Justiça extingue processos contra jornalista santareno
O desembargador João Maroja extinguiu, na última terça-feira (10/05) quatro processos contra o jornalista Lúcio Flavio Pinto, alegando prazos vencidos. No relatório o desembargador justifica que o processo teve sua tramitação prejudicada por sucessivas declarações de suspeição, e que quando processo chegou a seu gabinete no dia 05 de maio de 2001, já estava prescrito, pois a queixa-crime baseava-se na lei de imprensa que continha regra própria sobre prescrição, estabelecendo o prazo único de dois anos para todos os delitos nela previstos, no que tange à pretensão punitiva.
Conheça Lúcio Flavio Pinto
Lúcio Flávio de Faria Pinto (Santarém, 23 de setembro de 1949) é um jornalista e sociólogo brasileiro.
É autor de diversos livros sobre meio ambiente e Amazônia. Foi correspondente na região do jornal O Estado de S. Paulo e repórter dos jornais O Liberal e A Província do Pará. Desde 1987, publica o Jornal Pessoal, quinzenário individual que circula em Belém sem qualquer tipo de publicidade, e que tem como diferencial em relação ao restante da imprensa paraense o não alinhamento a nenhum dos grupos políticos e empresariais do estado.
Foi professor do curso de jornalismo da Universidade Federal do Pará.
Recebeu quatro prêmios Esso e dois Fenaj, da Federação Nacional dos Jornalistas, que em 1988 considerou o Jornal Pessoal a melhor publicação do Norte e Nordeste do país.
Em 1997, ganhou o prêmio Colombe d’Oro per la Pace, dado anualmente pela organização não governamental italiana Archivio Disarmo a personalidades e órgãos de imprensa que tenham uma contribuição significativa na promoção da paz. Ele venceu na categoria “jornal”.[1]
Em 2005, foi premiado com o Internacional Press Freedom Award, da organização nova-iorquina Committe to Protect Journalists (CPJ), dado a jornalistas que tenham se destacado na defesa da liberdade de imprensa.[2]
Escreveu no Jornal Pessoal nº 479, 2ª quinzena de dezembro/2010, um artigo intitulado “O PIG é uma fantasia”, que também foi publicado em 11/01/2011 no site observatório da imprensa, alcançando mais de 40 comentários, alguns a favor e alguns contra o seu artigo.
Livros publicados (lista parcial)
Amazônia: o anteato da destruição. Belém: Grafisa. 1977.
Amazônia: no rastro do saque. São Paulo: Hucitec. 1980.
Carajás: o ataque ao coração da Amazônia. Rio de Janeiro: Marco Zero. 1982.
Jari: toda a verdade sobre o projeto de Ludwig (as relacões entre estado e multinacional na Amazônia). São Paulo: Marco Zero. 1986.
Amazônia: a fronteira do caos. Belém: Falangola. 1991.
Hidrelétricas na Amazônia: predestinação, fatalidade ou engodo?. Belém: Edição Jornal Pessoal. 2002.
A Internacionalização da Amazônia: sete reflexões e outros apontamentos inconvenientes. Belém: Edição Jornal Pessoal. 2002.
CVRD: a sigla do enclave na Amazônia (as mutações da estatal e o estado imutável no Pará). Belém: Cejup. 2003.
Fonte: Wikipedia