Sou Branco, honesto, contribuinte, eleitor, hetero… Para quê???

Ives Gandra Martins

Hoje, tenho eu a impressão de que o “cidadão comum e branco” é agressivamente discriminado pelas autoridades e pela legislação infraconstitucional, a favor de outros cidadãos, desde que sejam índios, afro descendentes, homossexuais ou se autodeclarem pertencentes a minorias submetidas a possíveis preconceitos.

Assim é que, se um branco, um índio e um afro descendente tiverem a mesma nota em um vestibular, pouco acima da linha de corte para ingresso nas Universidades e as vagas forem limitadas, o branco será excluído, de imediato, a favor de um deles! Em igualdade de condições, o branco é um cidadão inferior e deve ser discriminado, apesar da Lei Maior.

Os índios, que, pela Constituição (art. 231), só deveriam ter direito às terras que ocupassem em 5 de outubro de 1988, por lei infraconstitucional passaram a ter direito a terras que ocuparam no passado. Menos de meio milhão de índios brasileiros – não contando os argentinos, bolivianos, paraguaios, uruguaios que pretendem ser beneficiados também – passaram a ser donos de 15% do território nacional, enquanto os outros 185 milhões de habitantes dispõem apenas de 85% dele.. Nessa exegese equivocada da Lei Suprema, todos os brasileiros não-índios foram discriminados.

Aos ‘quilombolas’, que deveriam ser apenas os descendentes dos participantes de quilombos, e não os afro descendentes, em geral, que vivem em torno daquelas antigas comunidades, tem sido destinada, também, parcela de território consideravelmente maior do que a Constituição permite (art. 68 ADCT), em clara discriminação ao cidadão que não se enquadra nesse conceito.

Os homossexuais obtiveram do Presidente Lula e da Ministra Dilma Roussef o direito de ter um congresso financiado por dinheiro público, para realçar as suas tendências – algo que um cidadão comum jamais conseguiria!

Os invasores de terras, que violentam, diariamente, a Constituição, vão passar a ter aposentadoria, num reconhecimento explícito de que o governo considera, mais que legítima, meritória a conduta consistente em agredir o direito. Trata-se de clara discriminação em relação ao cidadão comum, desempregado, que não tem esse ‘privilégio’, porque cumpre a lei.

Desertores, assaltantes de bancos e assassinos, que, no passado, participaram da guerrilha, garantem a seus descendentes polpudas indenizações, pagas pelos contribuintes brasileiros. Está, hoje, em torno de 4 bilhões de reais o que é retirado dos pagadores de tributos para ‘ressarcir’ aqueles que resolveram pegar em armas contra o governo militar ou se disseram perseguidos.

E são tantas as discriminações, que é de perguntar: de que vale o inciso IV do art. 3º da Lei Suprema?

Como modesto advogado, cidadão comum e branco, sinto-me discriminado e cada vez com menos espaço, nesta terra de castas e privilégios.

( *Ives Gandra da Silva Martins é renomado professor emérito das universidades Mackenzie e UNIFMU e da Escola de Comando e Estado do Exército e presidente do Conselho de Estudos Jurídicos da Federação do Comércio do Estado de São Paulo )

Para os que desconhecem este é o : Inciso IV do art. 3° da CF a que se refere o Dr. Ives Granda, em sua íntegra: “promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.”

Assim, volta a ser atual, ou melhor, nunca deixou de ser atual, a constatação do grande Rui Barbosa: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”. (Senado Federal, RJ. Obras Completas, Rui Barbosa. v. 41, t. 3, 1914, p. 86).

Por: Ives Gandra da Silva Martins

20 comentários em “Sou Branco, honesto, contribuinte, eleitor, hetero… Para quê???

