“Operação Pedra de Fogo” incinera drogas em Itaituba.
Numa operação denominada pela Polícia Civil de Itaituba como “Operação pedra de fogo”, na manhã desta quinta-feira, dia 17, por volta das 11 horas, foram incinerados cerca de seis quilos e cem gramas de drogas diversas, no forno crematório da Cerâmica MN, cedida pelo empresário José Wilson em apoio à ação dos policiais.
A droga incinerada é resultado de 53 procedimentos policiais, e, várias operações de repressão a droga em ação conjunta Polícia Civil e Polícia Militar, que levou para a cadeia traficantes e apreendeu a droga incinerada. As drogas crack, cocaína, maconha e pedra de óxi, foram apreendidas em Itaituba, Jacareacanga e Trairão, no decorrer deste ano. Mas outras apreensões ainda de 2009 e 2010 também foram incineradas juntas.
Para o diretor da 19ª seccional, delegado Alexandro Napoleão, que esteve à frente da operação, embora as apreensões de drogas e prisão de alguns considerados “chefões da droga” não acabe definitivamente com o problema do tráfico, representou um duro golpe na organização criminosa com ramificações internacionais, já que grande parte dessa droga incinerada entrou no Brasil da Bolívia via Rondônia, passando por Jacareacanga até nossa região.
Se as drogas estivessem sendo comercializadas, estaria em valor de hoje custando em torno de sessenta mil reais. Quanto as operações que foram feitas o delegado reitera que os traficantes estão ainda na cadeia pública, com exceção do Netinho da carne de sol e o também traficante Elienai, que estão cumprindo prisão domiciliar em função de sua saúde.
O Delegado já enviou seu relatório de incineração ao superintendente regional delegado Ednaldo Silva, que considera relevante o combate ao tráfico de drogas na nossa região, tanto pela Polícia Civil, quanto pela Polícia Militar.
Além do delegado Alexandre Napoleão, estiveram presentes no ato da incineração das drogas, a promotora Magdalena, promotor Maurim Virgulino, Dr Antônio José dos Santos – Da Vara Criminal, Delegada e diretora da Deam – Eliete Borges, escrivães Raimundo e Haroldo, investigadores Miguel, Lobo e Benedito e o perito Alan Oliveira de Brito, do CPC Renato Chaves de Santarém.
Por: Nazareno Santos