Empresários chineses se instalam em Santarém

Empresários chineses em visita a Santarém

Santarém já foi a segunda maior força no ranking paraense no desenvolvimento empresarial. Hoje, devido à falta de incentivo do governo do Estado perdeu o lugar e pode perder ainda mais com a instalação de chineses no comércio de Santarém, visto que a forma de trabalhar nem sempre atende as normas legais impostas pela legislação, as quais os empresários da região são submetidos. Com os lucros desses chineses em Santarem, o capital de giro que circula na cidade, vai para Sao Paulo. Eles vêm para ganhar e nao para investir.

Os produtos chineses nem sempre são legalizados e entram no País à margem da lei. Com a entrada desses chineses no comércio de Santarém, muitos empresários poderão fechar as portas, já que a causa principal dessa queda são os produtos piratas que os chineses jogam no comércio.

A agressividade e ousadia dos chineses em vender produtos piratas transformaram São Paulo na capital da sonegacao e da pirataria. A Receita Federal, Receita Estadual, Polícia Federal e os Ministerios Publicos devem fiscalizar os procedimentos legais desses empresários chineses em Santarem, para evitar que a população seja enganada ao adquirem produtos piratas.

Os empresários do ramo de Belém alegam que foi a entrada de produtos estrangeiros, vindos principalmente dos países asiáticos, particularmente os chineses, que infestaram Belém de produtos piratas. Muitos chineses já saíram de Belém após a fiscalização encontrar produtos piratas oriundos da China.

Ocorre que os produtos na China são fabricados por mão de obra quase escrava. Consta que o salário do trabalhador chinês é de cerca de 12 dólares mensais. Os produtos chegam ao Brasil sem controle, praticamente sem taxação, problema agravado há alguns anos, quando o ex-presidente Lula reconheceu a China como economia de mercado, o que prejudicou muito o lado brasileiro nas relações comerciais com o País asiático.

Dessa forma, eles quebraram a indústria de calçados, a indústria de brinquedos e estão quebrando a indústria têxtil brasileira. Como não poderia deixar de ser, Goiás, Estado forte nesse segmento, sentiu o prejuízo.

Os empresários de Goiás sentiram o impacto da invasão asiática. Desde o ano 2000, com a abertura do mercado de têxteis, a invasão de produtos asiáticos de maneira geral e da Índia, os empresários estão sofrendo por causa da falta de competitividade frente a esses produtos. Ocorreu a quebra do setor calçadista, quebra das camisarias. Uma camisa da China era vendida a 2 ou 3 reais. Para comparação, e ao se hospedar num hotel em São Paulo, pagava-se 3 ou 4 reais para passar uma camisa, aí você saía do hotel, ia na 25 de Março e comprava uma camisa da China por 3 reais.

Segundo um empresário de Santarém, o momento já é muito difícil para o setor confeccionista, principalmente os prestadores de serviços para os fabricantes de roupas e para aqueles que vendem miudezas em geral.

Os empresarios chineses que antes procuravam as capitais estão sofrendo com a fiscalização dos produtos piratas e estao partindo para o interior dos Estados. Em Belém foram expulsos e agora estão se alojando em Santarem, onde vão bagunçar com o comércio local.

O empresário que nao quer se identificar cobra dos governos Federal e Estadual uma ação. É importante que a presidente Dilma Rousseff e o governador Jatene, dêem uma atenção especial a esse problema. Os empresários de Santarem não podem ficar com essa concorrência desleal, eles tem responsabilidades trabalhistas e tributárias muito acima do que a China tem. A carga tributária do Brasil é muito alta maior e os empresários de Santarém, tem de preservar os empregos dos Santarenos.

Os chineses que estão implantando seus produtos pensam em oferecer os produtos aos camelôs, banquinhas e vendedores ambulantesm depois abandonam a Praça de Santarém e ficam apenas fornecendo os produtos diretamente aos camelôs.

Os chamados produtos “xing-ling” — forma pejorativa e bem-humorada com que os produtos chineses de baixa qualidade são chamados pela população serão vendidos em Santarém, segundo informações vão ser cópias baratas e mal-ajambradas. A China, definitivamente, elevou a capacidade de copiar a um estatuto superior, já que o Brasil é seu grande cliente. A entrada dos produtos “xing-ling” é basicamente pela Bolívia e passam “numa boa”. “Passam com nota fiscal, mas bem aquém do valor real da mercadoria, é subnotificada.

Se as autoridades não tomarem uma providência em relação ao controle desses produtos em Santarém, vários empresários vão quebrar, já que não vão ter condições de concorrer com produtos piratas.

Fonte: RG 15/O Impacto

7 comentários em “Empresários chineses se instalam em Santarém

  • 18 de abril de 2012 em 12:52
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    O negocio vai piorar mais ainda mais. Não sei se lembram quando o governador do Pará veio a Santarém trazido pelo governador do Mato Grosso. Observem na foto que este estava sempre postado à frente daquele e tinha chinês pelo meio. Na ocasião foi ventilada a proposta da construção, por parte dos empresários chineses, de uma ferrovia ligando o Mato Grosso ao Pará. Pode ser o começo de uma amazônia chinesa. Se essa proposta se concretizar, quem viver verá as placas das fazendas longo da ferrovia , denominadas dos seguintes nomes: Saindo de com o 1ª etação Cuiabing, passa por xinguiling, Iung kung, fug cug até a estação final que é Santaking. Aí já eramos.

    Cruz Silva.

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  • 21 de março de 2012 em 09:27
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    É o seboso falando do nogento, os empresários santarenos só querem ganhar e falam de assegurar o trabalhador esses caras de pau são muito é ruim pros funcionários, e deitam erolam emcima da receita federal muitos não pagam impostos e veem querer dá uma de santinho vão trabalhar seus ordinários principalmente essa corja de cearense nogenta aí do centro.

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    • 23 de março de 2012 em 08:03
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      Exploram os empregados com cargas horarias pesadas, não pagão horas extras, dão folga e assina a carteira profissional de forma forjada.

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  • 19 de março de 2012 em 21:52
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    Maioria do comercio santareno vende produtos pirateado ou sem nota fiscal, agora querem fiscalização para os outros. É mesmo que o sujo falar do mal lavado…..

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  • 19 de março de 2012 em 13:33
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    todos sabemos que os produtos chineses além de piratas , são de péssíma qualidade, esses pseudos empresários vem com essas bugingangas para quebrar o já combalido mercado local.
    essa gente só visa lucro e praticam o capitalismo parasitário.

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  • 19 de março de 2012 em 12:25
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    Fica uma dúvida……
    \”Os produtos chineses nem sempre são legalizados e entram no País à margem da lei. Com a entrada desses chineses no comércio de Santarém, muitos empresários poderão fechar as portas, já que a causa principal dessa queda são os produtos piratas que os chineses jogam no comércio.\” segundo a matéria.
    Por quê serão instalados então???? A turma que vende CD e DVD piratas sofrem perseguição todos os dias dos PM\’S….não quero defender ninguém, mas no Brasil, o DIREITO É PRA TODOS……

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  • 19 de março de 2012 em 11:03
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    Senhores(as) Autoridades
    Imponham respeito ao país e seus cidadãos fiscalizando e autuando os irresponsaveis que querem se perpetuar no poder atrave´z de ganhos ilicitos, como citado na reportagem acima. Vamos averiguar os interessados na manutenção desta anarquia e puní-los RIGOROSAMENTE.
    AUTORIDADES COMPETENTES, demonstrem sua competencia

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