Poluição sonora prejudica pacientes do Santo Antônio

O Diretor Clínico do Hospital Santo Antonio, Dr. Jovelino Viana de Araújo, vem criticando de forma incisiva, as autoridades por não coibirem os criminosos ambientais, com relação à barulheira generalizada nos quatros cantos da cidade. Ou seja, a famigerada e abusiva poluição sonora.

Segundo o médico, tudo que causa dano ao meio ambiente, reflete no ser humano em forma de doença e mazelas. Na oportunidade, alerta com veemência que a Lei Ambiental determina que às proximidades de hospitais, creches e outros recintos, devam existir critérios e parâmetros, no que diz respeito ao volume de aparelhagem de som, carros de propaganda ou similares.

Em entrevista concedida à nossa redação, o médico se reporta da seguinte forma: “Na qualidade de profissional da medicina, lamento profundamente que, infelizmente, no Hospital Santo Antonio, onde se encontram dezenas de enfermos, alguns destes, em estados graves (crianças e idosos), os quais, clinicamente necessitam de repouso absoluto e atenção redobrada, o ruído acintoso acima do permitido, compromete o tratamento eficaz dos pacientes”.

“No ponto de vista crítico, como cristão, não tenho nada contra os princípios religiosos de qualquer igreja ou religião. Entretanto, os Pastores e os Padres devem rever seus conceitos, já que pregam conservação do Planeta. Este paradoxo ou equivoco, em salvas exceções, do uso de volume de som acima do permitido, é de praxe acontecer, por ocasião das festas e ritos religiosos. Será que eles pensam que Deus e os Santos são surdos?”, questiona o médico.

 Jornal O Impacto