  • 21 de novembro de 2013 em 13:38
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    Apenas uma reflexão, para que possamos agir por nós mesmos: no passado, de que maneira ocorreram as mudanças para o bem da humanidade? Através de lutas, muitas delas, empunhando armas de efeito físico e não apenas de efeito \”moral\” como as do agora. Outra pergunta: os governantes autoritários do passado foram depostos de que maneira? Através de luta incansável de seus oprimidos, utilizando armas de todo o gênero. No Brasil, a pouco mais de seis anos, houve uma campanha para desarmar o cidadão comum, em que foi utilizada uma desculpa esfarrapadíssima para não dizer uma desculpa utópica. Em contrapartida, todos os bandidos inclusive os do colarinho branco, foram armados e protegidos financeiramente até os \”dentes\”. Então cabe uma reflexão para posterior ação: de que forma reconquistaremos nossa dignidade, respeito, liberdade responsável, ordem e progresso? Empunhando armas e deflagrando esse bando de calhordas que se instalou em todos os poderes constituídos de nossa nação. Simples assim. Então, vamos a luta, assim como fizeram os alemães, os judeus, os japoneses e diversas outras nações soberanas e de estimado padrão moral.

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  • 20 de novembro de 2013 em 23:23
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    Eu não sabia que o Dr. Ives era tudo isso. Li a matéria e acho que ele deu azar em estar vivendo em uma época contraditória. Pior foram os meu avós que da mesma forma tiveram terras invadidas e foram mortos em Tietê, interior de São Paulo. Sabe, fiquei com pena do Dr. Ives também !

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  • 9 de agosto de 2012 em 18:12
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    PARABÉNS, Mestre Ives pelo artigo.
    Estamos passando por uma fase em que os políticos estão muito mais preocupado em criar leis Hipócritas e Demagógicas. Não existe mais noção de Moral. As leis estão entrando na nossa casa na educação dos nossos filhos, que hoje é cada vez mais rara. Os plenários das camaras e assembléias são um verdadeiro circo em que só se criam leis idiotas. Nós temos que dar o grito mesmo, para que eles se preocupem mais com a Educação nas ESCOLAS, SAÚDE, SEGURANÇA, EMPREGOS e direitos iguais para todos. Quando um grupo é favorecido, todo o resto é discriminado.
    Além disto, uma geração não pode pagar pelo seus antecessores. Uma pessoa não pode pagar pelo crime de seu pai.
    Espero que este texto contribua para que as leis comecem a ser elaboradas com mais coerência e responsabilidade.

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  • 31 de maio de 2012 em 21:57
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    corrigindo quando disse ke ninguem e mais vitima eu errei eu ia escrever ke os negros dakela epoka eram,mas estao mortos,so trokei a palavra..

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  • 16 de maio de 2012 em 20:02
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    rsrs… isso é um artigo sem pé nem cabeça, antagonico e controverso, e tbem ja foi postado como sendo um artigo de opinião publicado em um dos jornais osvaldocruzenses na última sexta-feira. Assinado por um respeitado comerciante local, pai de família e rotariano, ou seja, um “cidadão de bem” Eraldo rocha… apesar de estar cada dia mais dificil ser branco e heterossexual… esse artigo é uma falácia, e dr. Yvis jamais escreveria dessa maneira

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  • 15 de maio de 2012 em 15:43
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    Como sempre o homem branco é o vilão, o torturador, o tirano…

    Os coitadinhos pulam de raiva!

    \”.Com os meios de comunicação e produção todos nas mãos de homens brancos, honestos, contribuintes, eleitores e heterossexuais isso é bem provável que ocorra\”

    Estão nas mãos de pessoas que odeiam com todas as forças o homem branco, estão nas mãos de um certo povo que se auto intitula eleito.

    \”O Presidente dos EUA é um negro!É lindo presenciar estigmas obsoletos e inúteis serem quebrados, vencidos!!!!\”

    Quem \”colocou\” ele lá? E ainda se acham os sabem de tudo, os revolucionários, os intelectuais… seus liberais de merda!

    Como é aquela antiga frase? Não me lembro 100%, mas é algo parecido com \”o mais inferior é aquele que insiste em ser igual\”

    Como se um rato fosse igual o leão!

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  • 5 de maio de 2012 em 09:41
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    Para criticar o artigo do Ives é preciso conhecer muito a história.No artigo do Alex vi que ele só sabe uma parte da história: a parte que serve para justificar a sua ideologia.O Dr. Ives conhece muito bem a evolução dos direitos fundamentais e deveria ser mais inteligente ao escrever um artigo desse tipo.A história senhores e senhoras deve ser contada do ponto de vista dos derrotados.Querem fazer crer que os excluídos são culpados pela situação em que se encontram.Com os meios de comunicação e produção todos nas mãos de homens brancos, honestos, contribuintes, eleitores e heterossexuais isso é bem provável que ocorra.É preciso respeito à constituição. O STF vem aniquilando qualquer tentativa de matar a CF/88.Talvez, o homem branco excluído como o Dr. Ives seja a voz que dará início ao sepultamento da carta.

