Ministro entrega barco da saúde e assina convênio em Santarém
Pelo lado logístico e de infraestrutura o governo municipal recebe ferramentas de melhorias ao serviço da saúde do Governo Federal. No repasse constou o II Barco do Programa de Saúde da Família Fluvial e a assinatura do convênio da obra do Hospital Materno Infantil, feito pelo Ministro da saúde, Alexandre Padilha. Estiveram presentes autoridades políticas, representantes de Instituições de Ensino e da sociedade civil organizada. O encontro ocorreu no Terminal Fluvial Turístico, na tarde de sexta-feira, dia 14.
O ministro Padilha destaca a ousadia do Projeto. A base veio da coordenação do Projeto Saúde e Alegria (PSA) que já trabalhava essa linha de atendimento à saúde aos ribeirinhos. “É importante aplicar essa experiência que vai caminhar nos rios Arapiuns e Tapajós. Ele disse que há um compromisso do Ministério da Saúde em parceria com o Ministério da Educação para a formação de novos médicos. “Vamos ter que formar mais ortopedistas devido o grande número de vítimas de carros e motos. Temos que formar especialistas no Norte e Nordeste do País, como pediatras, cirurgiões e criar mais residências médicas”, disse Alexandre Padilha.
Na solenidade foi feita a assinatura do convênio para a construção do Hospital Materno Infantil, o único no Pará.
Nossa reportagem perguntou ao Ministro o conhecimento das infrações encontradas na rede hospitalar de Santarém, pelo Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público Federal (MPF), como falta de infraestrutura, falta de qualidade nos serviços e comercialização de medicamentos de origem do SUS em clínicas particulares. “Esse levantamento é rotina dessas instituições e devem ser adequadas às normas da Lei. E quanto a comercialização indevida de remédios do SUS, tem que ser feito um controle rígido. No meu governo, como Ministro da Saúde, isso não vai ficar impune”, completou Alexandre Padilha.
O secretário de saúde Emanuel Silva analisa como positivo o reforço nos atendimentos nas regiões de rios. “A base fluvial vai servir às comunidades do rio Arapiuns e podemos atender a região do Lago Grande e Ituqui”, disse o secretário.
Dados da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) apontam que existem 50 mil pessoas vivendo nas regiões de rios e lagos que precisam do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). “E agora estamos repassando um atendimento de maior qualidade e resolutividade para os pacientes que antes se deslocariam para a cidade”, informou Emanuel Silva.
A Saúde da Família Fluvial vem como projeto inovador de atendimento do SUS. “Os equipamentos utilizados na embarcação são de primeira linha, no mesmo nível oferecido no Hospital Regional”, disse o secretário.
O empresário naval Madson Gambôa explicou quanto às adaptações feitas nessa nova embarcação de fácil locomoção a lugares antes de difícil acesso. “A embarcação conta um baixo calado (lâmina que fica dentro água), tem 7 compartimentos no piso inferior (salas de farmácia, laboratório, clínica odontológica, PCCU, sala de curativo, e de espera com capacidade para 40 pessoas) e na parte superior conta com acomodações para a equipe técnica, tanto feminino quanto masculino. E ainda uma área de lazer”, informou o empresário.
Por: Alciane Ayres
MEU DEUS,QUE COISA BIZARRA,TEMOS QUE TOMAR CUIDADO PARA NÃO ROUBAREM O BARCO,TIRA O ROGÉRIO DAI,SENÃO ELE VAI VENDER O BARCO,POIS ELE É ESPECIALISTA EM VENDER COISAS DO SUS,KKKKKKKKKK
O Ministro da Saúde não deveria entender como \”rotina dessas instituições\” fazer o trabalho de fiscalização na saúde, já que a obrigação legal é do secretario de saúde municipal e também do próprio Ministro em cobrar que Estados e Municípios tenham gestão no trato do dinheiro destinado a saúde, inclusive fazendo planejamentos de ações. Chega a ser uma vergonha que Ministérios Públicos venham apontar ao Município tanta incompetência no trato da saúde, mostrando que não apenas hospital municipal e postos estão em condições lastimas, mas também os hospitais particulares conveniados ao SUS que há anos recebem dinheiro público e não fazem investimento mínimo. Acredito que falta a esse Ministro mais atenção com Santarém, não basta liberar recurso é preciso que acompanhe para saber como será aplicado, senão daqui a pouco pode ser o próximo ministro do governo Dilma a cair, pois no mínimo poderemos ter uma grave omissão. Por exemplo, pergunto de que forma o governo federal vai investir milhões no barco Abaré já que não é um programa de governo e sim uma ONG, como será feito o acompanhamento desse dinheiro? Quem são os profissionais que trabalharão nesse barco, concursados, temporários? Como será feito essa escolha, se for temporário? Qual o salário que receberão? O governo brasileiro sabe por que a Holanda parou de investir nesse projeto? Por que o mesmo valor que a Holanda parou de repassar a ONG saúde e alegria o governo federal veio a investir, que controle foi feito para saber que seria preciso o mesmo valor? Qual o estudo feito para saber quais os resultados positivos que foram alcançados, quem fez, se é que fez? Senhor editor é preciso que tenhamos uma matéria sobre essa ONG com tanto dinheiro público. Também é preciso que seja acompanhado de perto esse recurso para o hospital materno infantil, muito perto da campanha do ano seguinte, senão teremos um risco de desvio de dinheiro. Seria bom se o Ministério Público Federal e Ministério Público Estadual também fizessem esse controle do dinheiro a ser repassado para essa ONG e ao Município para construção do hospital materno infantil. Por que o Município de Santarém não foi buscar o apoio para investir na atenção báscia já que diz não ter dinheiro, enquanto a população fica sem assistência.
Vc tem razão cecilia, deveria ser investido em açoes preventivas.
Esse ministro nao entende nada de saude publica. Esta na contra-mao da historia do SUS. Em vez de priorizar a prevencao dos acidentes de transito, propondo melhoria nas vias publicas de Santarem, na sinalizacao e iluminacao das ruas, implementando as leis que proibem o consumo de alcool nas estradas, melhorando a educacao no transito, o ministro vem a Santarem, cidade que nao investe na prevencao dos acidentes de transito para propor aumentar o numero de especilaistas ortopedistas, que em Santarem sao os medicos que mais cobram para operar pacientes do SUS. E o fim da picada; que Deus nos ajude!