Presidente Dilma autoriza recuo do Parque Nacional da Amazônia, em Itaituba
O que era só promessa vai ser concretizado, mas não porque algum Deputado ou morador do entorno do Parque Nacional querem, porém, por causa da Hidrelétrica do Tapajós, o Parque Nacional da Amazônia será recuado.
Essa briga política perdurou por muitos anos em Itaituba, mas nem o deputado Federal Zé Geraldo, nem o estadual Airton Faleiro ou movimentos foram responsáveis pela solução do problema, já que de acordo com o Decreto Presidencial o mesmo se deu por uma necessidade geográfica que envolve a construção do complexo Hidrelétrico de São Luiz do Tapajós.
A decisão é da Presidente da República Dilma Rousseff. Á área do Parque, ainda não divulgado quanto ao tamanho, será reduzida, com a retirada de um pedaço, que vai excluir do Parque várias comunidades, e as áreas que provavelmente serão alagadas pela represa da hidrelétrica.
Tudo isso pela dimensão da obra da hidrelétrica, por sua importância econômica e social. Tanto que na quinta-feira, dia 30, uma equipe técnica do IBAMA esteve iniciando os devidos estudos de viabilidade na região para saber o impacto ambiental, para posteriormente liberar a Licença Ambiental para a construção do Complexo Hidrelétrico do Tapajós.
Parque Nacional da Amazônia
Data de criação: 19 de fevereiro de 1.974, pelo Decreto Federal nº. 73.683.
Localização: Pará, no município de Itaituba.
Área: 994.000 hectares
Perímetro: 710 km
Clima: tropical, quente úmido, com um a dois meses secos.
Temperaturas: média anual de 24 a 26ºC, máxima absoluta de 38 a 40ºC e mínima absoluta de 12 a
16ºC.
Chuvas: Entre 2000 e 2500 mm anuais.
Relevo: suave ondulado.
Por: Nazareno Santos