Santarena presa pela Polícia acusada de crime pela internet

Santarena presa pela Polícia

Uma quadrilha que desviou mais de R$ 2,5 milhões de contas bancárias foi desarticulada ontem, durante a operação “Reloaded”, da Divisão de Repressão ao Crime Organizado. Ao todo, 11 foram presos, por ordem judicial, no Pará e Ceará.

Em Fortaleza foi preso Wellington Patrick Borges Souza, paraense, líder da quadrilha e responsável por elaborar e vender programas que invadem contas bancárias acessadas via internet. Ele já foi preso em 2004 pela Polícia Federal, em Parauapebas, na “Operação Cavalo de Tróia”, e condenado em maio deste ano por crimes praticados via internet.

Santarena presa – No município de Santarém, uma equipe da Polícia Civil, comandada pelo delegado Silvio Birro realizou a prisão de Ornelinda Maria Paz Andrade, às 06 horas de segunda-feira, em um hotel localizado na Travessa dos Mártires, no Centro da cidade e, em Castanhal, Valdir Parizotto. Na Região Metropolitana de Belém foram capturados José Pedro Amorim Sobrinho; Evelise Lassance Cunha de Alencar; Marcos José de Sousa Durães; Wysney Rafael Silveira de Assis; Liliana de Nazaré Lobato dos Santos e Cleverton da Silva Nunes. Evelise, que recebeu R$ 50 mil em sua conta, é ex-funcionária do Tribunal de Justiça do Pará. Em 2007, esteve presa na Divisão de Investigações e Operações Especiais por contrabando de 18 mil mídias piratas.

Quadrilha violava contas bancárias no Pará e Ceará

Segundo informações, a quadrilha roubava dinheiro pela internet das contas bancárias de clientes dos estados do Pará e Ceará As investigações policiais foram desenvolvidas pela Delegacia de Combate a Crimes Tecnológicos (DCCT), unidade vinculada a DRCO. Os envolvidos são acusados de integrar uma quadrilha que desviou mais de R$ 2 milhões da conta bancária de empresários e usuários domésticos.

De acordo com informações policiais, os criminosos invadiam a conta bancária de usuários e conseguiam desviar o dinheiro. Durante a operação, foram apreendidos diversos documentos que comprovam a ação da quadrilha, além de programas de computadores e equipamentos de informática. Em poder de um dos membros do grupo que foi preso em Castanhal, a Polícia encontrou uma metralhadora e vasta munição. Identificado como Valdir Parizotto, o homem negou a participação no crime e alegou ser colecionador de armas. “Não tenho envolvimento com esse crime. Sou natural de Maringá (PR), mas resido há 30 anos no município de Castanhal, onde trabalho em uma loja de automóveis. A metralhadora realmente me pertence, mas é porque sou colecionador de armas”, justificou Parizotto.

Quadrilha presa

De acordo com a delegada Beatriz Silveira, diretora da DCCT, a Polícia já vinha investigando a atuação da quadrilha desde o mês de abril deste ano. “Era um esquema altamente tecnológico onde não existia um ‘laranja’, pois todos tinham participação individual e direta. As investigações iniciaram em abril deste ano, quando prendemos cinco pessoas envolvidas com este mesmo tipo de crime. Trata-se de um esquema tecnológico aplicado não somente em empresários, mas também em usuários domésticos que tinham suas contas invadidas”, declarou a delegada. Segundo ela, Wellington Patrick Borges Souza, preso no Ceará, é apontado como um dos líderes da quadrilha. Em poder dele a Polícia encontrou dois veículos novos, que também foram transferidos para a capital paraense. “Ele é programador experiente, por isso sabia fazer diversos tipos de programas de computador que eram elaborados e até mesmo revendidos para terceiros. De posse de um notebook os criminosos conseguiam concretizar as transações sem precisar se deslocar de Estado”, completou Beatriz.

A Polícia investiga ainda a ligação de membros do grupo com envolvimentos em assaltos a bancos. “Com o golpe a quadrilha conseguiu construir um rico patrimônio não somente aqui no Pará, mas também no Ceará”, declarou o delegado João Bosco, diretor de Polícia Especializada. Os envolvidos responderão pelos crimes de roubo e formação de quadrilha.

Fonte: RG 15/O Impacto 

Um comentário em “Santarena presa pela Polícia acusada de crime pela internet

  • 21 de setembro de 2011 em 21:56
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    …esses 5 mil financiou a viagem da filah da evelise ….

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  • 20 de setembro de 2011 em 20:19
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    …E a Polícia Civil do Pará detonando os crakesr

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  • 20 de setembro de 2011 em 17:17
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    quando corrigimos alguém temos que ter certeza de que estamos certo, assim e que si escreve pará, e não assim como vc corrigi( PARÀ) ok!

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    • 21 de setembro de 2011 em 15:56
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      Verdade, quando corrigirmos alguém temos que ter certeza de que estamos certos!!!

      Então…

      “assim È que SE escreve Pará, e não como vc corrigiu” (e),(si),(pará) ok!!!!

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  • 20 de setembro de 2011 em 17:17
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    quando corrigimos alguém temos que ter certeza de que estamos certo, assim e que si escreve pará, e não assim como vc corrigi( PARÀ) ok!

    Resposta
  • 20 de setembro de 2011 em 11:55
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    pô!! até uma tiazinha na jogada!!!
    em vez dela está rezando, cuidando dos netos ou vestindo santo na igreja,nessa idade se metendo onda brava.
    que a cana lhe seja longa, uma boa estadia senhora la no presídio.

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