Criança morre e pai denuncia negligência no Regional
O Bombeiro Civil e instrutor Gerdson Oliveira e sua esposa Francisca Paula nunca poderiam acreditar que o sonho de juntos terem um filho poderia se transformar em uma triste realidade, do jeito como aconteceu. Tudo porque o filho do casal Hugo Santiago de Oliveira nasceu prematuro, na sala de partos da Clínica Albany, e teve que ser levado para o Hospital Regional, onde deveria receber primeiros socorros, o que não aconteceu, fazendo com que a criança, por pura negligência, viesse a falecer, por conta de uma infecção generalizada. Os pais da criança levaram o caso ao Ministério Público Estadual e esperam providências, ainda que esta espera esteja sendo interminável.
Fatos – Segundo os pais da criança relataram à equipe do jornal O Impacto, o bebê Hugo Santiago nasceu por volta das 11 da noite do dia 06 de maio deste ano, na Clínica Albany, de Santarém, prematuro de sete meses. Porque a clínica, apesar de estar prestando um serviço pago, desde o pré-natal, não possuía equipamento necessário que garantisse uma vida pós-parto saudável, a pediatra da clínica resolveu que a criança fosse levada para o Hospital Regional. “Como é que na Clínica Albany eles vendem um serviço que não existe? Pergunta o Bombeiro Civil. Segundo Gerdson, pai da pequena vítima, a Clínica Albany não possui UTI neo-natal, só serve para fazer parto normal, se tiver alguma complicação, não existe suporte médico adequado dentro da clínica”, ele ressaltou.
Mediante esta complicação, o pai da criança resolveu sair em busca de um respiradouro. O que só conseguiu por volta das 3: 47 da manhã já no dia 07 de maio, emprestado do Hospital Regional. “Por obras e graça de um milagre divino, o bebê não precisou do equipamento de revitalização, pois teve sua saúde recuperada naturalmente. “O pequeno Hugo Santiago, mediante este quadro clínico satisfatório, ficou quinze dias na Clínica Albany, ganhando peso. “O neném estava respirando bem e segundo o Dr. Daniel, pediatra da clínica, ele estava saudável”, conta o pai da criança.
No dia 19 de maio, depois de muito lutarem para conseguir uma vaga, a criança foi transferida ao Hospital Regional, para ganhar peso. Isso aconteceu dias depois do bebê nascer na Clínica Albany. Um dia depois, os médicos resolveram fazer um exame na criança, para constatar suas reais condições de saúde, foi quando descobriram que a criança havia contraído infecção hospitalar.
Segundo o que foi registrado no prontuário do recém nascido, no dia 20 de maio, havia sido identificada uma infecção nos exames. No dia 26, o bebê encontrava-se encubado e apresentando sangramento gástrico. Uma médica, Dra. Solange, mostrou os resultados de exames onde constatava infecção no corpo da criança desde o dia 20 de maio. Mediante insistência dos pais da criança, os médicos resolveram agir, mas era tarde demais.
Perguntas sem resposta – Apesar da morte prematura do bebê, os pais da criança fazem suas indagações, procurando entender por que houve tamanha negligência no Hospital Regional? Por que, então, no dia 20, quando a infecção teria sido detectada, não foi feita a medicação necessária? Por que os médicos deixaram a infecção ser agravar? Eis as perguntas que o casal Gerdson e Francisca Paula fazem. Como não obtêm resposta, procuraram o Ministério Público Estadual em busca de providências. “Gostaríamos de entender por que foi identificada infecção no bebê em exames do dia 20, mesmo assim ele não estava tomando medicação? Perguntam os pais da pequena vítima. A família solicitou o prontuário, mas a direção do Hospital Regional disse que só entrega o documento em 60 dias úteis. Enquanto isso, o caso segue sem solução, sem que os culpados sejam punidos.
Por: Carlos Cruz
Sr. responsável pelo Jornal, aqui quem fala e o gerdson que fez a denuncia,gostaria de saber por que foi tirado os comentários feitos referente aos debates no site, veja só, só ficou um dos comentários que fiz, pergunto? porque tiraram? não gostaria de entender que estão selecionando comentários para ficar no site. caso não seja possível ficar no site todos os esclarecimento faça favor de tirar a matéria toda. Obrigado.
1- Obrigado pela solidariedade!!! Preste também aos pais dos demais bebês que já morreram no regional depois do meu, que não vou colocar os nomes dos pais aqui por consideração aos mesmos, mais espero profundamente que eles os denunciem também e não se calem com medo de vocês!!!!
2- eu não sou e nunca fui uma pessoa oportunista, não preciso de dinheiro manchado com sangue de pessoa inocente! Já tenho de onde tirar meu dinheiro dignamente sem precisar de favores e nem de trabalhar empregado pra ninguém….
3- Sobre o ministério público, esse é seu papel (promover a justiça) investigando situaçoes como esta. Pois eu, no papel de pai, nem o prontuario do meu filho me entregaram até hoje…. será por que?
4- Espero não esta perdendo meu tempo, pois ainda acredito na justiça dos homens e acredito que justiça será feita!
5- Também acredito eu que a vida não foi justa comigo desta vez, mais ja foi várias vezes! portanto nao a culpo, nao deixei a vida do meu filho a disposiçao da vida e sim nas mãos dos medicos do regional e eles eram responsáveis por ela e nao a VIDA!
