Receita Federal vai reativar Base Candirú em Óbidos
A delegacia da Receita Federal em Santarém informou através de sua assessoria que pode reativar a Base de Fiscalização Candirú, em breve espaço de tempo. A reativação da Base Candirú é um ponto importante para combate no tráfico de drogas e transporte de mercadorias contrabandeadas. Na Base Candirú, além de agentes da Receita Federal, também operam agentes da Polícia Federal e Força Nacional.
Destruição de mercadorias – Na quarta-feira, dia 18, foram destruídos diversos produtos, em Santarém, fruto de apreensões também na Base Candirú. A destruição aconteceu no pátio da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), em operação integrante do VII Mutirão Nacional de Destruição de mercadorias apreendidas e tem entre seus objetivos a liberação de espaço nos depósitos do órgão e divulgação à sociedade dos esforços empreendidos no combate aos crimes de contrabando, descaminho e contrafação.
Dentre o que foi inutilizado havia mais de 3.500 mídias piratas, material para gravação de CDs e DVDs, aparelhos celulares, filmes fotográficos, kits de maquiagens, perfumes, remédios e outros materiais. Todo o lote estava avaliado em aproximadamente R$ 20.000,00.
A Receita Federal informa que as mercadorias, frutos de apreensões, têm quatro destinos básicos: podem ser incorporadas, leiloadas, destinadas à doação ou, por último, destruídas. Este último procedimento ocorre quando os produtos retidos são resultado de contrabando, descaminho ou contrafação, que ocorre quando há a falsificação de marcas ou assinaturas (geralmente famosas) em mercadorias de qualidade e preço inferiores.
Grande parte das mercadorias inutilizadas na quarta-feira, no pátio da Secretaria de Infra-estrutura, foi resultado de operações realizadas pela Receita Federal tanto em Santarém quanto da Base Candiru localizada em Óbidos. Apesar das ações no município de Óbidos estarem suspensas desde fevereiro deste ano, a RFB informa que, a qualquer momento, irá retornar às suas atividades normais na base, juntamente com a Polícia Federal e a Força Nacional.
Por: Carlos Cruz