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  • 20 de abril de 2012 em 11:02
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    Um detalhe que é perceptível a todos, porém, em uma Nação \”supostamente\” democrática na qual ninguém tem a coragem de tornar público para não ser rotulado de neo-nazista, é que as desigualdades sociais advêm, em muito, da própria formação cultural inerente a raça do indivíduo. Nenhum povo foi tão discriminado como o povo judeu, entretanto ao invés de se “acomodarem” reivindicando direito que julgam possuírem, preferiram adquirir seu \”lugar ao sol\” de forma digna, com base em trabalho, estudo, esforço e dedicação. Desta forma o mundo produziu diversos judeus ilustres nas mais diversas áreas, seja cientifica, política ou artística, dentre os quais podemos citar Espinosa (filósofo holandês), Mendelssohn (filósofo alemão), Kafka (escritor checo), Marx (pensador e político alemão), Freud (cientista austríaco), Einstein (cientista alemão), Marcel Proust (escritor francês), Charles Chaplin (cineasta inglês) dentre tantos outros. No Brasil, onde podemos citar Silvio Santos, Roberto Justus, Samuel Klein, etc..,não é diferente
    De igual modo, os alemães foram destruídos em duas guerras mundiais e posteriormente se reergueram, tornando-se nova potência mundial. Da mesma forma foi o que ocorreu com o Japão.
    Em relação ao negro não se vê um espírito empreendedor como em outras raças. Pode parecer um posicionamento racista, mas não estou menosprezando a raça negra e sim observando os fatos que estão expostos para quem quiser ver. Não se quer dizer que o negro seja ocioso como muitos afirmam, mas sim, e é fácil constatar que, em relação ao trabalho, o negro mantém um espírito servil e não imbuído para o crescimento social com suas próprias forças.
    Outro ponto que confirma a constatação acima exposta é que o continente africano, cuja maioria absoluta é composta por negros, é o continente mais miserável do mundo. Logo, não há poder constituído por brancos opressores e mesmo assim a predomina a miséria. Seria coincidência que a África do Sul, onde há uma parcela significativa de brancos, ser o pais mais prospero do continente africano? Quando eu tiver uma explicação razoável para tais indagações eu mudo minha forma de pensar.
    Tenho amigos negros e dignos do meu maior respeito, com excelente formação acadêmica adquirindo seu status passando pela porta da frente e não caindo de pára-quedas na condição em que se encontram.
    Não se desconhece que houve, e ainda há, certa discriminação racial, contudo, no momento em que as supostas vítimas das desigualdades sociais não assumirem sua parcela de responsabilidade pelos seus fracassos, atribuindo a culpa apenas a terceiros, nunca haverá evolução ou equilíbrio social.
    Em relação à discriminação, essa passa a ser plenamente justificável a partir do momento em que o próprio Estado elabora lei beneficiando determinado grupo social, ou seja, institucionaliza a discriminação.
    Para defender direitos de determinados grupos conduzimo-nos a um destino cujos resultados mostrar-se-ão desastrosos, havendo inclusive precedentes históricos. Vejamos que após a promulgação da Constituição Federal de 1988, a primeira lei elaborada para defender determinado grupo de pessoas foi o Estatuto da Criança e o Adolescente. Entretanto, atualmente, a respectiva lei, na prática, só serve como excludente de responsabilidade das agressões e delitos cometidos por menores, sem que, ao menos, tenha havido diminuição da violência praticada contra crianças e adolescentes.
    A criação de sistema de cotas nos vestibulares, e, pior ainda, em concursos públicos em benefício aos afro-descendentes é uma afronta direta à nossa Constituição que determina não haver qualquer discriminação racial, porém tenta justificar essa forma de discriminação racial através das “políticas de inclusão social”, norma esta também prevista na Constituição, porém de conteúdo impreciso. O confronto desses dois preceitos constitucionais poderia ser corrigido pelo Princípio da Proporcionalidade e Razoabilidade, porém o julgamento do que seria proporcional e razoável fica a mercê de governantes cujo único intento é o clientelismo político. Ou seja, uma Constituição que no papel se intitula cidadã acaba sendo “rasgada” por aqueles que se encontram no poder. Resumidamente pode se concluir que a discriminação contra o negro é inconstitucional, mas contra o branco é legitima.
    Uma justificativa para o sistema de cotas é que os negros por serem pobres (como se todos os negros fossem pobres e todos os pobres fossem negros) receberam uma educação deficitária do ensino público. Agora se cria sistema de cotas em concursos públicos no qual pessoas menos capazes são favorecidas. Assim fica a indagação: Qual é a origem do sistema deficitário no ensino público quando o corpo docente é composto por pessoas que entraram através de um favorecimento previsto em lei? Desta feita se forma um círculo vicioso interminável.
    Tenta-se justificar também argumentando que os negros devem ser ressarcidos pelos 400 anos de opressão, o qual teria iniciado na época da escravidão. Porém quando meus ascendentes (todos advindos da Itália) ingressaram no Brasil não existia mais escravidão. Ou seja, hoje eu seria mais um daqueles responsabilizados unicamente por ter nascido branco. Isso não é uma clara forma de discriminação?
    Em relação aos homossexuais a situação é semelhante. Segundo a PL 122, um homossexual não poderia ser preterido pelo motivo de sua opção sexual. Assim, quando for contratar alguém para ser babá de seu filho, ainda em estado de formação psicológica, sendo os candidatos uma mulher com valores e princípios morais comuns aos seus e um travesti, com valores dos quais você não comunga, este último deve ser o escolhido sob pena de violação da lei. Onde estaria nosso direito de educar nossos filhos com nossos valores?
    Justifica-se o homossexualismo através de evasivas como “ele não escolheu ser assim”; “ele nasceu assim…” Entretanto as justificativas para o homossexualismo podem ser bem aplicadas para justificar a pedofilia, que, embora tenham natureza semelhante, são condenáveis pela sociedade, segundo os valores ditados pela mídia. Não se pretende legitimar a pedofilia, mas apenas se quer um esclarecimento a respeito da diferença moral entre a pedofilia e o homossexualismo.
    Acredito que qualquer cidadão com senso de justiça busque a harmonia entre os grupos e a minoração dos desequilíbrios sociais, porém a criação de novas discriminações não serve para nada a não ser para fomentar a demagogia.

