Belo Monte: uma obra sem respostas a populações
As discussões a respeito da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte ainda dividem a população de Altamira e municípios próximos. São discussões que resvalam quase sempre para o terreno das defesas apaixonadas. Mas a paixão com que defensores e detratores lidam com a questão acaba sendo resultado mais do modo não muito claro com que o empreendimento foi tratado até agora. As informações nunca são suficientemente exatas. Essa sempre foi uma das principais críticas do Ministério Público Federal.
Um exemplo é a questão indígena. A bacia do rio Xingu abriga 31 terras indígenas, além de quatro unidades de conservação. Há quatro reservas extrativistas. Mesmo assim, os estudos de impacto ambiental realizados na área em nenhum momento foram capazes de identificar o número total de comunidades e povos que serão afetados pela obra.
O projeto da usina prevê a alteração no fluxo do rio. Os danos ambientais, sociais e econômicos ainda não foram mensurados na sua integridade. Um painel de especialistas da Universidade Federal do Pará, coordenados pela pesquisadora Sonia Magalhães, há muito vem alertando sobre as deficiências dos Estudos de Impacto Ambiental. “O EIA-RIMA do AHE Belo Monte não fez um bom estudo sobre a realidade. Não incluiu todos os que serão atingidos, não incluiu todos os impactos ambientais e apresentou estudos e metodologias insuficientes”, afirmou em abril a pesquisadora num painel para discutir Belo Monte em Altamira.
As estimativas do Movimento Xingu Vivo para Sempre é de que mais de 50 mil pessoas serão atingidas, incluindo aí, comunidades indígenas, ribeirinhas, pescadores, agricultores e populações extrativistas. “É um projeto extremamente nocivo e que está sendo empurrado goela abaixo”, diz Antonia Melo, do Xingu Vivo.
OUTRO LADO
O Consórcio Norte Energia, responsável pela obra, nega tantos impactos. “Foi tomado o cuidado de não inundar terras indígenas, que permanecerão intocadas pela barragem, canteiros de obra, estradas de acesso e demais estruturas de engenharia necessárias para a construção da hidrelétrica de Belo Monte. Destaca-se que nenhum empreendimento hidroelétrico será construído no rio Xingu a montante de Belo Monte, pois estes atingiriam terras indígenas – decisão adotada formalmente pelo Conselho Nacional de Política Energética. Nenhuma comunidade indígena será realocada pelo empreendimento, reafirmando o compromisso do projeto com a redução dos impactos sobre a área circundante”, diz a empresa.
Fonte: DOL
Os olhos dos nossos irmãos brasileiros já estão \” bem espichados\” p/ nossos mananciais, acabaram c/ tudo por lá agora querem nos acabar . Ídem outros países, inclusive os EUA! Querem acabar c/ isso aqui então, pode até ser, q/ Deus nos livre de pragas!
Ha um tempo atrás fizeram (os políticos lá de Brasília-DF) o acordo bilionário, a nossa revelia, para a construção dessa usina.Estão podres de ricos mas o dinheiro não vai comprar o q/ eles mais necessitam, nunca mesmo!
Correto. Se se paga uma nota aos estados produtores de petróleo pelo uso do solo de onde é extraído o petróleo porque não pagar pela água que gera energia. Os Estados Unidos é contrário a qualquer plano para diminuir a emissão de gases pelos veículos auto motores para manter o emprego dos americanos. Porque o governo brasileiro permite milhares de ONGs estrangeiras na amazônia??? Porque as ONGs
não brigam contra o governo americano???
Sou favorável a construção dessa usina SÓ E SOMENTE SÓ SE NÓS E TODO NOSSO POVO,principalmente dessa região (q/ é enorme!),seja RESSARCIDO, INDENIZADO A ALTURA.
Esta usina está sendo estudada desde 1975 ou seja quase 40 anos pelos técnicos mais capacitados em hidrelétricas no mundo. Tem uma verba de R$ 3,4 bilhões para reduzir o impacto ambiental. A área a ser inundada é 30.000 vezes menor que a área da amazônia etc..etc…etc
Pergunto: Se eles estão com razão, por que contrataram artistas famosos da Globo para falar inverdades e confundir o povão???????