Setor moveleiro vai aquecer produção com criação de um pólo industrial
O momento é de euforia para a Associação dos moveleiros de Santarém. Há a expectativa de que o pólo Moveleiro deve sair do papel e começar a funcionar no segundo semestre do ano que vem. O Município já se manifestou em dar aporte à área que já existe e que pertence à ASSOMÓVEIS. O Estado vai financiar a estrutura do pólo. Um exemplo indicado como positivo, funciona em Paragominas, que servirá de modelo para o empreendimento.
O trabalho inicial é fazer as parcerias, e ao mesmo tempo, qualificar os profissionais do setor na área da gestão, designer e segurança no trabalho. Atualmente já existem 15 empresas devidamente legalizadas em condições de produzir produtos de qualidade.
O pólo vai gerar mais de 280 empregos diretos, mais, sem contar com as vagas de trabalhadores que já atuam nas empresas legalizadas.
Os móveis serão feitos em madeira maciça e em placas MDF (medium density fiberboard). É uma chapa de fibra de madeira comprimida de alta resistência.
A garantia do fornecimento da matéria prima vem do IDEFLOR (Instituto de Desenvolvimento Florestal), que é quem dá autorização de exploração para as indústrias madeireiras do Estado. O instituto vai autorizar os empreendedores a usarem as “aparas” e resíduos de madeira. O sub-produto, ao invés de ser descartado, pode produzir valor agregado, e ajudar a fomentar a economia local.
Para o presidente da Associação dos Moveleiros (Assomóveis), Carlos Magno, a loja na avenida Sérgio Henn – 580 B, que funciona como incubadora, está disponível para quem estiver interessado em participar do projeto. As reuniões acontecem todas as segundas-feiras. Nesses encontros são avaliados os gargalos enfrentados pelo setor. Magno admite que o setor precisa se adequar, e as empresas legalizadas que estiverem interessadas em se adequar às normas da Assomóveis, podem fazer procuração.
Uma pesquisa sobre a demanda de móveis, encomendada pela associação, revelou que só em Santarém há registro de movimentação de compra de móveis modulares ao mês em média de R$ 1.500.00,00 (Hum milhão e quinhentos mil). “Atualmente nós não produzimos nem 10% disso, portanto, mercado garantido existe” admite Carlos Magno.
O pólo moveleiro vai acabar com o problema da madeira verde que deforma os móveis e causa transtornos a quem fabrica e a quem vende. Haverá estufas que permitirão o uso da madeira seca, que terá um efeito positivo na qualidade dos móveis agregando ainda mais o valor à produção.
Fonte: RG 15/O Impacto
Kkkkk cade Esse tal polo moveleiro?
parabens a Assomóveis,conte conosco para ajudar a concretizar o polo moveleiro pois,precisamos gerar emprego e renda para quem aqui vive.Deixar de comprar de outros estados,vamos produzir preço e qualidade.
Com o apoio do governo e politicas publicas,temos certeza que,deixaremos de gerar emprego em outros estados.Valorizando nosso profissional e a Industria Paraense de moveis.
Atenciosamente
Neudo Tavares
Presidente do SINDMOVEIS