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  • 27 de março de 2012 em 05:05
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    Se esse adorável e simpático membro da Opus Dei saísse nas ruas de São Paulo fantasiado de negro, veria que DEFINITIVAMENTE não é o \”homem branco heterossexual\” o verdadeiro discriminado. Não vejo ninguém apanhando na Paulista por ser branco e heterossexual. Na História do Brasil, não sei de casos de escravidão de brancos heterossexuais. Com exceção da Dilma, nenhum Presidente da República fugiu do padrão \”homem branco heterossexual\”. No Congresso, nas Assembleias Legislativas, nas Câmaras de Vereadores, nos Governos e Prefeituras, a esmagadora maioria é de homens brancos heterossexuais, como esse simpático membro da UJUCASP.

    É MUITA desonestidade intelectual se julgar perseguido em situações dessas. MUITA.

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  • 24 de março de 2012 em 23:18
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    Professor do Mackenzie, gostaria de convida-lo a vivenciar alguma experiência em grupos minóricos, que tal abdicar do salário, e ir viver em alguma comunidade carente, ver todos os seus direitos básicos serem cerceados, alguns como o direito a um trabalho digno no caso dos negros,direito de iguakdade de remuneração no caso das mulheres, direito de ir e vir no caso de deficientes físicos, ou talvez do direito a vida no caso de algumas travestis brutalmente assassinadas, é meu caro, as vezes sair da zona de conforto é realmente desconfortante, e sua alteridade é falha, então lhe resta só indignação diante do estado obrigando a sociedade a garantir direitos das minorias, pois o meio social os ignora.

