verdade tem muito ainda a se estudar sobre essa “pisque”, o suicídio. Certamente essas pessoas enfrentam problemas pessoais a que julgam intransponíveis. Menos ruim que tirem suas vidas do que cometam barbaridades onde levem a assassinar outros, caso recente de Realengo/RJ, Isso pode ter haver com falta de amor próprio, mas nada ou muito pouco haver com falta de “Deus” como escreve o inicio da reportagem, provavelmente esses dois eram até bons “Cristãos”.

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