Cheia dos rios Tapajós e Amazonas preocupa população

Devido às últimas chuvas fortes que caem sobre a região, a Defesa Civil tem se movimentado para fazer o possível para que o desfecho não seja o mesmo da enchente de 2009. Pré-avisadas, as autoridades já buscam soluções para essa problemática.

Eliene Amaral, chefe da Defesa Civil em Santarém, relata que ‘não são só as chuvas que trazem essa destruição, mas também as cabeceiras dos rios que sofrem com o fenômeno das terras caídas. Tudo isso soma e resulta em grandes enchentes’.

A CDP (Capitania dos Portos) de Santarém é a responsável por medir o nível das águas do rio Tapajós duas vezes ao dia e encaminhar os dados a Defesa Civil de Santarém e a 4ª REDEC (Regional Estadual da Defesa Civil). ‘Estamos muito preocupados, todos os dias é feito essa medição para comparar os números que temos. Nós somos o órgão que está à frente de tudo, mas nossos parceiros têm colaborado muito’, relatou Eliene.

A Defesa Civil de Santarém, através de um curso de capacitação de agentes, montou uma equipe maior e teve a chegada de mais dois parceiros entre os muitos que trabalham juntos, que são o 8º BEC e a Polícia Rodoviária Federal.

Os empresários que possuem lojas na Avenida Tapajós, preocupados com a enchente dos rios Amazonas e Tapajós, já estão se mobilizando e preparam passarelas para serem instaladas ao longo da Avenida, que fica totalmente submersa nesta época do ano, quando as águas do rio Tapajós invadem a Avenida que tem o mesmo nome e suas transversais.

Fonte: RG 15/O Impacto e Fernanda Rabelo