PT abre concessões e admite ceder cabeça de chapa em 2012
O maior partido aliado do PT pressiona o governo a ceder aos partidos da base aliada, a cabeça de chapa das prefeituras do Partido dos Trabalhadores nas mais importantes cidades brasileiras. A medida deve provocar imediata repercussão na sucessão da prefeita Maria do Carmo, em Santarém.
A notícia pegou os pré-candidatos das do PT em 40 das 118 capitais e os municípios com mais de 150 mil habitantes de surpresa. Santarém que é governada pelo PT, e não apenas por isso, mas pela sua importância política e econômica, deverá provocar uma profunda reviravolta nas discussões da sucessão. A adaptação às condições faz parte de um acordo que está sendo chamado de “jóias da corroa”. Uma forma de contemplar os partidos aliados do governo Federal. Só o PMDB terá direito a 13 das 40 cidades que fazem parte do acordo.
A notícia publicada no ESTADÃO, diz textualmente que “o comando nacional petista pressiona dirigentes locais a desistir de lançar candidatos próprios para apoiar nomes indicados por legendas amigas”. A informação garante que esse acordo é uma repetição do que aconteceu no governo Lula. Em 2004, na primeira eleição municipal durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva, a sigla cedeu a cabeça de chapa em 18 das 95 cidades estratégica. E como o acordo é feito visando as eleições de 2014, a base do governo deve ratificar o apoio à candidatura de reeleição da presidente Dilma. Como a decisão vem de cima pra baixo, só restará ao PT nas cidades consideradas importantes, rever e se adaptar ao acordo.
Até o momento as lideranças dos partidos da base aliada ainda não se manifestaram oficialmente. Antes de privilegiar as “jóias da coroa” estava definido que o PT teria candidatura própria, tanto que a prefeita Maria do Carmo chegou a anunciar em entrevista exclusiva ao IMPACTO, em fevereiro deste ano, que seu candidato à Prefeitura seria o Secretário de Infraestrututa, Inácio Corrêa.
A notícia pegou os companheiros de surpresa. O mais afoito foi Pedro Peloso, que vociferou: ‘Se ela pode, eu posso’, como que marcando seu território dentro do partido, como um dos filiados mais antigos, pelo fato de segundo ele a Prefeita não ter discutido a sucessão dentro do partido. Peloso, de antemão se lançou pré-candidato, na pré-convenção do PT, para disputar a vaga de candidato a Prefeito.
Se prevalecer o peso político e não o número efetivo de vagas dos partidos na base aliada em Santarém, o PMDB poderá ser o beneficiado. Apesar de contar atualmente com apenas um Vereador (no início eram dois), tem o vice-prefeito José Antônio Rocha, que é do partido. A prefeita Maria do Carmo já admitiu, à boca miúda, que não vê nenhum problema em ceder a cabeça de chapa a um partido, que tem sido parceiro da sua administração.
Um acordo costurado no partido, evitou a saída do vereador José Maria Tapajós, pelo aceno do deputado Antônio Rocha em acordar que os dois disputarão suas pré-candidaturas na convenção do partido, visando a sucessão de Maria do Carmo.
Pela importância de Santarém, o Município estaria incluído, em tese, entre as 13 cidades do naco que cabe ao PMDB ter cabeça de chapa. A posição do PMDB, apesar de pertencer à base aliada, era de sair com candidatura própria.
Entre os partidos que dão sustentação ao governo municipal, o PDT detém duas vagas na Câmara Municipal (Marcela Tolentino e Bruno Pará), e se prevalecer o número de representantes, o partido poderá entrar na disputa. Como este é um fato novo, o PDT pode desistir de sair da base, informação que já chegou a vazar na mídia local, sem, portanto, ter a confirmação do seu presidente Osmando Figueiredo.
Outra dúvida, é quanto ao novato PSD, que também tem dois vereadores: Maurício Corrêa e Gerlande Castro. Maurício inclusive já manifestou publicamente na possibilidade de sai candidato nas próximas eleições, depois de uma tumultuada relação com lideranças locais do PMDB. Não dá pra desconsiderar, também, que mesmo o PSD fazendo parte da base aliada no Município, tem ligações fortes no Pará, com o governo Simão Jatene, cujas lideranças, incluindo os vereadores locais, sejam “convidados” a participar de uma frente que deva se contrapor ao governo municipal, em uma chapa de oposição.
Como a movimentação ainda é tímida e as negociações só devem acender no começo do ano, resta aguardar os desdobramentos. Uma coisa é certa, com a formação de uma chapa PMDB/PT, a oposição fica mais fragilizada, por uma razão muito simples: Quanto mais dividida a base aliada, maior o poder de fogo da oposição, que tem num primeiro momento, o nome do deputado Alexandre Von, a candidatura até agora mais consolidada.
Fonte: RG 15/O Impacto
Na política tudo é possível, ainda mais aqui na nossa linda Santarém-PA.
Antigamente ficava triste quando via umas pessoas semeando a discóOOOOrdia, hj ,atualmente ja me divirto pelo fato de imaginar o \”buraco negro sem fundo\” q/ deve ser a vida dessas pessoas. Deve ser fóOOGO!
Então vai ser como? Todo mundo sabe q/ o sonho do Dep. Estdl Antº. Rocha é ser prefeito de Stm-PA.
Abriu-se p/ele a famosa \”PORTA DA ESPERANÇA\”.
Tem alguém rindo ou achando esdrúxulo?!Lembre-se q/anos atrás muita gente ria do Lula e no entanto ele foi persistente ou melhor teimoso e, entrou , se reelegeu e quando saiu deixou quem ele quis no lugar dele.
Então,ninguém, NINGUÉM pode cantar vitória ou derrota antes do tempo!
POLÍTICA É UMA CAIXINHA DE SURPRESA!!!!
PT, pode ceder a cabeça os braços os pés, tudo. muita coragem ainda terem candidatos deste tradicional partido engandor, com uma administração péssima do município.
Matéria caiu como uma bomba nos bastidores políticos da cidade ( Já está no Blog do Colares)