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  • 17 de janeiro de 2012 em 07:12
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    Data máxima vênia ao Ilustríssimo professor Ives Gandra, mas não deve aqui prosperar seu pensamento por razões bastante lógicas e fundamentadas na declaração universal dos direitos humanos e consagradas na Constituição Cidadã de 1988 e pela persecução desses grupos minoritários ao direito a igualdade, inclusão social e reconhecimento através das políticas públicas realizadas pelo Estado.
    Nesse sentido venho discordar dessa sua visão crítica no seu artigo intitulado: Sou Branco, honesto, contribuinte, eleitor, hetero… Para quê? No qual ele sente-se discriminado por ser comum e branco esse é o sentimento que assola boa parte da população que se enquadra nesse grupo social, inclusive eu.
    Uma rápida leitura nos faz concordar com a opinião do articulista, mas fazendo uma leitura mais profunda do assunto sob um aspecto social, histórico e de conquistas de direitos, nos faz discordar e levar em outra corrente de pensamento: A dos menos favorecidos ou denominados grupo de minorias ou ainda excluídos, no qual se encaixa os grupos citados anteriormente.
    Pra defender o meu ponto de vista crítico sobre o tema vou basear-me na constituição cidadã de 1988, na declaração universal dos direitos humanos, bem como nas épocas passadas como por exemplo: a escravidão no Brasil Colônia, a KU KLUX KAN nos EUA, a expulsão dos índios da terra no velho Oeste Americano e também no Brasil pelas expedições portuguesas, entre outras.
    O domínio da terra pelos homens brancos retirando os índios da sua própria terra quando tão somente os “homens brancos” reinavam num contexto histórico em que negros, índios e homossexuais, mulheres, idosos, crianças etc., viviam à margem da sociedade, não porque quisessem, mas por pura exclusão da elite governante em não oferecer políticas públicas de inclusão social e nem ao menos se interessar por essa classe, sendo total o desprezo exercido pela classe dominante.
    O tratado dos direitos humanos foi fundamental para a internacionalização dos direitos do homem influindo na nova era dos direitos, nesse processo histórico em busca da Paz, da igualdade, fraternidade e da democratização.
    Tudo isso foi um avanço pra humanidade, sobretudo para os grupos minoritários, e é bom aqui ressaltar minoritária não em quantidade, mas em direitos, pois hoje só para título de exemplo os negros que já são a maioria no Brasil, mas que ainda pertencem a uma classe minoritária.
    Vários Países foram signatários do tratado dos direitos humanos, dentre eles o Brasil que na fase da redemocratização adotou na sua carta magna importantes aspectos humanitários partindo do direito social e não mais individual como era antes, reconhecendo no homem o verdadeiro fim do direito, devolvendo a sua dignidade, a sua igualdade, a sua cidadania, o seu direito a propriedade e principalmente a liberdade.
    Com essas políticas afirmativas, recriminados pelos intelectualizados, o Estado está buscando equilibrar as diferenças e compensar os erros cometidos em outrora, tratando os iguais como iguais e os desiguais na medida de suas desigualdades, caso contrário jogaremos todas essas conquista históricas desse povo no lixo e voltaremos aos tempos da barbárie, da escravidão, do preconceito e da intolerância em pleno século XXI e ficaremos assim com impressão de que o “cidadão comum e branco” é agressivamente discriminador, antijurídico, intolerante, limitador, egoísta, desigual e de raça ariana.
    Se assim o for de que me adianta ser Branco, honesto, contribuinte, eleitor, hetero… Para quê?

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    • 17 de janeiro de 2012 em 11:26
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      Harlan, embora discorde de vc, fiquei arrepiada ao ler tua bonita exposição visto q/ foi respeitosa, c/ argumentos históricos e alinhada.
      Discordo de vc pq acredito q/ o artigo critica o crescente desejo \”de alguns\” q/ se consideram minoria, em CRIMINALIZAR certas condutas.
      Bacana teu texto, pois vc, mesmo discordando ,apresenta-se c/ o respeito ao autor q/ antes de tudo é uma pessoa ,além disso é um idoso, não cito nem por ele ser um jurista respeitadíssimo no Brasil e no exterior.Merece respeito pq ele,antes de tudo, é uma pessoa e se atenua por ser um idoso.

      Harlan, tbm tem muitos autores famosíssimos e de grande credibilidade, q/ tem obras q/eu não comungo, tem uns inclusive q/ me irritam mas procuro sempre respeitá-los, manter a linha p/ poder haver debate exposição saudável e promissora,útil.