6- Obrigado por me orientar a procurar uma igreja, familiares e pessoas de bem para ter conforto e seguir minha vida enfrente, Mais entendo eu que; nem um destes é capaz de encontrar e condenar os culpados pela morte do meu filho e isso que estou procurando no momento, informo também que minha vida não esta parada, ao contrário, esta andando a todo o vapor…
Sr. Pai, primeiramento gostaria de prestar minha solidariedade. Pois sua família sofreu o ciclo inverso da VIDA. Os pais enterrarem um filho é muito triste, quando o correto seria o contrário.
Mas também gostaria de dizer, que tornar público uma opinião sua sem nenhum critério para julgar os profissionais que atenderam seu filho é no mínimo imoral.
Espero que o senhor não seja o tipo de pessoa oportunista, que usa de situações trágicas para aparecer, pois se for, acho uma pena, seu filho não merece isso.
Ainda mais usando de meios de comunicação que não tem gabarito para avaliar os fatos e também recorrendo a um ministério público que não faz ideia do que é um hospital e se acham com o ”Rei na barriga”.
Certamente, enquanto o senhor perde seu tempo com estas atitudes, usando o propósito de fazer justiça, quando na verdade parace mais uma busca por indenização ou coisa desta natureza, os profissionais que voce tanto criticou devem estar salvando vidas no hospital, como tentaram fazer com o seu filho.
Na medicina, intercorrências imprevisíveis acontecem.
Quem não foi justo com o senhor foi a VIDA.
Se o senhor precisa de conforto, procure uma igreja, familiares e pessoas de bem, para que assim voce siga sua vida em frente.
No mais compadeço com sua dor.
Sr. médico, leia a matéria inteira, entenda e depois comente! O texto em questão nao é para saber onde foi contraído a infecção e sim saber por que no dia 26 ainda não estava sendo administrado medicações para mesma.
É obvio que todos sabem disto, ninguém fica com infecçâo generalizada de um dia para o outro, mas gostaria que entendesse que o bebê somente apresentou infecção generalizada no dia 26-05 e não dia 20-05! Só quero saber por que o bebê veio com infecçâo da Albany e os bons médicos do regional naõ medicaram o bebê na data em que foi identicado o problema. É esta informação que fui buscar no regional e eles não me forneceram?
Me chamo Gerdson, sou o Pai do bebê em questão. Houve um pequeno erro de digitação no texto e gostaria de corrigi-lo. O bebê nasceu as 3:47 da do dia 07/05/2011.Sobre os demais informações estão corretíssimas e assumo total responsabllidade por elas prestadas. Peço por gentileza quem for parente ou amigo de alguém que faleceu por infecção ou qualquer outro problema no hospital regional que entre em contato, vamos denunciar e acabar com essa impunidade. Estou chateado por que vejo que nos exames realizados no dia 20/05 de 2011 foi identificado inicio de infecção e o médico que o recebeu não entrou com as medicações necessárias ao caso, pois no dia 26/05/2011, seis dias depois de esta com infecçao foi que começaram a administrar remedios para infecção. Isso é um discaso com a vida de um incapaz uma vez que, só perceberam o que estava acontecendo quando o bebê ja estava apresentando sintomas e ainda depois que eu pedir pra ver o prontuário e me foi apresentado uma ficha escrita que o bebê estava com infecção desde o dia 20/05/2011 e portanto nao estava nem se quer com acesso para medicação. Conforme informado, solicitei o prontuário para provar o que estou falando e recebo a informaçao que somente entregarão após 60 dias úteis. Ai surge a dúvida… E se mudarem o prontuário que vi no dia 26?
Sei que denunciar não irá trazer meu filho de volta, mas creio eu que servirá para que eles não cometam o mesmo erro novamente ou que pelo menos o ou os culpados sejam punidos.
Saudade eterna do meu filho e que justiça seja feita….
Gerdson Oliveira.
è o governo do Simão Jatene, comprando toda míidiad e Santarém, viva Ana Lulia .
Que isso!!! Essa história não tem cabimento. É claro que o RN já tava com infecção generalizada. Por isso foi transferido…
Quem escreveu isso, ou não entende nada de medicina, ou tá de brincadeira…. Se não entende nada….deveria consultar algum especialista antes de publicar esses absurdos…
Essa matéria é uma aberração técnica e completamente infundada. Impossível a criança ser transferida no dia 19 e apresentar infecção generalizada no dia 20. A criança já foi transferida com infecção. Sr. Carlos Cruz, antes de escrever esse tipo de matéria, melhor consultar pessoas com conhecimento de causa. Pra você não passar vergonha!
Sr. Carlos Cruz, como é de praxe em todo bom jornalista que possui credibilidade, sugiro que vossa senhoria verifique a informação antes de publicá-la. Sou médico há 30 anos. A criança foi transferida para o hospital regional no dia 19 e apresentou infecção generalizada no dia 20? É obvio que a infecção não foi adquirida lá. Conheço os profissionais que trabalham nas UTIs do Reginal. São disparados os melhores de toda região. A informação não tem nenhuma coerência técnica e é um desrespeito com os profissionais competentes que trabalham no Regional.
E mais….. Tá havendo venda de vagas para cirurgia no HR de Santarém, a coisa tá ficando a céu aberto.
Faz uma ligaçao anonima ao ministerio publico e passa detalhes dessa venda de vagas. Muito grave isso se tiver acontecendo.