Comunitários de Jamaraquá participam de oficina sobre Administração Rural

Comunitários apresentando atividade de planejamento

Com o objetivo de estabelecer uma relação de troca de experiências com os comunitários de Jamaraquá, e orientá-los para o uso consciente das áreas destinadas a produção agrícola, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Pará (Sebrae), desenvolveu entre os dias 5 e 6 de dezembro, em parceria com o Instituto de Estudos Integrados Cidadão da Amazônia (Inea), oficina sobre Administração Rural Básica.

A atividade faz parte do plano de apoio às iniciativas de produção ligadas ao extrativismo do látex da seringueira, que está sendo desenvolvido pelo Inea, e viabilizado pelo Projeto BR-163: Floresta, Desenvolvimento e Participação. O curso contou com a participação dos comunitários de Jamaraquá e Maguari, possibilitando a interação de conhecimentos entre as duas comunidades.

No decorrer das atividades foram abordados diversos temas inerentes a propriedade rural e sua estruturação como microempresa. Dentre os assuntos elencados estavam presentes, a importância da administração rural básica no meio rural, conceitos de comercialização, crédito rural, associativismo e cooperativismo.

O facilitador do Sebrae, Valter Freitas, demonstrou quais são as etapas que devem ser respeitadas por uma empresa, fazendo com que a mesma possa obter lucro. Explicou ainda, que essas estão divididas em planejamento, metodologia, processo de produção, pesquisa de mercado, venda, dentre outras.

Após a explicação sobre o processo de planejamento de uma microempresa, Valter dividiu os participantes em pequenos grupos e propôs que cada equipe esquematizasse um planejamento do seu empreendimento rural. Após a elaboração dos planejamentos, os comunitários fizeram a socialização dos trabalhos, estabelecendo assim um ambiente de troca de experiências entre os moradores de Jamaraquá e demais participantes.

Instrutor do curso explicando sobre SAF

Outro assunto abordado pelo instrutor foi quanto à participação de cada comunitário como agente multiplicador para a transformação da realidade local, através do uso consciente dos recursos naturais de suas propriedades. O objetivo nesse momento era alertar os moradores da vila quanto à necessidade de valorizar a terra como matriz geradora de emprego e renda.

Ainda no que diz respeito a modelos de produção e manejo de culturas que não degradam o meio ambiente, foi explicado como é feita a inclusão e manutenção do Sistema Agroflorestal (SAF) e do Sistema Bragantino. A finalidade dessa atividade era demonstrar que esses sistemas são de extrema importância para a diminuição do desmatamento e recuperação de áreas degradadas, assim como para viabilizar a geração de renda e a manutenção do padrão de vida dos comunitários.

Fonte: Herberth Augusto/Ascom-Inea

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