      Caro Harlan, não é pq vc discorda de algo q/ apoio, não será por causa disso q/ direi q/ vc é isso ou aquilo de ruim, q/ não presta. De jeito nenhum!Acredito q/ a recíproca será verdadeira de sua parte, como qualquer pessoa sensata e q/ tem uma boa educação.
      Ab.

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  • 16 de janeiro de 2012 em 16:35
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    Tbm ja fui vítima de preconceito e nem por isso me deprimi e nem fiquei me remoendo. RÁ ! Imagina …! tá p/ nascer o ou a …! Dói sim ser vítima de preconceito! Dói pq preconceito é uma forma de marginalizar alguém, É MALTRATAR. Normalmente não maltratamos ninguém logo tbm não queremos ser maltratados. Morei na capital paulista por alguns anos e lá me perguntavam da onde eu era, respondia q/ era do PARÁ, então diziam \”ah Belém-PA!\”; eu corrigia-os e dizia q/ era do interior do PARÁ, Santarém-PA. Tinha gente q/ pensava q/ eu era carioca não sei pq. Quando eu dizia q/ era do PARÁ uns (as) imbecis diziam logo \” …ah por isso q/ vc tem o olho puxado!\”. Falavam num tom venenozo sarcastico! Amo minhas raízes sem modéstia so não tolero gente querendo se exibir me fazendo de palhaça . Respondia no mesmo tom de brincadeira: \”puxadinho de verdade é o teu bumbum\”. Coisa chata!
    Quando passei na prova da OAB lá foi uma afronta p/ umas recalcadas , elas diziam \”Nooossa vc lá do Pará conseguiu passar?\” Eu as corrigia: sou de lá e não sou da capital, sou de Santarém, interior e não tem mistério p/ passar é so levar os estudos a sério, deixar de farra. ORA ORA…Por ser do PARÁ por que eu não teria capacidade de passar lá?! POR QUE?!

    PS:Naquele tempo não tinha os cursos de especialização em Santarém-PA. Atualmente temos quase tudo aqui, é so estudar p/ o q/ quer. A tendência é melhorar CADA VEZ MAIS p/ nós,do Direito.

    Preconceito sempre existiu e vai continuar existindo.A melhor coisa a solução é conhecermos nossos direitos.

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  • 16 de janeiro de 2012 em 12:03
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    Meus irmãos, num período não tão longo, tenho quase certeza que a espécie humana HOMEM, terá vergonha de ser MACHO, de tantas subespécies que aparecem por aí requerendo \’espaço\’ na sociedade e se dizendo \’discriminadas\’.
    êta sociedade que desce, de ladeira abaixo, para o vulgarismo e imoralismo.

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  • 16 de janeiro de 2012 em 11:09
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    O Presidente dos EUA é um negro!É lindo presenciar estigmas obsoletos e inúteis serem quebrados, vencidos!!!!
    Preconceito, qualquer forma de racismo ,enfim mania de querer ser melhor do q/ os outros MANIA DE QUERER HUMILHAR OS OUTROS , É ATO TÍPICO DE IMBECIS.
    As \”minorias\” q/ sentem ou acham lesionadas devem ser respeitadas e TEM TODO A LIBERDADE de procurar seus direito . Cada pessoa pode viver como quiser desde q/ não seja ilegal e não fira nem cause danos a direitos de terceiros.

    O autor do artigo é divino!

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  • 16 de janeiro de 2012 em 09:31
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    Bem, Não esqueçamos que os Brancos sempre destruiram a nação, e a agora esse velhinho vem dizer que os brancos brasileiros são discriminados? Por Favor, não brinque com nossas inteligências, os brancos tentam se perpetuar no poder e ninguém quer ver. Odioso artigo. Aposto após essa execravel matéria vão querer formar um movimento White Power Tupiniquim

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    • 16 de janeiro de 2012 em 14:59
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      Você já começou descriminando quando você disse esse velhinho. Não sou branco sou pardo mas sinto na mesma situação \”DISCRIMINADO\”

