Analfabeto estaria recebendo R$ 36 mil e não sabia
“Como é que o senhor quer se aposentar se o senhor ganha R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais)’’. Esta frase teria sido dita por uma funcionária da Agência do INSS de Santarém, ao senhor Hilário José Magalhães, de 65 anos, analfabeto, morador do bairro Terra Amarela, na cidade de Monte Alegre. Seu Hilário, um senhor simples e com aparência frágil, conseguiu a atenção da imprensa de Monte Alegre, ao fazer uma denúncia pouco comum. Ele disse que veio até a Agência da Previdência em Santarém tentar uma aposentadoria, pois já tem 65 anos completos. Sua maior surpresa teria sido quando foi ao apresentar a sua documentação, de que ele não tinha direito à aposentadoria por que era funcionário da Prefeitura de Monte Alegre ganhando R$ 12.000,00 (doze mil reais) e mais R$ 24.000,00 (vinte e quatro mil reais) do Instituto Ophir Loyola, com sede na capital Belém.
Este seria mais um caso de alguém que poderia ter sido vítima, ou laranja termo muito usado em fraudes previdenciárias, coisa que não é incomum, Brasil afora. O caso foi parar no Conselho de Ética de Monte Alegre, e confirmado pelo vice-presidente da entidade Manoel Teixeira. Seu Hilário, segundo o que foi apurado pela reportagem, levou consigo todos os documentos comprobatórios, para confirmar a sua fala.
A notícia seria perfeita para estarrecer a população de uma cidade de médio porte, como Monte Alegre, e até pela Mídia Nacional, pois as fraudes envolvendo “laranjas” não costumam ser da ordem de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais) ao mês.
Seu Hilário pode estar mentindo?
A reportagem procurou a Gerente da Previdência Social de Santarém, Rosimari Lima de Andrade e pegou um susto ao tomar conhecimento da informação. Não menor foi outro susto que desta vez deu ao repórter, de ao fazer busca no sistema, contatar que seu Hilário José de Magalhães foi beneficiado com uma aposentadoria destinada a idosos carentes, no dia 12 de março, portanto, há 4 dias atrás. Os documentos exibidos não deixam dúvida. Não se trata de homônimo (pessoas com o mesmo nome).
Éle é o único nome de que consta nos arquivos da Previdência, residente em Monte Alegre. O endereço dele no bairro Terra Amarela, na Rua Santa cruz s/n, reforça os dados apurados pela imprensa de Monte Alegre.
A informação à qual O IMPACTO teve acesso levanta duas questões. Na primeira hipótese, Hilário estaria mentindo e pago por alguém para prejudicar a imagem de quem seria responsável pelos pretensos golpes. Pior que isso, seu Hilário teria sido inconseqüente?, ou a funcionária da Agência teria concluído a aposentadoria de seu Hilário sem levar em conta as restrições?
“Se ele veio aqui, a gente não tem conhecimento, mas ao pesquisar o sistema, nós verificamos que esse senhor, esse único de Monte Alegre que a gente localizou, não tem nenhum vínculo com o Ophir Loyola e nem com a Prefeitura de Monte Alegre. Do contrário, ele tem um benefício do idoso que ele agendou com a Previdência no dia 1º de março e que foi concedido no dia 12 de março. Então, essa notícia não procede”. A frase é da Gerente da Previdência local Rosimeri de Andrade. A reportagem insiste, o que ela acha que pode ter acontecido. A resposta é incisiva: “O que pode ter ocorrido é que ele deve ter apresentado o NIT (nº do PIS que é único), semelhante a outro NIT digitado errado. Se for trocado na hora da digitação, por exemplo, o 2 pelo 3, ele pode sair no nome de outra pessoa. Mas se isso aconteceu aqui no INSS, não é do meu conhecimento e nem das chefias deste órgão. Se for constatada a tentativa de fraude, com certeza a Polícia Federal vai tomar conta do caso”, finalizou Rosimeri de Andrade.
A informação ainda terá muitos desdobramentos. Mesmo que tenha havido erro na digitação, existiria em tese, alguém ganhando uma soma generosa ao mês de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais).
Outra informação apurada pelo sistema da Previdência é de que seu Hilário foi funcionário da Prefeitura até 2007, informação confirmada por uma fonte do Executivo de Monte Alegre.
O que podemos supor é que o prefeito Jardel Vasconcelos e sua esposa, deputada Josefina do Carmo, podem estar envolvidos nessa fraude, já que seu Hilário é funcionários da Prefeitura e do Instituto Ophyr Loyola, em Belém.
Fonte: RG 15/O Impacto
Casal perseguido! Faça me rir ..perseguido é o povo de Monte Alegre q vive sofrendo com o descaso desse gestor .Mais é ano de eleição o troco dele tá chegando..Adoro o jornal oimpacto pois vivemos numa democracia.
Essa deve ser puxa saco. So ela que nao ver o que o casal faz. Coitada
É INCLIVEL COMO ESSE CASAL É PERSEGUIDO, É MUITO FACIL CRITICA QUANDO NÃO SE SABE FAZER MELHOR.
Deputada o que a senhora vai dizer em casa, sou seu eleitor lebre desta frase: \”E AGORA JOSÉ + FA, PARA ONDE\”.
Eita será q os dois jj q se dizem espertos deixaram alguma pista,o MP e PF tem q investigar.
ACREDITO EU QUE AS PESSOAS QUE JÁ COMENTARAM NÃO LERAM A REPORTAGEM, OU NA PARTE DA GERENTE DO inss. ELA DIZ:
“Se ele veio aqui, a gente não tem conhecimento, mas ao pesquisar o sistema, nós verificamos que esse senhor, esse único de Monte Alegre que a gente localizou, não tem nenhum vínculo com o Ophir Loyola e nem com a Prefeitura de Monte Alegre. Do contrário, ele tem um benefício do idoso que ele agendou com a Previdência no dia 1º de março e que foi concedido no dia 12 de março. Então, essa notícia não procede”. A frase é da Gerente da Previdência local Rosimeri de Andrade. A reportagem insiste, o que ela acha que pode ter acontecido. A resposta é incisiva: “O que pode ter ocorrido é que ele deve ter apresentado o NIT (nº do PIS que é único), semelhante a outro NIT digitado errado. Se for trocado na hora da digitação, por exemplo, o 2 pelo 3, ele pode sair no nome de outra pessoa. Mas se isso aconteceu aqui no INSS, não é do meu conhecimento e nem das chefias deste órgão.
o Ministerio Publico deveria efetuar uma auditoria na Previdencia Social de Santarem pelo que tenho lido esta previdencia ta tdo tempo metida em escandalos. Garanto que as aposentadoria honestas que deveriam acontecer a gerencia tenta bloqueiar. Neste mato tem coelho.
No mínimo, muito estranho. Porém não difícil da Polícia Federal chegar até aos espertalhões, através de acurada investigação.
O MPE, vai ou nao, apurar essa fraude?
Eita o negocio é feio. O Ministerio Público deve se pronunciar a respeito da situação, assim não pode acontecer.Tá tudo avacalhado.