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    • 31 de maio de 2012 em 21:47
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      A verdade e que preconceito existe de varias maneiras.de branco contra negros.de negros contra brancos,existe contra gordos,magros,feios e etc.acredito ke os direitos devem ser para todos,principalmente para os necessitados,mas incluindo ai brancos,negros,gordos,magros..mts aki disseram que nao foram os brancos escravos,ai ke se engana,ja foi provado ke existiu sim brancos que eram capturados.por negros e mulçumanos para realizarem trabalho forçados, e a maioria das mulheres serviam para serem amantes de sultoes,e de lideres mulçumanos!eram tratados como os negros eram.a gente ve negros sendo agredidos,homossexuais tambem.mas podem ter certeza que mts pessoas brancas sao agredidas tambem basta lerem jornal.se informar,aki no brasil acontece mas e bem menos do ke nos eua,ou niguem nunka viu,sobre as 3 crianças brancas assacinadas por 15 negros nos eua?ou ninguem viu um jovem branco ser agredido por 7 negros nos eua tbm?ah e claro ninguem viu tambem a francesa loira apanhando de um africano pq ela nao kiz passar seu numero de cel?claro ke nao neh?a midia hipocrita esconde. e o mundo do \’\’politicamente correto\’\’so nao ve, e nao sabe de td isso pq nao kerem ver,ou nao se interessam,negro e tao capaz como qualker um,e so se esforçar,conheço negros bem de vida e sao meus amigos…assim como tenho amigos homossexuais ke trabalham e e sao dignos,nao e pq e homossexual q tem q se tornar,mendingo,se prostituir nada a ver,tds sao capazes mas mts nao kerem nem tentar ter uma vida melhor..cotas?devia ser para pobres..eu sou pobre e loira,prestei um concurso q tinha 45 vagas apenas,passei em 43,raspando mas passei,mas cai pra 46 pq passaram 2 afro descendentes na minha frente pq?eu sou branca mas tbm sou afro descendente..mts no brasil e tbm.afinal o pais e td misturado..minha tataravo e negra,entao a a vo dela fo escrava?entao eu apesar de ser loira com cabelos lisos nao mereço ter a cota tbm?o justo era eu entrar nesse curso pq estudei p isso..passei no numero de vagas concorri com 500 pessoas e nunka estudei em escola particular..e outra coisa tem mt negros q sao racistas sim!tenho um amigo q sempre me disse ke nao gostava de brancos ate me conhecer pq sera?segundo ele nunka nem um branco lhe fez mau..mas eu como sou mt extrovertida e simpatika na visao dele.hj ele acha os brancos ate legais..\’\’ate\’\’..nenhum escravo ta vivo hj,nenhum homen branco q escravizou eles estao vivos!pq nos q nao temos nada a ver com isso paga por isso?nao fui eu ke mautratei e tive escravos em minha fazenda..meu isso e mt loko,a gente tem q lutar,trabalhar ser honesto e assim ser respeitado,cor nao diz nada e cd um tem seu espaço..lute por ele mostre ah ke vc veio!carater nao tem cor,esforço nao tem cor nem sexo,determinaçao nao tem cor..ninguem e mais vitima ,os brancos dakela epoka sim,mas estao mortos ah muitos tempos!sabem de uma coisa agora ke ja sei ke mts brancos tbm foram escravos nao vou ter raiva dos negros afinal eles sao inocentes..nenhum deles escravizaram meus antepassados,passado e passado,e kem vive de passado e museu!ah nao sou preconceituoza nem nazista,minha melhor amiga e negra e baiana, e eu a amo,enfim reflitam gente e tenham mais amor no coraçao,,abraços…

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  • 15 de janeiro de 2012 em 18:48
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    Parabéns pala matéria,foi excelente.

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  • 14 de janeiro de 2012 em 23:17
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    Verdade!
    Este homem ,quando Deus o fez, infelizmente \”jogou a forma fora\”.
    Jurista super-renomado e q/ser humano!

    Atualmente além dos reclames dos menos favorecidos, ainda passamos (no mínimo) por idiotas se fizermos tudo corretamente, conforme a lei, a moral , bons costumes.
    Personalidade, caráter é fundamental.

    Sempre reforço aos meus sobrinhos e afilhados p/ não terem medo nem tão pouco vergonha de serem educados, cristãos praticantes frequentarem a missa e cantarem os hinos, de colocar em prática a educação recebida como exemplo ceder lugar a uma dama, a um idoso a uma gestante.
    Cafona brega é ser desocupado, inutil, maleducado ou agir feito um equino selvagem!

    Resposta

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